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Matéria de capa

Direitos garantidos

Da edição de julho de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Ao refletir sobre minha maneira de resolver conflitos desde que comecei a estudar a Christian Science, tenho a certeza de que estou colaborando para a paz na comunidade.

Infelizmente, há casos de assaltos e violência entre os jovens por causa de bonés e tênis. Certo dia, eu estava na rua e um rapaz bem alto começou a puxar o boné de um menino. Não havia nenhum policial por perto. Fiquei preocupada e comecei a orar, reconhecendo que Deus era o Pai de ambos e por isso os estava protegendo. Como Deus é onipotente, Ele resolveria aquela situação de uma maneira tranqüila, pois ama a todos. Além disso, a autoridade divina garante o bem-estar e a franternidade, “inclusive entre aqueles dois meninos”, pensei. O respeito aos direitos de cada um já estava garantido. Por ser Deus Mãe, além de Pai, o amor, a compreensão e a ternura fazem parte da natureza de cada um de Seus filhos. Reconheci que a presença divina, naquele momento, traria a paz entre os meninos.

Fiquei muito feliz quando percebi que o garoto maior foi diminuindo a agressão com que ele puxava o boné do outro e o menor teve o ímpeto de sair correndo. E aí acabou tudo bem. O jovem mais alto não correu atrás do menor.

Muitas vezes, as lutas se iniciam porque uns têm o que outros não têm.

Esse é um exemplo de como a oração contribui para o bem-estar na comunidade e, conseqüentemente, no mundo. Ao entender que há um só Pai-Mãe, um só Criador, é possível raciocinar em termos de união e não de conflitos. Quando oro pela paz e união na minha sociedade e nas diversas nações, reconheço que Deus dá a todos o que é necessário. A provisão é espiritual e, por isso, suficiente e justa. Tranqüiliza-me também saber que não preciso convencer a ninguém desse fato, pois Deus transmite tais pensamentos aos Seus filhos.

Tenho orado para saber que há uma solução para cada conflito. Muitas vezes, as lutas se iniciam porque uns têm o que outros não têm e uma história relatada no Antigo Testamento, sobre a mulher sunamita, traz-me muito consolo. Ela era rica, mas não relutou em seguir a orientação do profeta Eliseu para abandonar suas terras, visto que lá haveria fome. Ela deixou seus bens para trás e, eu creio, confiou numa força superior, em Deus. Quando regressou, sete anos mais tarde, o rei ordenou que lhe fosse restituído não só tudo o que era seu, mas também as rendas (ver 2 Reis, capítulo 8).

Essa história me ajuda a viver mais tranqüila, a não ter medo de perder meus bens, e a não ter medo de que povos e nações percam os seus. Ajuda-me a orar pela paz e a reconhecer que todos têm seus direitos garantidos por Deus.

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