“Mãe, não precisa me dizer suas opiniões”. Essa mensagem estava no bilhete que encontrei sobre minha escrivaninha quando voltei para casa após minha corrida matinal. Na noite anterior, eu e minha filha, que na época cursava a faculdade, havíamos conversado sobre o namorado dela. Ele havia passado algumas semanas em nossa casa, e eu havia transmitido a ela minha opinião sobre o rapaz. Ela havia escrito o bilhete antes de viajar para realizar um trabalho temporário.
Minha reação ao bilhete surpreendeu-me. Não fiquei brava nem magoada. Uma palavra que chamou especialmente minha atenção foi opiniões. Havia pouco tempo meu nome tinha sido aceito para integrar a lista de praticistas da Christian Science, e eu concordara em dedicar minha vida à cura espiritual. Naquela hora percebi que precisava ser totalmente coerente com esse compromisso.
Eu sabia, por experiência própria, que, às vezes, não bastava ser um pai ou uma mãe cuidadosos e dar bons conselhos. Quando meus filhos tinham algum problema, muitas vezes a conversa não conseguia mudar nada. Mas, sempre que eu elevava meu pensamento em oração e ouvia atentamente a orientação de Deus, sabia que estava oferecendo a eles a melhor ajuda que eu poderia dar.
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