A edição em Braille inglês, cuja criação foi uma das mais rápidas dentre as várias edições do Arauto, foi muito útil aos leitores durante mais de sessenta anos. Esse sistema de pontos em relevo, os quais representam alfabeto, pontuação e outros símbolos necessários para comunicar a idéia, foi inventado por um cego de origem francesa, Louis Braille, em 1824.
A idéia de uma edição em Braille do Arauto foi de William P. McKenzie, um Fideicomissário da Sociedade Editora da Christian Science. No final do ano 1929 ou no começo de 1930 (não há um registro exato desse episódio) McKenzie propôs aos seus colegas membros do Conselho de Fideicomissários e, mais tarde, também aos editores das revistas religiosas, que estudassem a idéia de lançar uma edição em Braille no idioma inglês do Arauto da Christian Science.
Naquela época, um Cientista Cristão de nome J. Robert Atkinson, gerente da Editora Braille Universal, já havia sugerido a publicação de uma edição em Braille inglês do livro Ciência e Saúde, em 1924. Então, quando os Fideicomissários o procuraram, ele ficou muito interessado e enviou-lhes uma estimativa de custos.
Em setembro de 1930, Roland Harrison, Gerente da Sociedade Editora informou ao Sr. Atkinson que os planos para uma edição em Braille haviam sido arquivados. Atkinson respondeu-lhes alertando-os de que as publicações de outras religiões estavam sendo editadas também em Braille, tendo considerável aceitação para aquela época. Ao longo dos meses que se seguiram, ele continuou a fornecer aos Fideicomissários informações sobre o que as outras denominações estavam fazendo e, assim, conseguiu persuadi-los a retomar as discussões sobre o assunto.
No dia 4 de dezembro de 1930, os Fideicomissários apresentaram aos Diretores a viabilidade de se produzir um Arauto em Braille e, no dia seguinte mesmo, eles aprovaram a idéia. O primeiro exemplar desse Arauto foi publicado em abril de 1931, apenas 16 meses depois dessa idéia ter sido levada aos Fideicomissários. A publicação foi interrompida em 1996.
