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Cuidar de nossa Igreja Mãe

Da edição de maio de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente Tive A oportunidade de assistir a uma reunião muito especial. A ocasião era a Associação de alunos de um professor da Christian Science. Fui toda bonita.

No decorrer da reunião eu notei por que eu me sentia bonita e amada. Antes desse dia, os participantes haviam sido informados de que haveria uma coleta, cujo produto iria para o projeto de Renovação e Restauração d'A Igreja Mãe. Como exemplo, era mencionado o caso de um generoso contribuinte, dizendo que se sua mãe necessitasse de um vestido novo, ele iria correndo comprá-lo.

Bem, eu era que havia ganhado um vestido novo: minha filha havia escolhido o conjunto que eu vestia e havíamos passado um ótimo dia juntas, com uma conversa muito gostosa. O colar que eu estava usando nesse dia fora presente de meu marido para as nossas bodas de prata, o anel me havia sido dado por meus pais, a pulseira por minhas irmãs, o relógio havia sido consertado com muita amabilidade pelo meu relojoeiro, e meu cabelo havia sido cortado por um profissional que gosta muito de cortar cabelo, e assim por diante.

Não eram a roupa e as jóias que me faziam sentir bonita e amada, mas sim o amor, a amabilidade, o sabor de alegria que tudo isso representava. O mesmo conjunto, o colar, a pulseira, o relógio e o corte de cabelo, sem todo aquele gosto, seria algo sem vida, sem calor, sem amor.

E então eu pensei: como eu gostaria que a nossa amada Igreja Mãe se sentisse bonita e amada! Sim, cabe a nós, como membros, contribuir para que ela se encontre em bom estado. E assim como nós nos sentimos bem arrumados, graças ao amor e o gosto com que as coisas bonitas nos foram dadas, assim também nossa Igreja Mãe vai se sentir bonita e amada devido ao amor e o gosto com o qual fazemos nossas contribuições.

Muitos dos nossos leitores já sabem que A Igreja Mãe se encontra em Boston. Seu nome oficial é The First Church of Christ, Scientist. As igrejas da Christian Science que se encontram pelo mundo inteiro são filiais d'A Igreja Mãe. A primeira igreja filial que surge numa cidade se chama Primeira Igreja de Cristo, Cientista. Quando há mais de uma igreja filial em uma cidade, elas se chamam Segunda Igreja de Cristo Cientista, Terceira, e assim por diante, como é o caso em muitas cidades do mundo.

Existem muitas maneiras de contribuir para nossas igrejas: a primeira, naturalmente muito necessária, é a financeira. A Igreja Mãe precisa de arquitetos, empreiteiros, pedreiros, pintores e outros profissionais para executar o projeto de sua renovação, e eles têm de ser pagos. A contribuição financeira por parte dos membros é essencial para que esse projeto possa ser levado a cabo.

Há outras maneiras de contribuir para A Igreja Mãe. Podemos enviar colaborações para os periódicos da Christian Science, sob a forma de cartas, artigos e testemunhos de cura, para serem publicados no O Arauto da Christian Science, ou nas outras revistas editadas pela Sociedade Editora. Colaborar dessa forma é uma maneira de contribuir por meio de nossa gratidão e nosso afeto. Até mesmo os arranjos de flores preparados pelos membros para os cultos mostram nosso amor às igrejas filiais e À Igreja Mãe. Tudo isso enfeita e deleita a igreja. E qual é a mãe que não fica encantada quando seus filhos e filhas cuidam dela? Tudo o que aprendemos quando trabalhamos por nossa igreja é boa lição para nosso dia-a-dia.

Mary Baker Eddy nos ensina em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: "O Amor jamais perde de vista o encanto. Sua auréola pousa sobre seu objeto. Seria de admirar que um amigo pudesse jamais parecer menos do que belo."Ciência e Saúde, p. 248.

É interessante que a Sra. Eddy fala aqui de amigo, não de filho ou parente, mas sim de amigo. A essência de uma amizade é respeito e afeto, livre de outros laços que influenciem o relacionamento. No Antigo Testamento Moisés e Abraão foram descritos como amigos de Deus. A Sra. Eddy, em Ciência e Saúde, se refere a Jesus como amigo do homem.Ibidem, p. 49. E as multidões gostavam de estar perto dele, de ouvir seus sermões. E esses sermões as curavam.

Minha capacidade de desfrutar da companhia de minha mãe e de minha filha aumentou muitíssimo quando eu as reconheci como amigas. A possibilidade de dar-lhes algo ou de cuidar delas quando necessário obteve mais brilho e o fiz com maior alegria.

Podemos usar a comemoração do Dia das Mães para ver nossas mães como amigas — inclusive nossa amada Igreja Mãe. Dar a elas o que nosso coração nos impele a dar, por amor, por alegria, por gosto. Veremos então que elas vão se sentir bonitas e amadas, e com isso, elas realmente serão bonitas e amadas.

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