Quando ocorre um crime, podemos vencer a sensação de desamparo. No relato a seguir, que foi irradiado na edição radiofônica alemã do O Arauto da Ciência Cristã, Rita Klintwort de Almeida, de Blumenau, Santa Catarina, Brasil, nos conta como ela sentiu o poder da oração, beneficiando assim a si mesma e ao ambiente ao seu redor.
Há aproximadamente vinte anos, tive a oportunidade de participar de uma palestra feita por um Cientista Cristão experiente. Ele era de Boston e estava em visita ao Brasil. No final da palestra podiámos fazer perguntas. Perguntei: "O que é que Deus vê? Ele vê o mal?" Eu nascera em uma casa onde, quando havia problemas, recorríamos à Bíblia. Muito do que nela constava eu não compreendia e vários textos pereciam-me contraditórios. No evangelho de Mateus, por exemplo lemos: "Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai." Mateus 10:29. Deus parece saber e consentir na queda do passarinho. E eu amo os pássaros! Mas também lemos em Habacuque: "Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar." Habacuque 1:13. A explicação que o palestrante nos deu a respeito me satisfez, elevou meu pensar e me ajudou em minha vida.
Como recordo, ele respondeu assim: "Você tem um filho e ele está dormindo. De repente, ele se joga de um lado para o outro, sonhando que está sendo perseguido por um animal selvagem. Você não pode entrar no pesadelo dele, que é apenas ilusão, tomar um bastão e afugentar o animal. Mas o que você pode fazer, com seu amor pela criança, é sentar-se junto a ela, acordá-la e mostrar-lhe que em realidade nada aconteceu, que seu susto, medo e dor em nenhum momento foram realidade nem verdade. Assim Deus só vê aquilo que é verdadeiro, aquilo que em verdade aconteceu, ou seja, paz, calma, harmonia.
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