Sou Cientista Cristã há muitos anos, mas ainda não havia feito o Curso Primário de Ciência Cristã. Quando chegou a hora, pedi minha admissão ao curso e preparei-me conscienciosamente. As aulas seriam em pleno verão, e, para poder estar presente, eu teria de viajar mais de mil quilômetros desde o lugar onde eu estava passando o verão com a família.
Poucos dias antes da viagem, caí de mau jeito e fraturei um braço. Minha família exigiu que o braço fosse engessado e a previsão era de que teria de manter o gesso por um mês. Enquanto isso, porém, eu havia prontamente negado que no reino do Amor divino houvesse acidentes que pudessem perturbar ou anular a harmonia do homem como filho de Deus, criado à Sua imagem e semelhança. Veio-me logo à mente o versículo do Gênesis: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (1:31). Pensei: "Nessa imensa bondade que enche o universo, não pode existir nem um átomo de mal." Lembrei-me também daquilo que a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: "Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal. .. Sob a Providência divina não pode haver acidentes, porquanto na perfeição não há lugar para a imperfeição" (p. 424).
A dor no braço passou logo, mas o medo ficou. Eu pensava: "Como vou poder fazer uma viagem tão comprida com o braço engessado? Como vou aparecer na aula nestas condições?" Com essas dúvidas e temores, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã, dizendo que talvez devesse adiar para o ano seguinte a minha participação no Curso Primário. Do outro lado do fio, uma voz doce e firme me disse: "Não, esta é somente uma tentação para interromper seu progresso; não deixe que isso aconteça. Você foi escolhida para a classe deste ano, a professora a está esperando, tudo irá bem.
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