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AMOR

Da edição de abril de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


Que palavra! Ela inspira em mim um sentimento de reverente admiração. Quantos os mundos que ela abrange e sobre os quais exerce soberania! Aquilo que não deriva de coisa alguma, o incomparável, a Totalidade infinita do bem, o único Deus, é Amor.

Que estranha perversidade é essa, pela qual o que há de melhor torna-se o mais profanado, seja como qualidade, seja como entidade? Os mortais representam de forma errada a afeição e lhe dão nomes equivocados; fazem dela aquilo que ela não é e duvidam do que ela é. A assim-chamada afeição que persegue sua vítima é como o carniceiro que engorda o cordeiro a fim de abatê-lo. Aquilo que as mais baixas propensões manifestam deveria ser reprimido pelos sentimentos. Nenhuma palavra é tão mal interpretada, nenhum sentimento é tão pouco compreendido. O significado divino do Amor fica distorcido quando é reduzido a qualidades humanas, que, em seu humano descomedimento, transformam-se em inveja e ódio.

O Amor não é algo posto numa prateleira para, em raras ocasiões, ser dela retirado com finas pinças e colocado sobre uma pétala de rosa. Exijo muito do amor, exijo sólidas evidências que o comprovem, e espero nobres sacrifícios e grandes realizações como resultado. Sem tais provas, repudio essa palavra como impostura e falsificação, desprovida do vibrante tinido do metal genuíno. O amor não pode ser mera abstração nem bondade desacompanhada de atividade e poder. Como qualidade humana, o glorioso significado do afeto é mais do que palavras: é a ação carinhosa e desprendida, realizada em segredo; a oração incessante, silenciosa; o coração transbordante, que não pensa em si mesmo; um vulto velado, cumprindo furtivamente uma missão misericordiosa, através de uma porta lateral; são pezinhos saltitando pela calçada; é a delicada mão, a abrir a porta que dá para a carência e o sofrimento, a doença e a tristeza, iluminando assim os lugares escuros da terra.

Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 249-250.


De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.

LOVE

What a word! I am in awe before it. Over what worlds on worlds it hath range and is sovereign! the underived, the incomparable, the infinite All of good, the alone God, is Love.

By what strange perversity is the best become the most abused, — either as a quality or as an entity? Mortals misrepresent and miscall affection; they make it what it is not, and doubt what it is. The so-called affection pursuing its victim is a butcher fattening the lamb to slay it. What the lower propensities express, should be repressed by the sentiments. No word is more misconstrued; no sentiment less understood. The divine significance of Love is distorted into human qualities, which in their human abandon become jealousy and hate.

Love is not something put upon a shelf, to be taken down on rare occasions with sugar-tongs and laid on a rose-leaf. I make strong demands on love, call for active witnesses to prove it, and noble sacrifices and grand achievements as its results. Unless these appear, I cast aside the word as a sham and counterfeit, having no ring of the true metal. Love cannot be a mere abstraction, or goodness without activity and power. As a human quality, the glorious significance of affection is more than words: it is the tender, unselfish deed done in secret; the silent, ceaseless prayer; the self-forgetful heart that overflows; the veiled form stealing on an errand of mercy, out of a side door; the little feet tripping along the sidewalk; the gentle hand opening the door that turns toward want and woe, sickness and sorrow, and thus lighting the dark places of earth.

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