Num Dia De primavera, durante uma excursão a pé nas montanhas, tive de voltar a um costume por mim um tanto negligenciado na época, qual seja, o de volver-me a Deus em busca de auxílio.
Cheguei à tardinha a uma área de acampamento, das minhas preferidas, junto a um lago nas montanhas. Após a montagem da barraca, decidi subir a um pico próximo para ver o panorama. Enquanto eu subia, por rochas e aclives nevados, uma leve brisa começou a soprar do desfiladeiro em baixo e com ela se formaram densas nuvens que, em pouco tempo, encobriram toda a montanha. Sem possibilidade de ver coisa alguma do panorama, decidi voltar ao acampamento, explorando um caminho diferente. Identifiquei um ponto de referência visível para me servir de orientação e comecei a investigar uma forma de voltar.
Eu já havia estado tantas vezes nessa região rochosa, que achava que nunca me perderia nesse lugar. Enquanto caminhava, fiquei realmente absorto nos detalhes da paisagem próxima, enfiando a cabeça entre as rochas para ver pequenas formações de musgos e líquens, ou descobrir uma flor precoce. Até colhi amostras de rochas e cristais.
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