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Matéria de capa

O natural anseio por estar em paz

Da edição de julho de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Acredito com muita convicção que podemos alcançar a paz mundial, porque a paz faz parte da criação de Deus, como aprendi estudando a Bíblia e Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy. Deus criou o mundo perfeito e completo. Ele criou o homem à Sua imagem e semelhança, como lemos no primeiro capítulo de Gênesis. Essa declaração no Antigo Testamento me dá a convicção plena de que nós, como filhos de Deus, podemos expressar a paz e viver em paz.

Visto que homens, mulheres e crianças refletem a Deus, todos incluem em seu ser qualidades como amor, alegria, honestidade, ordem e bondade. Para encontrar harmonia é importante reconhecer o ser criado por Deus, visto que os conflitos entre nações, entre habitantes de um mesmo país, entre famílias e amigos surgem dos sentimentos de injustiça, medo, revolta, inveja, ou seja, sentimentos que são diferentes do amor.

Em minhas orações diárias, eu afirmo que o ser criado por Deus — cada habitante do planeta — tem na sua natureza a capacidade de amar, de expressar paz e interesse pelo próximo, além da habilidade de chegar a um acordo que beneficie a todos. Sejam governantes, diretores de empresa, donas de casa ou crianças, o anseio por estar bem com os que o cercam faz parte da sua natureza. O contrário não é verdadeiro. Ninguém quer, em seu íntimo, brigar com as pessoas, ficar com raiva, se sentir injustiçado ou praticar a injustiça, por mais que tais sentimentos pareçam incontroláveis algumas vezes.

Nessa minha oração diária também afirmo que o universo de Deus é bom. Ao reconhecer isso, sou capaz de expressar mais amor, tanto no meu pensamento quanto nas minhas atitudes.

Todos incluem em seu ser qualidades como amor, ordem e bondade. Para encontrar harmonia, é importante reconhecer o ser criado por Deus.

Aprendi que os conflitos começam no pensamento. Há dois anos, meu marido e eu nos mudamos e não tínhamos uma boa impressão de nossa vizinha. Ela parecia ser uma pessoa antipática, de poucos amigos. Nós a cumprimentávamos e ela não respondia. Entrava e saía de sua casa de cabeça baixa. Não olhava para ninguém. Isso perdurou por algum tempo. Mas, ao estudar a Bíblia e Ciência e Saúde, pensei: “Espere um pouquinho. Esse pensamento está na minha consciência. Eu nunca tive a oportunidade de falar com ela ou de inverter essa minha impressão. Vou orar e mudar meu conceito sobre ela. A mudança tem de começar comigo.” Então, orei muito com um trecho de Ciência e Saúde que diz o seguinte: “A substância, a Vida, a inteligência, a Verdade e o Amor que constituem a Divindade são refletidos por Sua criação; e quando subordinarmos o falso testemunho dos sentidos corpóreos às verdades que a Ciência apresenta, veremos essa semelhança e esse reflexo verdadeiros em toda parte” (p. 516).

Eu pensava muito nessas idéias todas as vezes que via aquela vizinha, geralmente entrando ou saindo de casa, sem olhar para os lados. Certa noite, eu estava varrendo a frente da minha casa, quando essa vizinha chegou de carro, estacionou-o, desceu e, para minha grande surpresa, se aproximou de mim, e disse: “Boa noite. Posso falar com você? Como você tem passado? Nós não tivemos oportunidade de conversar ainda. Vocês parecem tão gentis, uma família tão agradável, sempre tão alegres. Cada vez que passamos vocês nos cumprimentam e acenam.” Isso foi algo tão inesperado, e gostei tanto, que ficamos conversando mais de hora e meia na porta de casa.

Algo parecido aconteceu com meu marido. Ele também estava orando, pois ainda não havia conseguido conversar com ela. Mas, certo dia, surgiu a oportunidade e ele também teve uma excelente impressão dela. Qual é a conclusão a que chegamos? Nós dois tivemos de mudar o nosso pensamento para poder vê-la da maneira que ela é: simpática, alegre, gentil. E por que ela é assim? Porque faz parte da criação de Deus.

Essa experiência me serve como exemplo para os relacionamentos dentro de casa, no trabalho, com amigos, na sociedade. A responsabilidade pela paz é de cada um de nós e ela tem de começar dentro do nosso coração e do nosso pensamento. Todas essas situações que irritam, incomodam ou entristecem, desviam da pessoa o enfoque no seu objetivo. São sentimentos como esses — irritação, tristeza, raiva, ódio, medo, desconfiança, inveja, condenação, crítica, etc. — que fazem com que não nos sintamos em paz. Ao eliminar tais sentimentos, contribuímos para a paz mundial, pois estamos amando a nós mesmos e o próximo. E assim, melhora o ambiente familiar, na comunidade e no mundo.

Quando falo em paz, gosto muito de pensar em anjos. Ciência e Saúde traz a seguinte definição de anjos: “Pensamentos de Deus que vêm ao homem” (p. 581). Todos podem sentir as “intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração da bondade, da pureza...neutralizando todo o mal...” e trazendo, a cada um de nós, a todo momento do dia-a-dia, paz ao nosso redor e ao mundo.

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