A Princípio, Quando me pediram para dar aulas na faculdade sobre como escrever um roteiro, eu não sabia absolutamente nada a esse respeito. Mas aprendi bem depressa. Li todos os manuais que pude encontrar sobre roteiros para rádio, televisão e cinema. E, para minha surpresa, descobri que existem fórmulas bem simples, como por exemplo: primeiro isso depois aquilo, para escrever a maioria deles. O ruim é que algumas dessas fórmulas não visam a trazer à tona aquilo que há de melhor em nós, muito pelo contrário!
Tomemos, por exemplo, os roteiros das novelas de televisão. A maioria dos manuais explica que um drama para a TV deve ter como alvo provocar o máximo de emoção no telespectador. Das novelas, particularmente, espera-se que elas atinjam nossos sentimentos, oferecendo-nos diariamente uma farta dose de mágoas, sexo, vingança, medo, raiva e concessões ao materialismo. E tudo isso num contexto de golpes e contragolpes que atingem o ponto mais crítico justamente antes de cada intervalo comercial (para que não mudemos de canal nem passemos a fazer outra coisa durante o intervalo!).
Sua vida não pode deixar de manifestar de onde realmente provém. Tem de ser semelhante a Deus.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!