Comecei a estudar o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, em 1949, num período em que estava sofrendo de tuberculose pulmonar e me encontrava muito assustada e deprimida. Naquele tempo, Znão havia ainda a tradução do livro em português e eu o li em espanhol. Logo nas primeiras páginas, uma frase chamou minha atenção: “...compreender Deus, porém, é obra da eternidade e exige consagração absoluta de pensamento, energia e desejo” (p. 3). A idéia de que eu tinha a eternidade para compreender a Deus, libertou-me da pressão do tempo. Ao mesmo tempo, vi que estava ao meu alcance, e só dependia de mim, ter essa “consagração absoluta de pensamento, energia e desejo”. Com essa intenção de compreender melhor a Deus, continuei a leitura do livro e, não demorou muito, fiquei curada. A cura foi permanente.
Mais recentemente, tive um forte resfriado que não passava. Isso era uma surpresa para mim, porque em ocasiões anteriores já havia tido curas quase imediatas de resfriados, após ter orado com base nos ensinamentos da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy. Naquela ocasião, porém, o resfriado não cedia e eu estava começando a temer que o mal-estar interferisse com certos compromissos inadiáveis. Percebi que teria de aprofundar minha oração. Então, lembrei-me de que estivera por muito tempo desgostosa com as notícias sobre a situação mundial e do país, a ponto de só passar os olhos nos jornais e ligar só esporadicamente a televisão. Vi que eu não estava cumprindo com meu dever de orar pelo mundo. Estudando a Bíblia, deparei-me com uma advertência de Cristo Jesus: “...por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mateus 24:12 e 13). Compreendi que eu não poderia deixar que meu amor pela humanidade esfriasse, alheando-me dos acontecimentos mundiais sem cooperar, pela oração, para a melhoria da atmosfera mental. Voltei a me interessar pelos noticiários e, ao ouvir notícias ruins, passei a fazer uma pausa consciente, lembrando-me da supremacia de Deus, o bem, e de Seu amor pela humanidade. Esqueci o resfriado, cumpri os compromissos e nem lembro quando o mal-estar desapareceu.
Certo dia, eu estava pronta para viajar a outra cidade e aguardava o ônibus na Estação Rodoviária local. De repente, surgiu na minha frente um amigo, tendo na mão a minha bolsa de viagem em que estavam muitas coisas de que, sem dúvida, eu iria precisar. Eu nem sequer notara que não estava com a bolsa, havia-a deixado em casa, em cima do sofá. Ele fora até minha casa para finalizar um trabalho ali e, alertado pela pessoa que ficou tomando conta de meus animais de estimação, correra para a estação, na esperança de encontrar-me. Fiquei imensamente grata a Deus pelo Seu cuidado para comigo. No Hinário da Ciência Cristã, há um hino que muito me inspira quando oro por minhas viagens. Diz, numa de suas estrofes, referindo-se a Deus, o Amor divino: “Hostes de anjos Ele manda / A velar teu viajar”(n.o 33).
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