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O Arauto e os leitores de hoje

Da edição de janeiro de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


MEU PENSAMENTO MUDOU RADICALMENTE

Fiz graduação e mestrado em engenharia química e surgiu a oportunidade de fazer um doutorado na Alemanha. Minha família e eu nos mudamos e vivemos em Berlim durante quatro anos.

Eu era completamente ateu. Devido ao pensamento científico que havia desenvolvido, acabei por ter a certeza de que tudo relacionado à área espiritual não passava de algo muito subjetivo. Eu não via a religião como algo concreto.

Entretanto, quando estava na Alemanha, comecei a sentir que o homem não era só matéria. Tinha algo mais, algo emocional, por exemplo. Então, comecei a pesquisar áreas que tratassem do controle da mente, e comecei a descobrir que a mente poderia influir no corpo. Fiz diversas leituras nessa área, durante aproximadamente oito anos.

Já no Brasil, certo dia minha esposa trouxe para casa uma revista — O Arauto da Ciência Cristã — que me interessou justamente por abordar o tema de que a Mente tem poder sobre o corpo. Isso foi em 1983.

Em 1987 tive um problema muito sério. Qualquer esforço que eu fazia, meu nariz começava a sangrar, até que um dia ficou totalmente tapado. Procurei um médico. Fiz um exame de laboratório e foi diagnosticado que eu estava com câncer no nariz. Esse diagnóstico foi comunicado somente à minha esposa. Ela manteve segredo durante alguns dias e pediu a uma praticista da Christian Science que a ajudasse em oração. Ela tinha esperança de que eu passasse a confiar em Deus e fizesse o tratamento adequado.

O médico tinha marcado um retorno, para possível operação, em quatro meses e, durante esse ínterim, eu deveria me submeter a um tratamento à base de radioterapia e quimoterapia. Quando minha esposa me contou tudo isso, fiquei tremendamente abalado. Era um dilema muito grande: eu tinha de trabalhar durante o dia, pois era responsável por uma área da engenharia numa firma do Rio de Janeiro, mas não conseguia dormir à noite. Eu não sabia o que fazer. Jamais acreditara que, por meio da oração, alguém pudesse ser curado. Um belo dia, depois de muito refletir, sem ter nenhuma certeza das minhas chances de sobreviver pelo tratamento médico, ao sair da empresa para ir para casa, eu pensei: "Giuseppe, o que você tem a perder? Se tiver de morrer, que seja fazendo aquilo que você nunca fez até hoje!" Foi então que resolvi confiar em Deus.

Pedi a uma praticista da Christian Science para me ajudar em oração e comecei a me dedicar praticamente de corpo e alma aos estudos da Christian Science. Procurava entender essas novas idéias que para mim eram estranhas. Comecei a freqüentar os cultos da Christian Science, a ler os livros e as publicações que estavam à venda na Sala de Leitura dessa igreja que freqüentava. O progresso não foi rápido, porque depois que eu soube do problema, um medo imenso tomou conta de mim. Quantas vezes eu me levantava durante a noite, possuído de um temor enorme! Mas ficava lendo Ciência e Saúde ou um Arauto até encontrar algo que pudesse me acalmar. Eu li Ciência e Saúde, de capa a capa, pelo menos quatro vezes. O capítulo "Oração" eu li, pelo menos, vinte vezes. A Sra. Eddy o começa com uma frase muito forte: "A oração que reforma o pecador e cura o doente é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus — uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado" (Ciência e Saúde, P. 1). Esse e outros trechos eu os lia constantemente.

Eu me via diante de um fato novo: tinha de confiar em algo que para mim estava nascendo, confiar em Deus, confiar nos conceitos que a Sra. Eddy tinha escrito e burilá-los para me convencer. Não foi nada fácil. Logo no início do tratamento pela Christian Science, o sangramento cessou, embora eu não estivesse nada convencido de que esse tratamento seria bem sucedido. Quatro meses depois, voltei para a consulta médica que estava marcada. O médico examinou os olhos, o nariz, a garganta, os ouvidos, olhou tudo de novo com uma espécie de binóculo com lentes especiais, e ficou muito surpreso e perguntoume: me: "Você fez o tratamento que eu pedi?" "Não, doutor." Aí ele indagou: "Por quê?" "Porque eu resolvi confiar em Deus", respondi. Ele estava estarrecido, pois me disse que o câncer havia quase sumido e que se eu fizesse uma pequena cirurgia e o tratamento que ele recomendara, certamente ficaria curado. Eu agradeci sua sugestão, mas disse-lhe que preferiria confiar totalmente no tratamento espiritual. Esse foi o meu último contato com o médico.

Umas três semanas depois dessa conversa com o médico, eu ainda estava em estado de choque. O medo era muito forte, porém continuei orando. A insônia persistia, e eu tinha de trabalhar o dia inteiro, orientando meus subordinados, mas ninguém percebeu nada. Às vezes, era como se houvesse dois "Giuseppes" dentro de mim. Um, era pela justiça do Amor divino, do poder da Verdade, da espiritualidade, e o outro era muito temeroso. Lembro-me muito bem de um domingo, quando houve um churrasco em casa, em que passei o dia enfrentando uma luta imensa dentro de mim. Eu não conseguia me sentir à vontade. Quando todos foram embora, fiquei no quarto, sozinho, e orei. Nessa hora, pela primeira vez, senti uma força muito grande, de maneira que a parte que acreditava em Deus dominou completamente a outra parte temerosa. Senti uma sensação muito boa, maravilhosa, de bem-estar, de confiança e consegui relaxar. Após vários meses, consegui dormir a noite inteira, sem sentir absolutamente nenhum medo. Depois desse dia, não senti mais nada e não houve nenhuma recorrência. Isso já faz mais de doze anos.

Quando parecia que tudo estava acabando, foi aí que começou uma nova vida para mim. Eu mudei meu pensamento em relação ao significado da vida e à origem do homem. Embora ainda tenha muito a aprender, nesses doze anos muita coisa mudou para melhor na minha vida. Inclusive, no ambiente familiar, houve uma melhoria sensível em tudo, porque meu pensamento mudou radicalmente.


A ENTRADA DO ARAUTO NA NOSSA CASA NOS LEVOU PARA A CHRISTIAN SCIENCE

Numa tarde muito nublada, enquanto eu esperava minha filha terminar sua aula de ballet, entrou uma senhora acompanhada de um menino de uns 8 anos. Quando a criança passou por mim, estava falando que o motorista de táxi estava com medo do temporal que iria cair a qualquer momento só porque "não sabia que o olho espiritual de Deus estava governando e protegendo todo o universo". Aquilo me chamou a atenção. Aí perguntei para a senhora que estava com ele: "Onde esse menino aprendeu essas coisas?" Ela começou a sorrir. Então, muito solícita, puxou um Arauto de dentro da bolsa e disse: "Leia isso aqui que você vai entender porque ele falou assim." E eu comecei a ler O Arauto ali mesmo e logo depois fui para casa. No final da noite, já tinha lido O Arauto inteiro e fiquei maravilhada. Na próxima vez em que me encontrei com ela (a filha dela e a minha faziam ballet juntas) perguntei-lhe se não tinha outra revistinha daquelas para mim, então passou-me outra. Como lhe perguntei mais sobre a Christian Science, ela me convidou para ir à sua casa, me apresentou o livro Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, e o Livrete Trimestral da Christian Science, e me ensinou a fazer as Lições Bíblicas.

Meu marido, nessa época, em 1983, trabalhava em São Paulo e vinha só aos fins de semana para casa. Fiz a assinatura do Arauto e ele o levava para ler durante a semana. Ele era ateu, mas estava buscando alguma coisa sobre o poder da mente. E com isso ele foi estudando a Christian Science e gostando. Achou que seria muito bom para a família toda. Apesar de não estar convicto, ele permitiu que fôssemos à igreja e levássemos as crianças à Escola Dominical. Ficamos lendo O Arauto por uns quatro meses sem freqüentar a igreja. A leitura do Arauto nos convenceu a estudar o livro-texto da Christian Science.

Certa noite, em 1989, fui abaixar uma janela da minha casa e a blusa levantou um pouco. Quando fui arrumá-la, minha mão passou em cima do seio e senti que tinha um caroço expressivo. "Como que eu nunca senti isso aqui?", pensei. Fui correndo para o quarto. Meu marido estava deitado, mas eu lhe contei o que ocorrera. Ele só comentou: "Não se preocupe!" Ele levantou, foi para outro quarto com Ciência e Saúde e imediatamente começou a lê-lo. Como já era tarde, eu não quis ligar para uma praticista. Peguei um Arauto (sempre tenho um à minha cabeceira) e comecei a ler os testemunhos de cura. No dia seguinte, liguei para uma praticista e pedi que orasse por mim. Ela me orientou para que não ficasse procurando ver ou medir o caroço, mas que soubesse que não existe discórdia no reino de Deus. Deveria saber que eu sou um ser espiritual, o reflexo de Deus, portanto não há nada que possa vir trazer discórdia ao meu ser.

Orava para entender melhor que não pode haver vida e inteligência no corpo e que Deus, como Pai amoroso, não permite que algo nos falte.

Memorizei a "exposição científica do ser" (Ciência e Saúde, p. 468), o Pai Nosso e o Salmo 23. Orava para entender melhor que, pelo fato de Deus ser Tudo-em-tudo, não pode haver vida, verdade e inteligência no corpo; que Deus é meu Pai amoroso que não permite que algo me falte (como a saúde, por exemplo). Quando o caroço começava a queimar ou a doer, eu buscava reconhecer que naquele mesmo instante, e sempre, eu era a imagem e semelhança de Deus. Orei muito, estudei muito o livro-texto, as lições semanais, continuava com o tratamento com a praticista da Christian Science e meu marido também orava. Pensei que eu estivesse com câncer. Mas, com o estudo de Ciência e Saúde e da Bíblia e a leitura dos Arautos, consegui afastar o medo.

Certo dia, eu estava num engarrafamento, e o caroço começou a me incomodar. Eu estava sozinha no carro, mas, em voz alta, declarei que eu era o reflexo de Deus. Bati com a mão firme na direção, e disse que não iria aceitar nenhuma discórdia. Dois dias depois disso, enquanto estava tomando banho, percebi que o caroço tinha desaparecido. Ali mesmo, agradeci a Deus e cantei um hino, cuja primeira estrofe diz: Pai, teus amorosos filhos, hoje, a Ti, felizes vão..." (Hinário da Ciência Cristã, No 58).

A entrada do Arauto na nossa casa foi o que nos levou para a Christian Science, o que, conseqüentemente, trouxe muitas bênçãos para minha família.


ESSA REVISTA PODE TRANSFORMAR VIDAS

O que você faria se uma criança de doze anos começasse a chorar na sua frente, só porque você lhe fez uma simples pergunta? Certamente, você poderia dar-me diversas respostas, mas deixe-me contar-lhe o que fez minha professora de piano na época.

Fui à aula de piano, e como de costume, havia estudado, mas por alguma razão, estava cometendo muitos erros. Quando minha professora perguntou-me por que, comecei a chorar. Eu me acalmei e contei-lhe que meu pai estava doente e que era muito difícil para mim vê-lo daquela maneira. Ela consolou-me com muito amor, e disse-me que tinha uma revista que a havia ajudado. Pegou, então, sua bolsa e tirou um exemplar do O Arauto da Ciência Cristã, como era chamado na época.

Minha professora sugeriu que eu o lesse em casa e convidou-me para visitar a Escola Dominical da Christian Science, perto de sua casa, no domingo seguinte.

Não esperei para chegar em casa para ler a revista. Comecei a lê-la no metrô. E continuo lendo-a até hoje. Que grande amiga e companheira essa revista tem sido durante todos esses anos!

Gostei muito da Escola Dominical e uns meses depois meu pai foi curado de uma doença que havia sido diagnosticada como incurável.

Quando eu tinha 18 anos, mudei-me para Viena para estudar piano. Levei comigo dois artigos publicados no Arauto que minha professora da Escola Dominical havia me dado: uma entrevista com o pianista Malcolm Frager e outra com a cantora Annemarie Ludwig Watt.

Sempre que me sentia desanimada ou com medo, por causa dos meus estudos e por estar no exterior sozinha, eu lia a entrevista de Malcolm Frager. Aprendi muito com essa leitura! Acabo de lê-la novamente e percebi que muitas das idéias ali apresentadas ajudaram-me muito e eu as incorporei durante esses anos à minha vida diária. Por exemplo, que eu não devo "tomar uma decisão baseada no medo"; que "ficar nervosa é uma forma de medo"; que não tenho de me preocupar "em memorizar", mas posso saber que "a memória é conhecimento espontâneo" e que quando estou cuidando dos "negócios do Pai", não preciso me preocupar com a opinião alheia.

Levei para Viena o artigo da Sra. Ludwig Watt, porque o achei interessante. Quando cheguei em Viena, só sabia falar português. Como teria aulas particulares com uma brasileira, achei que não teria problemas. Mas, logo no segundo dia, percebi que não seria nada fácil. Era domingo e eu queria ir à igreja. Tinha de decifrar o mapa e pegar dois bondes. Acabei chegando à igreja, e quando abri a porta para entrar, deparei-me com uma senhora que sorriu e me abraçou. Lembro-me perfeitamente desse momento. Quanto amor senti naqueles poucos segundos! ... É indescritível. Um tempo depois, descobri que aquela senhora era a autora do artigo que eu havia levado comigo.

A Annemarie e eu tínhamos pontos em comum. Ela também encontrou a Christian Science por meio do Arauto em alemão, o Der Christian Science Herold, quando era uma menina de apenas 13 anos, e morava em Aachen, na Alemanha. Naquela época, sua professora sofrera um grave acidente e os médicos diziam que ela não sobreviveria. Mas ela leu no Der Herold que "para Deus tudo é possível." Ela orou e foi a única escolhida, em toda a escola, a dizer adeus à professora. Mas, ao invés disso, a menina contou-lhe o que havia lido no Der Herold e continuou orando. Seis meses depois, a professora foi curada. Ela conta essa história em seu artigo.

Mas, o que realmente me marcou, foi uma cura que ela teve durante uma audição. Foi curada de um problema no rosto enquanto cantava. Ela tornou-se uma cantora de ópera famosa e conseguiu obter um contrato permanente com a Ópera de Viena. Entretanto, dez anos mais tarde, decidiu deixar a ópera para tornar-se uma praticista da Christian Science. Seu exemplo foi muito importante para mim, enquanto estive em Viena e mais tarde, quando decidi abandonar minha profissão para tornar-me praticista.

Esses são apenas alguns exemplos que me mostram que, independentemente do que eu faça ou do país onde esteja vivendo, sempre terei O Arauto da Christian Science comigo. Essa revista pode transformar vidas, como transformou a minha.



O PAPEL DO ARAUTO EM MINHA VIDA

Em 1953, meus pais receberam de presente um livro Ciência e Saúde, em espanhol. Meu pai estava acamado por uns dois meses, com um problema sério no joelho. Minha mãe interessou-se pela leitura do livro e começou a lê-lo em voz alta para papai, apesar de não saber a língua espanhola. Após ele ter sido curado, ambos começaram a freqüentar uma igreja da Christian Science. A partir daí, mamãe começou a presentear-me com toda a literatura disponível em português, espanhol, francês e italiano. Eu apreciava muito toda essa literatura.

No ano seguinte, mamãe percebeu que havia sido curada de inflamação do nervo ciático (testemunho publicado no Arauto de agosto de 1980). A leitura habitual do Arauto proporcionou-me a assimilação dos conceitos espirituais que a Christian Science propaga, os quais, depois de vinte anos, já sedimentados no meu pensamento, levaram-me à decisão de começar a freqüentar a filial à qual pertenço até hoje.

Nos últimos treze anos, O Arauto tem sido um instrumento que me possibilita utilizar meus conhecimentos de língua portuguesa, além de registrar, com gratidão, os momentos de inspiração e cura adquiridos com o estudo da Christian Science.

Ainda conservo, com muito carinho, números antigos do Arauto, cujos artigos foram muito importantes para mim. São exemplares de 1954 e 1956, época em que eram publicações trimestrais em espanhol, português e italiano, e de 1959, quando o Arauto passou a ser inteiramente publicado em português. O exemplar de julho a setembro de 1959 traz um artigo intitulado "O valor da paciência", o qual muito me ajudou a me liberar de preocupações constantes, na época em que meus filhos eram adolescentes e eu trabalhava em casa e como professora.

Outro artigo, de que nunca me esqueci, publicado no Arauto de maio de 1974, foi-me particularmente importante. Intitulava-se: "A Bíblia era um livro fechado" e me despertou para a necessidade de estudar a Bíblia e de procurar entendê-la melhor. Até então, a Bíblia era, para mim, um livro fechado, cujo conteúdo precisava ser desvendado. Esse artigo foi um marco importante na minha vida, e passei a estudar as Escrituras com o auxílio de Ciência e Saúde e dicionários e comentários bíblicos. Hoje, gosto de pesquisar e encontrar o significado espiritual das passagens bíblicas, e o faço com alegria. Posso dizer que a Bíblia deixou de ser um livro fechado, embora tenha ainda muito a aprender.

Reconheço o papel ímpar que O Arauto teve em minha vida e agradeço o trabalho de todos os pioneiros que nos deram essa linda revista como ela é hoje.


MEU GRANDE TESOURO

Comecei a ler O Arauto na década dos anos setenta. Para mim O Arauto é um amigo disponível a qualquer momento, que me traz conforto espiritual, me ensina a ser paciente, honesta, caridosa, amorosa para com tudo e com todos. Aprendi com os artigos dessa revista uma lição muito importante com relação a dinheiro. Hoje sei que o que precisamos vem de Deus e vem em abundância, por isso não é necessário preocupar-se em contar cada centavo gasto. Orando dessa maneira, percebi que não deveria depender financeiramente só de meu marido. Comecei a trabalhar em casa e a ganhar o suficiente para pagar minhas contas.

Peço todos os dias que Deus ilumine os meus pensamentos para que eu possa ver as coisas como Ele vê, pois só assim poderei crescer espiritualmente. Como Deus é nosso Pai-Mãe, sei que não há nada que possa interferir na nossa comunicação com Ele. Nada pode impedir nosso crescimento espiritual para que vejamos a criação divina em toda a sua formosura.

O conteúdo do Arauto é tão importante para mim, que o considero meu grande tesouro!


A MINHA VIDA MUDOU PARA MELHOR

Quando eu era criança, o que aprendi sobre Deus me fez temê-Lo, e não amá-Lo. Já adulta, achando que Deus é Amor, procurava uma visão mais correta sobre Ele por meio de diversas leituras, mas não concordava inteiramente com nada do que lia e, continuava procurando. Contudo, isso mudou. Em 1995, comecei a trabalhar na parte administrativa de uma escola de idiomas. Algum tempo depois, a diretora da escola me deu um Arauto de presente. À medida que fui lendo a revista, descobri que ali descreviam o Deus que eu tanto buscara. Fiquei muito empolgada com a descoberta e a partir daí comecei a fazer mais perguntas à diretora que, com muito amor, foi me respondendo. Tornei-me fã do Arauto e sempre carrego um exemplar na bolsa, para ler numa fila de espera ou num engarrafamento.

Durante vários anos, sofri de hemorragias constantes devido a um mioma no útero. Isso me causava muitos transtornos e preocupações. Após ter conhecido a Christian Science, orei muito para ser curada, reconhecendo que eu sou a filha perfeita de Deus e que a doença e a hemorragia não fazem parte do meu ser espiritual. Num exame de controle, o médico descobriu que o mioma tinha crescido muito e que seria necessária uma cirurgia o quanto antes. Como eu tinha certeza de que poderia ser curada pela oração, não marquei a cirurgia e não voltei àquele médico. Contudo, algumas semanas depois, tive uma forte hemorragia no serviço, mas consegui manter a calma mesmo sabendo que era uma emergência. Sozinha, no banheiro, diante de um quadro assustador, de todo coração, volvi-me a Deus e orei com muita fé. E alguns minutos depois, a hemorragia realmente passou.

À medida que fui lendo O Arauto, descobri que ali descreviam o Deus que eu tanto buscara. Fiquei bastante empolgada com essa descoberta.

Como estava meio fraca pedi para ir para casa descansar. Contudo, por uma exigência trabalhista, procurei uma médica. Fiz novos exames e o resultado mostrou que o mioma havia diminuído um pouquinho, mas a médica afirmou que seria mesmo necessária a cirurgia porque era impossível, pelo tamanho a que ele havia chegado, que diminuísse mais. Mas, para mim aquela pequena diminuição mostrava que a cura estava ocorrendo. Então, pedi para a médica refazer os exames em três meses e lhe prometi que, se o mioma não diminuísse, eu marcaria a cirurgia. Aqueles três meses transformaram-se em dezoito, pois naquela época minha mãe adoeceu gravemente. Fiquei o tempo todo ao lado dela e acabei me esquecendo do retorno médico e não tomei nenhum remédio. Quando, enfim, pude refazer os exames, já com uma terceira médica, foi constatado que o mioma havia diminuído consideravelmente e não havia mais necessidade de cirurgia. Hoje não tenho mais nenhum dos sintomas relativos àquele problema e me sinto muito bem.

Aprendi muito com os ensinamentos e depoimentos contidos nessa revista e com a leitura do livro Ciência e Saúde, com que a diretora me presenteou posteriormente. A minha vida mudou para melhor. Já obtive muitas bênçãos e curas. Até a minha filha, de tanto ver O Arauto pela casa, começou a lê-lo. Ela se interessou pelos ensinamentos da Christian Science e os colocou em prática. Hoje, muito entusiasmada, me acompanha à Igreja aos domingos. Atualmente, não estou trabalhando fora, mas aquela diretora transformou-se numa grande amiga e sou eternamente grata a ela por ter me apresentado a Christian Science.


EU DAVA ARTIGOS DOS ARAUTOS PARA MEUS PACIENTES

Trabalhei como terapeuta floral por cinco anos. Foi nesse ínterim que conheci a Christian Science por meio de uma praticista. Ela me deu alguns Arautos para ler. Percebi que aquela revista poderia me ajudar no meu trabalho, pois me identificava com os assuntos abordados. Fiz uma pasta para meu consultório com artigos do Arauto, classificados por temas, e dava cópias para alguns de meus pacientes, de acordo com os problemas que enfrentavam.

Sempre achei a linguagem da revista acessível a todos. Ao distribuir um artigo, eu não dava muitas informações sobre a Christian Science. E geralmente todos gostavam muito. Alguns levavam os artigos e o floral; outros queriam mais artigos e acabavam deixando o floral para estudar Ciência e Saúde. Trabalhei assim durante um ano, mas não me senti muito bem. Tive crises de consciência, pois ainda tinha responsabilidades para com os meus pacientes.

Na época, eu tinha uma paciente que estava com um quisto na tireóide, e deveria ser operada. Dei um Arauto para ela e comecei a falar sobre a Christian Science. Lemos juntas o artigo "A cura na Ciência Cristã: algo divinamente natural", de Lucinda Baker Greiner, publicado em novembro de 1992. Conversamos sobre o seu verdadeiro ser, que é espiritual e perfeito. Ainda brinquei: "O médico vai ver você assim também." Quando ela fez o próximo exame, foi constatado que não tinha mais nada. Aproximadamente uns seis meses depois dessa cura, decidi abandonar a terapia floral e me dedicar somente ao estudo da Christian Science. Duas outras pessoas que eram minhas pacientes, agora freqüentam a igreja da Christian Science.

O Arauto sempre aborda temas atuais, assuntos que você está precisando. E também é muito importante para o praticista. O Arauto é uma revista atual e atemporal. Pode ser usada a qualquer momento para qualquer situação, e é para todos, tanto para aqueles que estão dando os primeiros passos de sua jornada espiritual, quanto para aqueles que já estão nesse caminho há tempos. Eu sempre fico esperando ansiosamente pelo Arauto e leio avidamente todos. Já dei exemplares de presente para várias pessoas, inclusive de outras religiões e todos o apreciam muito.


...QUE PESSOAS SEJAM CURADAS PELO ARAUTO...

O Arauto para mim é uma revista muito especial, pois logo que comecei a lê-lo, em 1987, pude pôr em prática os ensinamentos da Christian Science. Nessa época, estando num sítio, fui ler O Arauto embaixo de uma árvore. Sem perceber, sentei-me próximo a abelhas e levei muitas picadas nas pernas. Levantei-me e fui procurar outra sombra para me sentar. Achei que continuar lendo O Arauto seria uma boa oração. Durante a leitura, a dor e o inchaço desapareceram.

Com o decorrer dos anos, os artigos do Arauto me ajudaram a compreender melhor que Deus ama igualmente a todos os Seus filhos, que nos dá o suprimento suficiente e por isso não há motivo para termos inveja. Se todos pensassem assim, já não haveria crimes e violência.

Já tive muitas curas. As mais significativas foram publicadas no Arauto de maio de 2002. Os médicos me haviam dito que eu não poderia engravidar, entretanto hoje tenho três crianças lindas.

Um dia, minha vizinha veio à minha casa e me contou que não podia engravidar pela posição do seu útero. Ela já havia feito tratamento médico. Contei-lhe que eu tivera o mesmo problema, mas fora curada pela oração. Disse-lhe que a Bíblia trazia o exemplo de Sara, que era estéril, mas engravidou aos noventa anos, exatamente como Deus descreveu a Abraão (ver Gênesis, cap. 17 e 18). Menos de um mês depois, essa vizinha engravidou. O nenê dela já tem quase dois anos.

Em fevereiro de 2002, o Editorial "Folhas novas para todos" me foi muito útil. Eu tenho uma pequena árvore em casa que, na época, estava seca. Orei com as idéias daquele Editorial e um tempo depois, mesmo com o tronco parecendo estar seco, as folhas começaram a nascer verdinhas, e assim continuam.

Como sou representante das mães na escola de meus filhos, pediram, certo dia, que eu fosse ajudar a cuidar das crianças. Uma professora veio falar comigo, e disse que me admirava porque eu estava sempre sorrindo, e aos meus filhos porque eles tinham um bom comportamento. Perguntou-me por que éramos assim. Eu lhe disse que iria lhe trazer uma revista e, ao lêla, ela iria nos entender melhor. Levei-lhe o exemplar do Arauto que continha o meu testemunho (maio de 2002). Alguns dias depois, disse-me que havia gostado muito do que eu escrevera. Ela havia tido um aborto uns meses antes pelo mesmo problema. Ofereci-lhe, então, uma cópia do programa de rádio O Arauto da Christian Science, no qual eu e outra mãe relatamos curas referentes a gravidez. Um mês depois, voltei à escola. Aquela mesma professora, veio até mim, e com muita alegria, me abraçou e disse: "Estou grávida". O nenê está para nascer e ela não sofreu nenhum risco de aborto.

Gosto de passar minhas experiências para O Arauto, pois foi assim que eu aprendi a conhecer a Verdade, Deus. E colaborar para que outras pessoas conheçam a Verdade e sejam curadas pelo Arauto me deixa muito feliz.


RELATO PUBLICADO EM ABRIL DE 1994

Estava preparando a sala para a Escola Dominical de um grupo da Christian Science (na época nossa igreja era incipiente e os serviços religiosos tinham lugar na casa de um membro), quando caí de uma pequena escada e torci o pé direito. Logo afirmei a Verdade de que uma idéia de Deus não pode cair. A dor diminuiu e pude terminar o trabalho. À noite, porém, a dor voltou, com mais intensidade, a ponto de eu quase não poder caminhar. Fiquei preocupado com o dia seguinte, pois deveria participar de um desfile na Escola Militar que freqüentava.

Para tranqüilizar-me, tomei um exemplar do Arauto e encontrei um artigo que fazia referência à perfeição do homem espiritual, criado segundo a imagem e semelhança de Deus. Explicava, ainda, que o homem, como reflexo de Deus, não leva consigo um único elemento de erro. Senti como se essa mensagem tivesse sido escrita para mim.

Na manhã seguinte, quando saí de casa, ainda sentia fortes dores e dificuldade para caminhar. No trajeto até o quartel, meus pensamentos estavam todos voltados para a mensagem que lera no Arauto. Esqueci que havia torcido o pé e não senti mais dor. Chegando ao local do desfile, dele participei por mais de uma hora, sem nenhum vestígio da dor.


OUVIR O CRISTO

A primeira vez que recebi O Arauto da Christian Science foi em 1984. Eu era membro de uma igreja evangélica em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Não tive nenhum preconceito a respeito da revista, nem pensei que fosse de uma religião.

Recebi 3 exemplares emprestados de Irene Chaves Correa, que era minha vizinha e dona de um salão de beleza. Eu lhe contava as coisas que me incomodavam e ao perceber que eu a ouvia, tratou de mostrar-me um pouco mais do verdadeiro significado da vida, emprestando-me os Arautos. Li-os todos do início ao fim.

Como a linguagem era diferente da que eu estava habituada, não entendi muita coisa, mas fui atraída pela universalidade da mensagem. Fiquei encantada com a total ausência de condenação. Mostrava um Deus amoroso; trazia soluções, conforto e paz ao pensamento; transmitia uma sensação de domínio e bem-estar. Que bom foi descobrir que a origem do homem é o Espírito! Iniciei a leitura de Ciência e Saúde no mesmo ano.

Em pouco tempo fiz a minha própria assinatura da revista em uma Sala de Leitura da Christian Science, e a renovo todo ano. Comecei a compreender melhor os artigos, e isso ocorreu de forma natural, sem esforço. Mas, só dez anos mais tarde, comecei a freqüentar uma igreja da Christian Science.

Durante todos esses anos, O Arauto me possibilitou fazer descobertas sobre assuntos em que eu nunca havia pensado antes, e diversas vezes encontrei uma idéia que me trouxe cura.

Acompanhei pela imprensa o término do regime do apartheid e a inspirativa história da vida de Nelson Mandela. Entretanto, as notícias mais comuns que nos chegam sobre o continente africano são de guerra, pobreza e fome. Quando O Arauto de junho de 2001 trouxe na capa o título "África: terra da esperança", fiquei muito feliz. O que mais me impactou foi que essa edição abordou os principais problemas que os povos de lá enfrentam, trazendo soluções espirituais encontradas por eles mesmos.

No primeiro "Meu Arauto" há uma poesia em que uma criança pergunta ao pai sobre o amor de Deus. E ela indaga: "Mas, se eu não me comportar, mesmo assim Deus vai me amar?" Ao que o pai responde: "Ele vê só a luz, só o bem. Ele só vê o brilho que de ti vem." Essa historinha já me ajudou muitas vezes a separar a pessoa do mau comportamento que possa estar adotando.

No Arauto para Jovens de 2001, perguntaram à jogadora Sam como ela se prepara para um treino ou jogo. Ela respondeu: "Antes de pisar no campo digo: 'Deus é Amor', a fim de alinhar meus pensamentos com essa idéia. Não gosto de ficar agitada antes de um jogo, pois isto significa decair de um estado mental elevado. Gosto de pensar que existe um único nível mental, que é constante." Quando situações desafiadoras tentam agitar meu pensamento, procuro me lembrar de que meu nível mental é calmo e equilibrado; não sofre oscilação.

Hoje, vejo como O Arauto me ajudou a compreender que Deus nos guia espiritualmente, para que possamos ouvir o Cristo e expressá-Lo.


O ARAUTO CAIU EM MINHAS MÃOS NA HORA CERTA

O Arauto foi um excelente meio para me apresentar a Christian Science, a Ciência que tantas bênçãos tem me proporcionado. Lembro-me, perfeitamente, da primeira vez em que tive O Arauto em minhas mãos. Em 1987 deparei-me com uma triste e trágica situação: meu marido veio a falecer repentinamente, de um mal súbito, o que me deixou inteiramente perplexa e atordoada. Éramos um casal muito harmonioso e com duas filhas adolescentes. Nosso relacionamento sempre foi muito equilibrado e permeado de um profundo e sincero sentimento de amor.

Pela manifestação de carinho de um casal de amigos, O Arauto chegou até mim. Eles insistiram que eu o lesse, pois certamente encontraria alento.

De repente, encontrei-me totalmente sozinha e com duas filhas, ainda dependentes. Foi uma experiência extremamente difícil. O carinho de minhas filhas, irmãos e amigos muito me ajudou a superar aquele momento de profunda tristeza.

Pela manifestação de carinho de um casal de amigos, O Arauto chegou até mim. Eles insistiram para que eu o lesse, pois certamente encontraria algum alento naquela leitura. Foi exatamente o que fiz, pois minha perplexidade conduzia-me a um profundo questionamento sobre a vida.

Uma das observações que fiz de imediato foi perceber a confiança que os autores dos artigos depositavam em Deus, para superar problemas. Eles descreviam um Deus atuante, presente e sempre amoroso que está constantemente ao nosso lado.

Lia e relia os artigos na esperança de sentir, também, essa presença ao meu lado. E para minha alegria, pude, sim, constatar a magnitude dessa presença divina, fazendo-me perceber coisas nas quais nunca antes havia pensado.

Comecei a perceber que, através do apoio e carinho que recebia de toda a minha família, amigos e vizinhos, Deus se revelava a mim de uma forma intensa e verdadeira.

Senti que poderia eternizar as lembranças de momentos agradáveis e felizes, vividos ao lado de meu marido e que fariam parte de um "eterno agora".

A partir daí, essa revelação divina vem se acentuando, não só na minha vida, como também na de minhas filhas. O Arauto caiu em minhas mãos na hora certa e isso mudou minha vida para muito melhor.


O ARAUTO FOI COMO UM RAIO DE SOL A AQUECER MINHA ALMA

Aos 8 anos eu vivia em Angola, na África, onde a guerra pela independência estava a começar. Andava num colégio religioso e tinha uma grande fome espiritual. Todos os meses, comprava e lia, de capa a capa, uma revista religiosa, que tinha alguns artigos de que eu ainda hoje me recordo perfeitamente. Mas, certa vez, achei que queria algo mais. Lembro-me de ter fechado aquela revista e dito: "Algum dia haverei de encontrar uma revista que satisfaça a minha ânsia de paz." Isso foi em 1960.

Em 1976, eu estava a viver na Bélgica para fazer um estágio. O clima era muito triste, muito frio, tudo era muito diferente do que eu estava habituada. Um dia em que eu estava particularmente triste e aborrecida, uma senhora que trabalhava no departamento onde eu estava deu-me duas ou três revistas. Disse que tinha passado pela sua igreja e visto aquelas revistas em português e pensou que eu talvez gostasse de lêlas. Eu as levei para casa porque parecia ser uma boa literatura. Guardei-as numa gaveta.

Uma ou duas semanas antes de eu partir da Bélgica, adoeci com problemas respiratórios. Como já havia enviado tudo para Portugal, não tinha nada para ler em casa. Só tinha mesmo aquelas duas ou três revistas — O Arauto da Christian Science. Então, comecei a folheá-las do fim ao princípio, que é como normalmente faço quando leio uma revista. Quando comecei a ler os testemunhos, encontrei exatamente o que eu acreditava ser possível, mas não sabia que alguém pudesse praticar: a cura espiritual.

Lembro-me de haver dito: "Algum dia haverei de encontrar uma revista que satisfaça minha ânsia de paz." Isso foi em 1960.

Os artigos mencionavam o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Eu tinha um grande desgosto por não conhecer a Bíblia. A única coisa que nos ensinavam no colégio onde eu tinha estado era algo do Novo Testamento, mas isso era insuficiente para mim. Ao dar-me conta de que aquele livro tinha a "Chave das Escrituras", agora de volta já em Portugal, escrevi a Boston a pedir um livro. Quando o livro chegou, pareceu-me bem grande, mas também comprei uma Bíblia e comecei a leitura de ambos.

Tive a minha primeira cura um ano mais tarde. Eu estava grávida de sete ou oito meses, caí e parti o braço. Não conseguia movê-lo. Passei a noite acordada, sentada no sofá. Lembro-me de ter passado a noite a dizer que os filhos de Israel por certo sabiam que iam ser salvos. E eu, em certa altura, percebi que tinha de ter confiança como eles. De manhãzinha, deixei de ter dores. Nem sequer fui ao médico. Eu agora sabia que podia me curar. Confiei inteiramente na Christian Science. Durante um mês ninguém se apercebeu de que eu não tinha o uso normal daquele braço. Mas, quando o bebê nasceu, estendi naturalmente os dois braços para pegá-lo. Fiquei totalmente curada.

Nunca associei O Arauto a uma igreja, mas até hoje considero que os Arautos foram a minha porta de entrada para a Christian Science. Não havia ninguém que eu conhecesse em Portugal que estudasse a Christian Science. Então, escrevi para Boston para saber se havia outros Cientistas Cristãos em meu país. Mandaram-me o nome de um senhor que vivia em Santarém, mas não fui falar com ele. Em 1977, apareceu-me aqui à minha porta, uma senhora que tinha conhecido a Christian Science em Nova Iorque, e depois fora ao Brasil conhecê-la melhor. Seu maior sonho era fundar uma igreja. Eu fui um bocado a reboque dela e, então, começamos por criar um grupo em 1979, que se reunia a fazer cultos na casa de uma senhora argentina, que era Cientista Cristã e, assim devagarinho, passamos a ser um grupo informal de Cientistas Cristãos, depois fizemos uma Sociedade, e antes do fim da década de 1980, já éramos uma Igreja.

Houve pessoas em Vila Nova de Gaia, aqui em Portugal, que se interessaram pela Christian Science e começaram a pedir-nos literatura. Em certa altura, íamos muitas vezes a Gaia e os ajudávamos a montar um culto dominical, a se reunir, etc. De certa forma, apoiamos também a constituição do grupo de Vila Nova de Gaia, que depois se transformou em Sociedade. Algumas pessoas do Porto que iam aos cultos em Gaia, fundaram um grupo no Porto que, posteriormente, se transformou em Sociedade da Christian Science. De alguma forma, nós em Lisboa, estamos ligados ao aparecimento dessas duas Sociedades e formamos assim uma grande família.

O Arauto foi para mim uma porta de entrada, e o é às pessoas que têm predisposição para a Ciência do Cristo, ou que precisam ser tocadas de uma maneira simples. No Arauto vemos a Christian Science em ação, sendo aplicada no dia-a-dia das pessoas. O Arauto modificou minha vida e me introduziu de uma forma singela e natural para a Christian Science. Eu acho que tinha frio na alma e, portanto, O Arauto foi como um raio de sol a aquecê-la.


AS IDÉIAS SÃO RENOVADORAS

Quando minha irmã caçula começou a freqüentar a Escola Dominical da Christian Science, fiquei muito preocupado. A Christian Science não é ainda muito difundida no Brasil e eu pensei que fosse mais uma das muitas seitas que existem por aí, só interessadas em angariar dinheiro para beneficiar alguns de seus líderes. Eu me sentia na obrigação de orientá-la, visto que ela era uma criança de apenas doze anos. Discutimos diversas vezes, principalmente quando eu chegava da escola tarde da noite e ela estava ainda acordada lendo uns livros. Bem, eu não tive como proibi-la, e ela continuou estudando aqueles livros indo à Escola Dominical.

Hoje, mutos anos mais tarde, vejo o benefício que isso trouxe à sua vida, e minha opinião sobre a Christian Science mudou completamente. Todos os meses espero ansiosamente a chegada do Arauto, e quando não chegam uns exemplares, peço para que minha irmã me envie os que não recebi. Gosto de ler os depoimentos de pessoas ilustres e de pessoas comuns porque, em ambos os casos, as idéias são sempre renovadoras, com um conteúdo profundo. As histórias pessoais me atraem muito, pois mostram como a oração ajuda a superar um momento difícil. Isso me leva à reflexão e é um incentivo para que eu continue desenvolvendo minha fé. Mesmo tendo outra religião, vejo que O Arauto só acrescenta mais valores à minha espiritualidade, pois mostra a beleza que podemos encontrar no mundo, transmite amor e, acima de tudo, o conceito de que Deus é só o bem. Também aprendi com O Arauto que Deus é nosso Pai-Mãe. Isso mostra o amor incomensurável de Deus para com Seus filhos.


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