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Palavras e a Palavra

Dezembro de 1997

Da edição de dezembro de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


"O conhecimento dos textos originais e a disposição de abandonar as crenças humanas (estabelecidas por hierarquias e instigadas às vezes pelas piores paixões dos homens), abrem o caminho para que a Ciência Cristã seja compreendida, e fazem da Bíblia o mapa náutico da vida, no qual estão assinaladas as bóias e as correntes curativas da Verdade. " (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 24.)

No espírito dessas palavras de Mary Baker Eddy, oferecemos as seguintes anotações relativas às Lições Bíblicas deste mês, publicadas no Livrete Trimestral da Ciência Cristã para o período de outubro, novembro e dezembro.

7 de dezembro

DEUS, A CAUSA ÚNICA E O ÚNICO CRIADOR

Enviou ele mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio Eufrates, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito, cobre a face da terra e está morando defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. (Números 22:5, 6)

O povo de Israel, que fugira do Egito, estava agora prestes a entrar na terra de Canaã, após quarenta anos no deserto. O rei de Moabe, Balaque, vira que nenhum povo conseguira deter o avanço deles e estava com medo. Percebendo que ele também não conseguiria derrotá-los pelas armas, procurou vencê-los por meio do ocultismo. Mandou chamar a Balaão, que morava perto do rio Eufrates, isto é, era caldeu, povo conhecido por suas magias e encantamentos. Embora praticasse a magia, a ponto de ser conhecido até em terras distantes como Moabe, não é de se excluir que Balaão conhecesse o Deus de Abraão, como mostra a narrativa bíblica, pois era da mesma região de onde Abraão saíra originalmente.

Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. (Hebreus 4:9)

A palavra "repouso", no original, refere-se ao repouso sabático, como o de Deus depois de ter criado tudo e ter visto que era muito bom.

14 de dezembro

DEUS, O PRESERVADOR DO HOMEM

Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. (Salmos 139:8)

A palavra hebraica traduzida como "profundo abismo" era usada para identificar o "mundo dos mortos", o "mundo subterrâneo".

Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti. (Isaías 12:6)

O monte Sião é uma das colinas sobre as quais foi edificada Jerusalém. Sobre esse monte, Davi colocou a arca com as tábuas da lei e, a partir daí, Sião passou a simbolizar a força e a glória de Israel, embora a arca sagrada tenha sido depois transferida para o Templo.

O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. (Salmos 121:5)

Comparando o Senhor à sombra, o Salmista está dizendo que o homem não pode se separar de Deus, como não pode se separar de sua sombra. A sombra é também um símbolo de abrigo e proteção.

21 de dezembro

É O UNIVERSO, INCLUSIVE O HOMEM, EVOLUIDO PELA FORÇA ATÔMICA?

Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta; e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto. (Isaías 55:13)

O espinheiro e a sarça pertencem ao mesmo grupo de plantas, arbustos característicos das regiôes desérticas, com o caule lenhoso e muitos espinhos. O cipreste e a murta são plantas verdes, de regiões bem irrigadas. Dizer que em lugar daquelas crescerão estas, equivale a dizer que o deserto se transformará em terreno fértil.

.. . compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. (Mateus 14:22)

Esse fato se deu logo após a multiplicação dos pães e dos peixes. As multidões, ao verem esse poder de Jesus, quiseram proclamá-lo rei (João 6:15). Jesus estava justamente se esquivando disso e "despedindo" as multidões e, por esse motivo, "compeliu" os discípulos a ir embora pois, provavelmente, eles eram favoráveis à sugestão do povo.

28 de dezembro

A CIÊNCIA CRISTÃ

O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. (Isaías 9:2)

Em teoria, o profeta estava prevendo um acontecimento no futuro, mas usa o tempo passado, como a indicar que a profecia já havia se cumprido. Esse mesmo estilo é usado com freqüência nos escritos proféticos.

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar a ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus. (Isaías 61:1, 2)

O comentarista faz notar que o profeta aqui coloca em contraste a longa duração do favor de Deus, "o ano aceitável do Senhor", com a rapidez de Sua luta contra o mal, "o dia da vingança do nosso Deus".

Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. (Mateus 2: 1)

Os "magos" eram os membros de uma casta sacerdotal da região da Média e Pérsia e não há nenhuma indicação, na Bíblia, de que eles fossem reis, muito embora essa casta tivesse bastante influência política. Não surpreende que compartilhassem com os judeus da expectativa pelo Messias, pois havia sinagogas em praticamente todas as cidades do Oriente Médio, fazendo com que as profecias do Antigo Testamento fossem bastante divulgadas.

Bibliografia:
Dicionários do Strong's Exhaustive Concordance of the Bible;
The One Volume Bible Commentary de J. R. Dummelow;
The Interpreter's One Volume Commentary of the Bible de Charles M. Laymon;
Estudo Perspicaz das Escrituras, Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados;
The New Westminster Dictionary of the Bible.

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