Eu Queria Muito me libertar de um problema que me deixava bastante desanimada, mas não tinha muita confiança de que a cura se realizaria. Eu achava que o estudo da Christian Science me confortava mas, pessoalmente, eu não havia presenciado curas rápidas ou que pudessem ser atribuídas incontestavelmente à oração. Às vezes, eu tinha a impressão de que meus problemas físicos desapareciam meramente com o passar do tempo. Contudo, como já convivia havia tanto tempo com esse problema em particular, eu tinha certeza de que ele me acompanharia a vida toda. Eu sabia que, se fosse curada, só o seria com a ajuda de Deus. Eu precisava que essa cura fosse um “sinal” para mim de que aquilo que eu estava aprendendo era a verdade. Prometi que, se fosse curada, eu compartilharia a cura com os outros e não me constrangeria em reconhecer o poder que tornara a cura possível. Sou grata por declarar que agora estou plenamente convencida.
Há cerca de dez anos comecei a sofrer de uma dor aguda e intermitente na boca. Fui a diversos dentistas, mas eles não conseguiram descobrir a causa disso. Tentei de tudo, mas nada adiantou: comecei a sentir a dor ao comer, sorrir, e mesmo ao beijar meu marido! Passava por períodos de grande depressão em que chorava muito. Meu marido me encorajava a procurar ajuda na medicina, mas eu não conseguia um diagnóstico claro. Finalmente me cansei de tentar, sem resultado, todo tipo de medicamentos, só não tendo me submetido à cirurgia.
Em meio a tudo isso, acabava voltando sempre para a Bíblia e Ciência e Saúde em busca de conforto, mas eu não me apoiava na oração para obter a cura. Então, há pouco mais de dois anos, a Christian Science tornou-se minha última esperança. Eu já havia quase perdido a esperança de voltar a um estado normal. Então telefonei para uma praticista da Christian Science, pedindo tratamento, e percebi alguma melhora. Evidentemente eu buscava alívio para o problema e exultava de alegria nos dias em que não sentia muita dor. Tornou-se claro para mim que não havia nenhuma causa a ser descoberta pela ciência médica, pois o problema não tinha causa (porque Deus, a única causa real, não é o causador da doença). Mas ainda me parecia quase impossível afastar o quadro mental de meu pensamento. Contudo, quanto mais eu estudava, menos medo eu sentia. Em pouco tempo, eu já conseguia mudar o enfoque de meu pensamento mais rapidamente para Deus e para a verdade espiritual a respeito de mim mesma e daqueles que me rodeavam.
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