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Liberdade de religião

Da edição de novembro de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Ao Pensar Nesse assunto, provavelmente nos lembramos logo das leis do país e concluímos, satisfeitos: “Aqui todos podem professar a religião que quiserem. Nós não temos esse tipo de problema.” Sem dúvida, devemos ser gratos pela liberalidade de nossas leis, nesse campo.

A liberdade religiosa, porém, não depende exclusivamente de leis, depende muito mais da mentalidade. Como reage a família, quando um de seus membros começa a se interessar por outra religião? Muitas vezes critica, ou ridiculariza, ou começa a questionar com azedume. O mesmo pode acontecer no ambiente de trabalho. Essa pressão social acaba sendo um entrave à plena liberdade de religião.

Deixemos que a verdade mesma nos liberte da moderna perseguição religiosa, assim como nos está libertando de outros males.

Tal resistência assume muitas vezes proporções maiores, quando alguém começa a estudar a Christian Science. Esta introduz conceitos radicalmente inovadores nas opiniões geralmente aceitas a respeito de Deus, do homem e do relacionamento entre eles. Por isso com freqüência provoca um choque na mentalidade daqueles que se conformam com as cadeias do materialismo. Procuram-se, então, soluções humanas para amenizar ou contornar esse choque. Alguns evitam falar de seu interesse religioso ou o escondem completamente das pessoas que lhes são próximas. Com essa timidez, porém, escondem a luz que deveria brilhar “diante dos homens” (ver Mateus 5:16). Outros assumem uma atitude aparentemente corajosa, mas que talvez chegue perto demais da agressividade, e os resultados não são os desejados.

A solução real está naquilo que Cristo Jesus nos ensinou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Deixemos que a verdade mesma nos liberte da moderna perseguição religiosa, assim como nos está libertando de outros males. E a verdade libertará também aqueles que se lhe opõem.

Como é que isso se traduz em termos práticos? O caso de uma jovem mãe que eu conheço pode nos ajudar a entender esse ponto. Apareceu uma feridinha no ombro de seu filhinho de aproximadamente um ano. Minha amiga não tinha muita experiência na Christian Science, mas já sentia aquela confiança íntima em Deus, confiança que essa Ciência ajuda a desenvolver dentro de nós. Por isso não se impressionou e continuou a orar pelo bebê como fizera diariamente, desde antes que ele nascesse. Sabia que ele era o filho amado de Deus e que seu Pai-Mãe amoroso o cercava e protegia de todos os lados. A criança já fora curada antes, exclusivamente pela oração espiritual, de outra grave afecção na pele. Portanto não havia dúvida na mente da mãe, de que nenhuma aparência material poderia ser mais poderosa do que Deus.

Dessa vez, porém, a avó da criança, que não era Cientista Cristã, se encontrava mais próxima da família e começou a monitorar o aspecto físico do problema. Sempre que surgia a oportunidade, a avó passava uma pomada no ombro do menino, à revelia da mãe. E também não perdia a chance de criticar abertamente o fato de a filha e o genro confiarem só na oração, em vez de utilizar a medicina. As semanas se passavam, e a ferida aumentava e ficava mais feia. Minha amiga sentia-se intimidada perante a própria mãe e não dizia nada, nem com relação à pomada, nem em resposta às críticas.

À medida que ela orava, contudo, foi se tornando claro que a verdade espiritual a respeito do menino, o fato de que ele era totalmente perfeito e amado por Deus, também era verdade com relação à avó. Esta também era, em realidade, o reflexo espiritual de seu Criador, ternamente amada por Ele. Assim como a ferida não tinha realidade no universo do Espírito, a crítica e o autoritarismo não tinham realidade perante “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (ver Romanos 12:2). Aliás, também não tinham realidade a timidez de minha amiga nem seu medo de defender um procedimento baseado na convicção espiritual. Ao “conhecer”, isto é, compreender, essa verdade, a jovem sentiu-se livre, tanto da timidez quanto da agressividade reprimida e da crítica mental dirigidas à própria mãe. Na vez seguinte em que a avó apareceu com a pomada, a jovem mãe foi capaz de falar-lhe com calma, mas com firmeza, sobre como o menino podia ser tratado pela oração. E dessa vez não houve críticas. Essa tomada de posição foi tão importante para o tratamento da criança, que em poucos dias a ferida secou e sumiu. Alguns anos e muitas curas depois, a avó também passou a estudar a Christian Science.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz: “Não peço nada de impossível ao insistir nas exigências da Ciência Cristã; mas, por estar esse ensinamento mais adiantado do que a época atual, não devemos negar que seu desenvolvimento espiritual nos é necessário. O gênero humano há de melhorar pela Ciência e pelo cristianismo. A necessidade de elevar a raça é a razão de a Mente poder elevá-la; porque a Mente pode transmitir pureza, e não impureza, força e não fraqueza, saúde e não moléstia” (p. 371). À medida que, individualmente, nos empenhamos em buscar o desenvolvimento espiritual que nos é necessário, como fez minha amiga, vencemos a oposição à Christian Science, pois estamos ajudando a melhorar o gênero humano como um todo.

A raça humana elevada, purificada, fortalecida, curada pela Mente, pelo Amor, pela Verdade, considerará natural que cada indivíduo tenha um relacionamento direto com Deus. Essa é a verdadeira liberdade religiosa.

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