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O que se pode fazer a respeito do clima?

Da edição de junho de 1997 dO Arauto da Ciência Cristã


O Clima Parece algumas vezes ser um transtorno e outras, uma verdadeira ameaça. Parece até que estamos à mercê dos elementos e que não podemos fazer nada a esse respeito!

Não somos obrigados a aceitar isso. A Bíblia nos diz que Deus é Amor, que Ele é o único Criador, e que Ele fez Sua criação totalmente espiritual e muito boa. Não apenas o homem, mas o universo inteiro. Suas estações, cheias de bênçãos e beleza, não poderiam ser nocivas. Temos todo o direito e a capacidade de fazer algo contra os elementos contrários à natureza divina e podemos começar pela oração.

Precisamos pôr todo o peso de nosso pensamento do lado do poder de Deus, o bem, que é, em realidade, o único poder. O profeta Elias provou isso quando, num momento de extremo desespero, presenciou um grande e forte vento, um terremoto e um incêndio. Elias sabia que em nenhum desses elementos estava o poder divino e isso aguçou-lhe a percepção para ouvir o "cicio tranqüilo e suave" de Deus e Sua mensagem tão necessária. Ver 1 Reis 19:11, 12.

Um exemplo atual disso ocorreu quando, em determinada ocasião, duas amigas deviam tomar um avião de conexão entre uma ilha do Mediterrâneo e o continente europeu, a fim de voltar aos Estados Unidos. O tempo estava tão tempestuoso que o avião não pôde sair do continente para ir à ilha buscá-las. Disseram-lhes que tempestades de outono como a que tinha começado naquela manhã, duram três dias, no mínimo.

Uma das amigas iria participar de uma reunião importante nos Estados Unidos. Recusou-se, pois, a se submeter mentalmente a esses prognósticos e agarrou-se ao fato de que tanto ela como sua companheira estavam para sempre no universo criado por Deus, onde tudo existe para abençoar. Lembrou-se de uma observação que a Sra. Eddy fez a uma senhora, falando sobre o clima: "Deveríamos saber que Deus governa o tempo e que nenhuma outra influência pode existir." Twelve Years with Mary Baker Eddy, Irving C. Tomlinson, p. 203. Quando uma das duas turistas, na ilha, olhou através do teto de vidro do aeroporto para as pesadas nuvens escuras, pensou: "Posso perceber, através de vocês, a realidade das bênçãos de Deus e de Seu controle absoluto. Ele ainda está sorrindo sobre nós."

Passados uns vinte minutos, aproximadamente, apareceu uma brecha de céu azul e, dentro de uma hora, tudo estava claro e bonito novamente. Como os responsáveis pela linha aérea mal podiam acreditar nessa alteração do tempo, o avião ficou retido mais um pouco. Com isso, as amigas puderam desfrutar de algumas horas a mais de descanso e passeio pelo lugar e chegaram em Nova Iorque a tempo para a reunião.

Ciência e Saúde declara: "Os períodos da ascensão espiritual são os dias e as estações da criação da Mente, em que a beleza, a sublimidade, a pureza e a santidade — sim, a natureza divina — aparecem no homem e no universo para nunca mais desaparecerem." Ciência e Saúde, p. 509. É útil ponderar esse trecho e ver como ele pode impedir problemas relativos às estações, antes que eles tomem uma forma desagradável ou perigosa na nossa experiência. A percepção edificante da "beleza, sublimidade, pureza e santidade" farão, inevitavelmente, com que desapareçam os seus opostos.

Às vezes, é útil traduzir em termos espirituais o que parece estar acontecendo no mundo exterior. Por exemplo, o inverno da criação da Mente pode ser interpretado como um período tranqüilo, em que as idéias estão se desenvolvendo sem serem vistas, tal como as sementes germinam na profundidade escura da terra. A neve pode simbolizar um manto de proteção que o Espírito colocou sobre o desenvolvimento dessas idéias. A primavera exemplifica um belo período em que, sob o calor do Amor imutável, as idéias começam a se desenvolver e a se mostrar de maneiras aprovadas e aceitas. O verão é a plena floração, em que nenhum pensamento embrionário permanece crispado, todos chegam à completa fruição. O outono, é claro, é o tempo da colheita, quando colhemos e ajuntamos as bênçãos da semente plantada no solo da expectativa do bem e da confiança no cuidado e na realização de Deus. Esses são exemplos das "estações da criação da Mente".

As estações de Deus, cheias de bênçãos e beleza, não poderiam ser nocivas.

Nossa atmosfera perfeita, criada por Deus, não é caracterizada por extremos. Quantas vezes orei por entes queridos que estavam viajando de automóvel em meio a tormentas de neve e algum versículo da Bíblia trouxe-me paz. Certa vez, veio-me ao pensamento este versículo: "E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo." Isaías 35:8. Com certeza, um caminho de pensamentos santos nada inclui de perigoso ou prejudicial para os amados filhos de Deus. Eu senti a certeza de que eles estavam todos aos Seus cuidados, e eles chegaram a salvo ao seu destino.

Cristo Jesus nos ensinou pelo exemplo a demonstrar nosso domínio sobre condições climáticas. Quando ele estava em alto mar num barco, certa vez, sua serena confiança no poder e na presença de Deus, o bem, proporcionou-lhe tal paz que pôde dormir, enquanto seus discípulos estavam aterrorizados pela tempestade. Quando eles o acordaram, sua fé, estabelecida na autoridade da lei divina, habilitou-o a repreender o vento e as ondas "e fez-se grande bonança". Mateus 8:26.

De fato, é preciso haver "grande bonança" em nosso pensamento quando há a previsão de tempestades de neve ou violentos temporais, furacões ou seca. Podemos nos sentir firmes na convicção de que Deus, que é Amor, controla Sua criação em todos os lugares e sempre, e somente a bem-aventurança pode verdadeiramente estar presente. Ao prestarmos atenção, fiel e destemidamente, percebemos que toda intuição espiritual necessária no momento surge calmamente, para revelar a presença de Deus, pacífica e segura.

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