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Um Dia, Meu chefe chamou-me...

Da edição de dezembro de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Um Dia, Meu chefe chamou-me a seu escritório e comunicou que a firma não podia mais manter-me empregada em tempo integral. Ele sugeriu que eu começasse a procurar outro emprego, mas que não precisava me preocupar ou precipitar.

Esse fato não me causou surpresa. Com efeito, vez por outra, eu já havia pesquisado os classificados de jornais e até mesmo enviado alguns currículos, pois os negócios da empresa em que trabalhava estavam em queda já fazia algum tempo. Mesmo assim, sentia-me perturbada diante da expectativa de procurar emprego, estando a economia em mau estado.

Naquele mesmo fim de semana, analisei os jornais, mandei vários currículos e comecei a marcar entrevistas em agências de empregos. Revelei a minha situação a amigos e contatos comerciais que presumivelmente poderiam me ajudar. Dei também meu currículo a uma amiga cujo negócio consistia em aconselhar candidatos a empregos e pedi que fizesse sugestões para torná-lo mais atraente.

No final da primeira semana, eu estava completamente desanimada, muito frustrada e preocupada. Em todos os lugares onde eu ia, recebia um retorno bastante negativo. As diferentes maneiras de como proceder pareciam insuperáveis. Finalmente, cheguei ao ponto que deveria ter sido o meu primeiro: comecei a orar para que pudesse compreender que Deus é meu verdadeiro empregador e que sempre estou a serviço de Suas obras; que eu nunca poderia estar desempregada, porque há oportunidades sem limites de expressar a Deus. No Evangelho de Mateus, Jesus nos diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (6:33).

Procurei na Bíblia e nas obras de Mary Baker Eddy referências à palavra caminho e encontrei trechos apropriados, tais como: “Tudo o que realmente existe é a Mente divina e sua idéia, e nessa Mente o ser inteiro se revela harmonioso e eterno. O caminho reto e estreito consiste em ver e reconhecer esse fato, em ceder a esse poder, e seguir as diretrizes da verdade” (Ciência e Saúde, p. 151); “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam” (Salmos 18:30); e “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30:21). Também cada linha do hino n° 64 do Hinário da Ciência Cristã deu-me inspiração significativa e direcionamento, e anulou os temores e limitações que estava sentindo.

Outras idéias proveitosas surgiram, tais como “Pois com amor criou” (do hino n° 51) e “É preciso que a paciência realize ‘sua obra perfeita’ ” (Ciência e Saúde, p. 454). Eu sabia que era a expressão do ser de Deus, que reflete inteligência divina, paciência e força. Estas representavam algumas das qualidades que Deus conferiu ao homem e que não podem ser enterradas, desperdiçadas, limitadas ou não aproveitadas em sua totalidade.

No domingo seguinte, após o culto, minha amiga devolveu o currículo com algumas sugestões muito adequadas no sentido de aprimorar seu formato e conteúdo. Na mesma tarde pesquisei novamente os anúncios de ofertas de empregos, mas encontrei apenas uma que era realmente interessante. Uma companhia estava procurando “uma pessoa para resolver problemas através de uma atitude positiva.” Era a pouca distância da minha casa e tudo a respeito desse emprego parecia ideal. O anúncio pedia não comparecer pessoalmente, mas solicitava aos candidatos que enviassem o currículo por facsímile ou pelo correio. Como morava tão perto, fiquei tentada a passar lá na manhã seguinte a caminho do trabalho. Por outro lado, eu sabia que devia obedecer aos desejos desse empregador.

Revisei meu currículo, aplicando as sugestões de minha amiga no sentido de incluir algo significativo que tivesse feito em meu atual emprego. A idéia que me veio foi mencionar que todos, do proprietário aos funcionários administrativos, costumavam procurar minha ajuda para os problemas profissionais e pessoais (eles me chamavam “Mamãe”). Normalmente seria ridículo mencionar isso num currículo, mas eu estava escutando tão atentamente as diretrizes de Deus, que não hesitei em fazê-lo. Na mesma tarde enviei o currículo por facsímile.

Na manhã seguinte me chamaram. Um dos proprietários contou-me que dois deles tinham analisado várias dúzias de currículos e ambos separaram o meu. Eu era a única candidata que desejavam entrevistar e pediram que eu passasse lá o quanto antes. Consegui apresentar-me naquele mesmo dia. Logo percebemos que nos daríamos bem e minha visita durou cerca de três horas. Eu soube que um deles escolheu meu currículo, em parte porque eu tinha incluído aquele destaque. Ele achava que precisavam de uma “mãe” na empresa. Ao chegar em casa, à noite, informei a meu marido que eu tinha um novo emprego e com o salário que eu tinha pretendido.

Acho que tenho sido muito útil a essa companhia e também tive a oportunidade de aprender coisas novas. Sinto-me como se tivesse encontrado uma nova família. Consegui até mesmo continuar a trabalhar meio período para o meu antigo empregador.

Como posso contar a vocês toda a amplitude de minha alegria? Deus deveras me mostrou Seu caminho, o único caminho certo para mim.


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