Quando Estava Na faculdade, comecei a deixar de freqüentar regularmente a igreja, apesar de ter crescido na Ciência Cristã. Eu não estava rejeitando conscientemente os ensinamentos que sabia serem verdadeiros e poderosos. Pode-se dizer que estava simplesmente sendo embalado pelas distrações do materialismo. Eu não conseguia, ou não queria, achar tempo para ir à igreja. Sempre havia uma desculpa — eu tinha me deitado muito tarde no sábado à noite, havia a apresentação de uma banda que eu não queria perder, tinha de estudar para uma prova, etc.
Então, certa tarde comecei a me sentir mal durante uma aula, e como meu estado parecia piorar rapidamente, peguei um ônibus de volta para meu apartamento. Eu estava com os sintomas de uma picada de inseto venenoso, ou provavelmente de um escorpião, o que depois foi confirmado. Era muito difícil orar. Mas eu sabia que a Ciência Cristã podia me ajudar e telefonei a um praticista, pedindo ajuda. Achei que eu já fizera o suficiente e fui dormir no sofá, quando o que deveria ter feito era orar.
Ao acordar, algumas horas mais tarde, meu estado físico era assustador: eu tinha grande dificuldade em respirar e meu corpo estava tão rígido que eu mal podia me mover. Naquele momento percebi a necessidade de estar desperto — desperto para o fato de minha verdadeira filiação espiritual com Deus. Na página 249 de Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy escreve: “O sono e a apatia são fases do sonho de que a vida, a substância e a inteligência são materiais.” Disso podia-se concluir que a morte, como faceta da existência material, é inevitável, se não fizermos esforços vigorosos para nos livrar da preguiça mental e da apatia que impedem a consciência humana de ver a natureza real e espiritual da criação. A Bíblia compara o sono à morte, em várias passagens. Antes de ressuscitar Lázaro, lemos no livro de João, Cristo Jesus disse: “Nosso amigo Lázaro adormeceu” (11:11). Em Lucas, Jesus disse de uma jovem que tinha morrido: “Ela não está morta, mas dorme.” Então, dirigindo-se à consciência dela, ele a curou, e ela obedeceu à sua ordem: “Menina, levanta-te” (8:54).
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