As belas montanhas, árvores e a maravilhosa vista para o mar fazem da Rio-Santos (BR 101), provavelmente, uma das rodovias mais lindas do Brasil. Eu sempre quis conhecê-la, mas meus negócios consumiam tanto o meu tempo, que não havia como fazer tal viagem.
Aquele havia sido um ano que apresentara mais desafios do que os anteriores. Senti que precisava repensar minha vida profissional e pessoal, assim como estabelecer novas metas para o novo ano que se aproximava. Apesar de amar muito minha família e considerar meus sobrinhos muito especiais, decidi passar o Natal sozinha, numa espécie de retiro espiritual.
No dia 24 de dezembro, saí de São Paulo, rumo a Paraty, uma acolhedora cidade no Rio de Janeiro, considerada Patrimônio Histórico Nacional e Mundial. Fiquei hospedada em uma pousada que pertencia a uma família de imigrantes suíços, que haviam se adaptado muito bem ao ritmo vagaroso e tranqüilo dessa cidade colonial.
Desde aquele ano, o Natal tornou-se para mim uma época para se pensar nas coisas mais significativas da vida, não somente em presentes, na ceia natalina, ou no almoço do dia seguinte. Hoje eu sei que sozinhos, com a família ou com amigos, podemos celebrar a vinda de Jesus ao mundo, enchendo nosso coração de amor; reconhecendo que cada um pode expressar o verdadeiro conceito de espiritualidade; fazendo, pelo menos, uma boa açãp por dia; vivendo de acordo com bons princípios; confiando em Deus mediante qualquer circunstância; e alegrando-nos com as respostas que recebemos e que continuamos a receber desta maravilhosa Ciência do Cristo.
Gostaria de convidá-los a ler as próximas dez páginas, nas quais os autores tão bem expressam as idéias que se aplicam a esta época do ano. Mas, aproveite para ler as outras páginas também, e tenha um Feliz Natal!
Esperamos que este Arauto una a todos os seus leitores em uma reflexão mais profunda sobre o Natal que pode ser vivido e sentido todos os dias do ano.
Com carinho,
