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Domínio — o grandioso propósito que Deus nos reservou

Da edição de junho de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?... Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste ... Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! (Salmos 8:3, 4, 6, 9)

Quase Dá Para ouvir as palavras de admiração do Salmista nos versículos acima, ao observar sua própria existência, tendo como pano de fundo os céus e o grande amor de Deus. “Que é o homem...?” Para ele, essas palavras inspiraram um enorme senso de propósito espiritual, o reconhecimento de que tudo aquilo que Deus tem reservado para cada um de nós é muito, muito bom. O grande propósito de Deus para cada um de nós inclui domínio!

À medida que nos aproximamos do fim do século vinte, em que tantas mudanças ocorrem tão rapidamente, é importante, mais do que nunca, compreender o conceito do domínio que o homem tem.

O que é domínio? Não é força física, dominação, controle autoritário sobre nosso próximo, nem tampouco desconsideração predatória para com o meio ambiente. É o poder divino que temos sobre as crenças mortais destrutivas, é o poder que o homem possui pelo fato de ter sido criado à semelhança de Deus. Pois em Gênesis lemos: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio ...” Gênesis 1:26.

Esse domínio é o poder sanador que provém de vermos o homem como Jesus o via, sob a luz espiritual. “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais” escreve Mary Baker Eddy. E continua: “Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo.” Ciência e Saúde, pp. 476–477.

A obra de cura de Jesus não era constituída de milagres sobrenaturais. Baseava-se, no entanto, numa lei divina demonstrável. Esse mesmo tipo de cura é possível nos dias atuais e está ocorrendo. A imagem do homem, em essência físico e mortal, sujeito ao pecado e à doença, está sendo questionada por muitas pessoas. No entanto, em vez de ser um exercício humano de domínio da mente sobre a matéria, essa é uma forma fundamentalmente diferente de se perceber a criação. Nela a criação é reconhecida como totalmente espiritual, não material; governada pela lei divina da harmonia, não pela lei física. Exige que de fato nos amemos uns aos outros, um amor profundo, e acima de tudo, que reconheçamos e amemos nosso verdadeiro ser.

Algum tempo atrás notei que várias verrugas haviam-me aparecido na planta do pé, causando desconforto quando eu andava. A Bíblia deixa claro que a vontade de Deus para com o homem é sempre a bênção, sempre o bem. As palavras que o Salmista inequivocamente afirmou, ao referir-se ao domínio do homem, dizendo “sob seus pés tudo lhe puseste,” não poderiam ser interpretadas de forma errônea, para significar que Deus poderia ter criado as verrugas! Deus, o bem, nunca causa a doença, sob forma alguma. Ao contrário, senti que esse versículo referia-se à minha situação com ironia, mostrando-me quão absurdo era acreditar que qualquer coisa desagradável ou perniciosa pudesse fazer parte da imagem e semelhança de Deus. Nenhuma imagem de doença poderia tentar impor um argumento legítimo contra a perfeição absoluta do verdadeiro ser do homem. Certamente as verrugas não tinham esse poder!

Orei vários dias para compreender melhor o domínio que Deus me havia concedido. Certo dia deparei-me com um cartaz com uma foto de belos narcisos. Eles haviam crescido numa fenda do asfalto que parecia haver sido provocada unicamente pela força dos bulbos, que brotaram com muita intensidade. Uma frase no cartaz dizia: “Nada pode impedir o propósito que Deus lhe reservou.” Sorri diante do cartaz. Ali mesmo, percebi com nitidez que todos os argumentos que o mundo tenta apresentar, todas as asseverações dos sentidos físicos, não têm o poder de impedir o plano de perfeição que Deus estabeleceu para cada um de nós. Não podem subverter o domínio do Espírito sobre a doença e a discórdia. Não nos podem deter, diminuir o ritmo de nosso progresso, ou atrapalhar-nos quando reconhecemos que a liberdade é o propósito de Deus para nós. Os argumentos da doença não são mais convincentes do que os argumentos do pecado, para nos fazer acreditar que o homem é menos do que o reflexo de Deus, íntegro e totalmente bom. Compreendi que eu estava incluída nesses fatos espirituais e alguns dias mais tarde, ao calçar as meias, notei que as verrugas haviam desaparecido completamente.

O domínio nos pertence, agora mesmo. Como o Salmista podemos, de fato, começar a perceber o incrível senso de propósito espiritual, ao reivindicarmos o domínio que Deus nos deu sobre o pecado, a doença e a morte.

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