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Certa Noite, Há aproximadamente...

Da edição de março de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa Noite, Há aproximadamente um ano, despertei bastante doente e com muita náusea. Pela manhã, liguei para minha mãe que, muito prestativa, logo veio para cuidar de minha filha.

Permaneci acamada o dia todo e aproveitei para orar, resistindo à tentação de procurar saber por que estava acontecendo aquilo. Com persistência, procurei entender que Deus governa a consciência. O homem é o reflexo de Deus e é governado inteiramente por Suas leis.

Eu me lembro de ter pensado: "Nunca mais vou comer!" Isso alertou-me para o fato de eu estar temendo a comida, como se fosse uma causa, e rememorei várias declarações do livro Ciência e Saúde que me ajudaram a vencer a crença de que a comida possa causar dano. Ciência e Saúde diz: "O fato é que o alimento não afeta a Vida absoluta do homem, e isso se torna evidente por si mesmo quando ficamos sabendo que Deus é nossa Vida" (p. 388). Deus é a única Vida e a única causa e, por isso, a matéria não pode causar algo, ou ser algo, e não pode haver efeitos maléficos causados por comida, vírus ou qualquer outra forma de matéria.

Minha mãe também leu-me a Lição Bíblica (que se encontra no Livrete Trimestral da Ciência Cristã). As idéias transmitidas, como a gratidão pelos cuidados prestados por minha mãe, que realmente foram um símbolo do Amor divino sempre presente a atender minhas necessidades, ajudaram-me a que eu deixasse de me identificar com a condição apresentada pelo corpo.

Ao entardecer, eu ainda me sentia tão mal que providenciei um substituto para dar aula em minha classe da Escola Dominical, no dia seguinte. No meio da noite, contudo, acordei completamente curada. Restabelecida, revigorada e livre, saí da cama e andei pela casa por algum tempo, só para apreciar essa libertação e dar graças a Deus. Pela manhã, levantei-me totalmente em forma para ensinar na Escola Dominical.

Outra cura, obtida há alguns anos, deu-se depois de uma aula de equitação, durante uma tarde de verão muito quente e úmida. A aula havia exigido muito de mim, pois eu estava começando a aprender a saltar e estivera treinando para uma primeira apresentação. Ao descer do cavalo, senti tontura e fraqueza e vontade de me deitar. Não era possível fazer isso, visto que não havia ninguém para tomar conta do cavalo. Ao rememorar esse episódio, percebo que cuidar de outros é expressar a Deus, o Amor, e isso jamais poderia resultar em penalidade ou sofrimento, mas somente em benefícios: harmonia, força, alegria.

Parecia que eu estava sendo forçada a apoiar-me tão somente em Deus, o Princípio divino, e a compenetrar-me do fato de que os cuidados de Deus não necessitavam de uma providência intermediária nem de ajuda temporária para serem percebidos, mas sim eram imediatos e estavam disponíveis ali mesmo. Comecei a focalizar em pensamento a primeira linha da "exposição científica do ser", que se encontra em Ciência e Saúde. Eu sabia o trecho todo de cor, desde meus tempos de Escola Dominical, mas, naquele momento, não conseguia me lembrar da segunda frase. Então, repeti a primeira linha de novo: "Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria" (p. 468). A segunda frase veio-me à mente, mas aí não me lembrava da terceira. Voltei ao começo e, assim, fui fazendo até conseguir repeti-la em sua totalidade, prestando atenção e permitindo que o espírito de cada frase guiasse o meu pensamento. Ao completar a última linha, toda sensação de mal-estar desapareceu. Nunca mais me senti mal durante as inúmeras aulas que tive a seguir, naqueles dias de verão.

Sou sinceramente grata por ser estudante da Ciência Cristã e pelo trabalho cheio de amor por parte de todos os que "honestamente procuram a Verdade" (Ibidem, p. xii).



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