Quando Ficou Sabendo que eu era casada, uma conhecida minha, que era divorciada, disse-me recentement: "Eu não tenho mais o problema de ter de agradar a alguém; só preciso agradar a Deus." Outro comentário, que minha filha ouviu, foi o de que, em breve, devido à crescente liberdade nos estilos de vida, a instituição chamada casamento já não será mais necessária. Esses comentários fizeram com que eu pensasse mais profundamente a respeito do casamento e sobre a base em que ele está estabelecido. Pareceu-me da maior importância proteger a verdadeira essência do casamento: o amor desprendido, oriundo de Deus, que é o fundamento de um casamento sólido.
O casamento e a família são instituições que favorecem o crescimento espiritual. Eles são campos de prova onde abandonamos o amor egoísta e descobrimos o amor abnegado que faz parte da verdadeira natureza espiritual de cada um. Essa espécie de abnegação, que por certo também pode ser aprendida fora do casamento, abençoa a todos.
Na epístola aos romanos, Paulo escreve: "A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei." Romanos 13:8. Cumprimos essa lei do amor quando constantemente vemos os membros de nossa família como Cristo Jesus via o homem, em sua natureza completa e perfeita. Se nos deparamos com maus traços de caráter, é nosso dever não os fixarmos em nossos entes queridos, não permitir que permaneçam em nosso pensamento e não reagir a eles. Nossa tarefa é apreciar o homem real, feito à imagem e semelhança de Deus e que necessariamente inclui todas as qualidades divinas. A prática dessa regra traz altruísmo, amor e harmonia à família e muito além dela.
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