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CURADO DE MALÁRIA

Da edição de novembro de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu era adolescente, comecei a cursar o ensino médio em um internato para meninos, localizado a cerca de 500 quilômetros a oeste de Nairóbi. Isso significava uma mudança no clima a que eu estava acostumado.

Na terceira semana de aula fiquei com febre. A administração da escola foi informada. Levaram-me imediatamente para o hospital onde me submeteram a um exame de sangue. Constataram que eu estava com malária.

Davam-me muitos comprimidos, os quais eram para ser tomados ao mesmo tempo. Apesar disso, os sintomas da malária continuaram a aparecer, normalmente duas vezes por ano, até que cheguei à terceira série. Meus amigos e professores achavam normal que eu ficasse doente, porque eu não estava habituado ao clima quente e úmido do planalto. Eu, porém, ficava me perguntando por que a doença sempre voltava.

No segundo semestre do terceiro ano, fiz amizade com o chefe da minha turma na escola. Eu o havia visto várias vezes com uma revista na mão. Certo dia, pedi para dar uma olhada na revista, pois achei as fotos da capa muito bonitas. A revista chamava-se Christian Science Sentinel. Lembrei-me de já ter ouvido meu tio falar sobre a Christian Science, mas eu nunca havia dado muita importância ao assunto.

Ao ler as curas relatadas no Sentinel, porém, senti que havia esperança de eu me curar daquela doença. Mais tarde, esse amigo me falou sobre Ciência e Saúde. Isso foi em 1997.

Um dia, comecei a me sentir muito mal na classe e pedi dispensa das aulas. Pedi então a um amigo comprimidos de quinina, pois eu estava sem dinheiro e não queria voltar ao hospital. Eu não sentia melhora nenhuma quando ia ao hospital. Ele só tinha quatro comprimidos e a dose completa era de dez comprimidos. Mesmo assim aceitei e tomei os quatro.

Nos dois dias seguintes eu consegui andar e conversar, mas no terceiro dia percebi que o remédio só tinha conseguido me tranqüilizar um pouco. Eu certamente não estava curado da doença; só tinha sentido alívio por algum tempo. Veio-me ao pensamento uma pergunta: “Todos os outros meios falharam. O que é que eu estou esperando para volver-me a Deus e ser curado?” Apesar de me sentir bastante mal, quis experimentar a cura divina antes de pedir que me levassem de novo ao hospital.

Comecei a ler Ciência e Saúde. Eu achava que o que eu mais precisava era compreender o capítulo sobre a oração. Esta frase à página dois me ajudou: “O mero hábito de suplicar à Mente divina, assim como se suplica a um ser humano, perpetua a crença de que Deus seja humanamente circunscrito — erro que impede o desenvolvimento espiritual.” Isso era exatamente o que eu vinha fazendo!

Abri o livro na página 591, no Glossário, para compreender melhor o significado da palavra Mente. Reparei que parte da definição incluía os seguintes sinônimos: Espírito, Alma, Princípio, Vida, Verdade e Amor. Esses são outros nomes para Deus, Mente. Repeti muitas vezes para mim mesmo o nome Amor, até sentir que eu já estava compreendendo bem que Deus é Amor. Depois, voltei à página dois e fiquei maravilhado ao ler esta afirmação: “Deus é Amor. Podemos pedir-Lhe que seja mais? Deus é inteligência. Podemos informar a Mente infinita de algo que ainda não compreenda? Esperamos modificar a perfeição?”

Aprofundei-me tanto no estudo dessas idéias que, finalmente, percebi que todo o medo que eu tinha havia desaparecido. Além disso, eu já não precisava mais me apoiar em algo para conter a tremedeira.

Foi então que eu tive a certeza de que estava curado. E pude comprovar que estava mesmo. Não tive mais malária até terminar os estudos. Desde essa época tornei-me um estudante dedicado da Christian Science. Há cinco anos não tenho mais malária nem qualquer outro problema de saúde. Sou muito grato ao Mestre Jesus e aos esforços de Mary Baker Eddy de “restabelecer o cristianismo primitivo e seu elemento de cura, que se havia perdido” (Manual de A Igreja Mãe, p. 17).


Sou a mãe do Eugyne e posso confirmar essa cura de meu filho. Ele é um rapaz muito obediente e por seu intermédio comecei a estudar a Christian Science. Em realidade, toda a família começou esse estudo quando ele foi curado.


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