Quando Eu Era pequeno, nós, as crianças, costumávamos preparar um "ninho" sobre a mesa, na véspera de Páscoa, pois nos diziam que um coelhinho viria enchêlo de guloseimas durante a noite. Chegou, porém, o momento de eu desconfiar dessa história. Resolvi tirar o assunto a limpo e me escondi na sala, onde eu havia preparado o ninho. Algum tempo depois, entrou minha mãe e começou a nele colocar os doces que ela mesma havia preparado e guardado até aquela hora. Cansado de ficar numa mesma posição, eu tentei me acomodar melhor e fiz um ruído que chamou a atenção do "coelhinho". Tive de sair do meu esconderijo e me senti envergonhado.
Esse incidente vem-me à mente sempre que penso na Páscoa. Como celebramos esse importante evento cristão? Será que nos restringimos aos meros aspectos de aparência, em vez de pensarmos no seu significado espiritual? Em certo sentido, será que somos como crianças, pensando apenas no "coelhinho" e nas guloseimas, isto é, no material e passageiro?
Precisamos crescer em nosso entendimento dos valores cristãos que, em si, são perenes. Nosso Mestre, Cristo Jesus, com sua pregação e exemplo, legou-nos um importante conhecimento acerca de Deus como Pai de todos, como Espírito onipotente, como Mente que tudo sabe e como Amor que supre e protege Seus filhos. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã,
Christian Science (kris'tiann sai'ennss) diz em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: "Jesus de Nazaré ensinou e demonstrou a união do homem com o Pai, e por isso lhe devemos homenagem eterna."Ciência e Saúde, p. 18.
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