Em Julho E agosto de 1995, fizemos uma viagem de carro pela Europa. Durante a estada na Alemanha, de repente fui atacado por intensas dores abdominais, e tive de ir ao hotel e permanecer na cama. Depois de minha mulher e eu orarmos durante várias horas, achei que devia telefonar a um praticista da Christian Science. Eu estava com tanta dor, que não me lembro bem do que ele disse. Só sei que ele me acalmou e disse que ia imediatamente orar por mim.
Muitos anos antes, eu havia tido uma dor igual. Havia sido curado quando abandonara toda luta contra uma sensação de poder pessoal e permitido que a perfeição da lei de Deus e do amor eliminasse minha atitude de ter de curar meu corpo. É isso que eu sempre faço durante meu estudo diário da Lição-Sermão, que se encontra no Livrete Trimestral da Christian Science. Estabeleço no meu pensamento a totalidade de Deus e o fato de Ele ser único, e meu ser espiritual como Sua semelhança. Depois de falar com o praticista, foi como se alguém tivesse apertado um botão de comutador. Desliguei o telefone, toda a dor cessou imediatamente, deitei-me e dormi. O problema terminou aí e nunca mais voltou.
No dia seguinte, ao preparar-nos para partir, eu não encontrava o dinheiro, passaportes, cheques de viajante e cartões de crédito. Procuramos com afinco, tanto no quarto quanto no carro. Finalmente, chamamos o gerente e explicamos nosso apuro. Devido à minha experiência na noite anterior, nós sabíamos que estávamos sob os cuidados de Deus e não podíamos sofrer alguma perda. Sabíamos que esse problema não poderia ser um obstáculo à harmonia da viagem. O gerente do hotel nos levou à delegacia de polícia, que nos forneceu um documento com o qual podíamos cruzar a fronteira com a Áustria. Sabendo que estávamos sem dinheiro, o gerente nos deu uma nota de 100 marcos alemães. Perguntamos se queria alguma garantia. Ele disse que não, e nos desejou boa viagem. Ficamos gratos por sua gentileza e pudemos devolver-lhe o dinheiro antes do que esperávamos.
Um dia mais tarde, minha mulher estava procurando algo em baixo do painel do carro. Quando levantou a cabeça, disse calmamente: "Olhe isto". Estava com minha carteira e todas as outras coisas na mão. A verdade é que não havíamos perdido nada.
Outra experiência ocorreu num restaurante na Bélgica. Enquanto jantávamos, um homem e uma mulher, evidentemente em cooperação, tiraram a carteira de minha mulher de sua bolsa a tiracolo, que estava na cadeira ao seu lado. Só percebemos quando vimos um tumulto, e nosso garçom interceptou o homem. Uma família numa mesa atrás da nossa vira o furto e avisara o garçom. Uma vez mais, não sofremos nenhuma perda. Assim como no caso de Eliseu, nosso carros de fogo (ver 2 Reis 6:17) haviam estado sempre ao nosso redor. Quer dizer, nossa proteção é nossa consciência constante de viver em somente um lugar: o universo de Deus. Sem questionar, aceitamos essa proteção como a única realidade. Todos estamos sob os cuidados de Deus, sempre.
Laguna Beach, Califórnia, E.U.A.
