Quando recebi a notícia do falecimento do meu pai, estava em outra cidade e tive de viajar até a cidade onde ele estava. No caminho, senti muito pesar. Não foi fácil. Comecei a orar pensando em Deus, na Vida que nos sustenta e assim fui ao local do velório. Quando cheguei lá e vi o corpo do meu pai, foi muito duro. Essa situação me deixou muito triste e eu não quis mais ficar naquele local. Então, pedi para um casal de amigos me levar até a praia, para que eu pudesse caminhar um pouco.
Quando estava na praia passeando, perguntei a Deus: "Por quê? Por que as coisas têm de ser assim?" Num ato de muita fúria, chutei uma bola de areia. Estava ventando muito na praia. A bola de areia se desfez no vento. Ao ver isso acontecendo, tive a certeza de a palavra de Deus estar chegando a mim. Aquela bola havia se desfeito no vento, mas continuava sendo areia, bem ali. Só não era mais a bola que eu havia visto há poucos instantes e que eu tinha chutado com os pés. Isso me deu a percepção clara de que meu pai não tinha desaparecido. Eu só não o veria mais com o corpo que eu conhecia, pois a Vida, que é Deus, estava presente e jamais poderia me separar de meu pai.
Depois disso, fui para casa. Não voltei mais para o velório porque tinha certeza de que meu pai continuava vivo, só que de outra forma. Eu me senti tranqüila e parei de chorar. Fiquei um pouco triste só durante um mês. Mas tive força para superar a saudade de meu pai. Foi muito lindo saber e sentir que Deus é Espírito e que o Espírito dá vida a todos nós. O supremo Todo-poderoso nos fez e nos mantém vivos eternamente. Entender tudo isso me ajudou muito porque eu estava me formando na universidade e tinha de entregar projetos, trabalhos e monografia. Consegui dar conta de tudo e sentir-me completamente curada do pesar.
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