A famosa viagem do transatlântico Titanic, há aproximadamente 80 anos, voltou à memória desta geração graças a um filme lançado recentemente com esse nome. A história apresentada nessa nova versão cinematográfica é inteiramente fictícia, mas baseia-se em dados históricos sobre o naufrágio e as circunstâncias que imperavam entre os passageiros. Num programa radiofônico levado ao ar recentemente pelo O Arauto da Christian Science,
conversaram sobre alguns aspectos do filme.Katharina Helmick: — Muita gente assistiu recentemente ao filme "Titanic". A história do famoso transatlântico, que, pensava-se, era à prova de perigos e que jamais poderia afundar, contém muitos pontos interessantes, que nos levam a investigar o poder da oração em casos de perigo iminente. O Titanic levava um número elevado de passageiros e tripulantes. As manchetes da época ressaltavam a alta posição social e financeira dos que viajavam de primeira classe. E prevalecia o desejo de marcar um recorde de perfeição, elegância e velocidade. Muitas medidas de segurança e precauções lógicas não foram estritamente observadas. A omissão mais grave, de conseqüências trágicas, foi o fato de o navio levar barcos salva-vidas em número muito inferior ao de pessoas a bordo.
Heloísa Rivas: — E isso conduz à pergunta: Quando as circunstâncias indicam que só existem meios para salvar um número limitado de pessoas, o que dizer das que sobram? Quem tem direito a salvar-se? Será razoável pensar que alguns vão tirar o lugar de outros? Que lição podemos aprender, tantos anos mais tarde, desse triste e famoso episódio?
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