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Matéria de capa

Ser agente da paz

Da edição de julho de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Considero que a origem de um conflito está em grande parte relacionada com a imposição da vontade. Conflitos são de natureza coletiva, como os conflitos sociais, ou de natureza pessoal, como os conflitos que enfrentamos na família, no trabalho ou no nosso relacionamento com as pessoas em geral. E, muitas vezes, surgem da tentativa ou da imposição da vontade de um lado sobre o outro.

Gosto de tomar Jesus como exemplo em minhas orações. Ele também teve de se defrontar com conflitos à sua volta e pacificá-los; principalmente com os que surgiram entre seus discípulos. Antes de ser crucificado, ele orou para que fosse feita a vontade de Deus e não a sua própria. Essa é uma das lições importantes que aprendi.

Eu tinha uma tendência de impor a minha vontade. Era voluntariosa e não gostava de ceder, mas tive de aprender a ser flexível. Ao longo do tempo compreendi que, se eu cedesse à sabedoria divina, à vontade de Deus, eu poderia abrir mão de minha opinião e vontade pessoais e esperar por um resultado melhor. Além disso, entendi que essa mesma orientação divina orienta também aos outros.

Essa forma de pensar é oração. O livro Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, tem sido para mim uma fonte infinita de idéias e inspiração. Nele a autora define “vontade” como “a força motriz do erro; ...força animal” (p.597). Essa é a origem do conflito. Nesse mesmo trecho também há a definição espiritual de “vontade”: “O poder e a sabedoria de Deus.” E essa definição de “vontade” não deve ser confundida com “vontade humana”. Saber que todos somos capazes de ceder à vontade divina, que é sempre boa e traz bênçãos, elimina o conflito.

Eu também chamaria esse ceder de oração. Orar pela comunidade, pelo país, pelo mundo, é ter um conceito correto a respeito das coisas e vê-las de uma forma espiritualizada e divina. Isso, com certeza, ajuda o mundo, pois oramos reconhecendo que os governantes também estão sob a influência de Deus e podem se deixar guiar pela vontade divina.

Quando oro dessa forma, aquieto-me, encontro paz interior, pois sei que Deus é quem realmente governa e dirige tudo. O pensamento em sintonia com Deus é uma fonte inesgotável de paz e harmonia. E a soma dos pensamentos de milhões de pessoas em oração tem poder para trazer paz para as comunidades, para o país e para o mundo.

A paz coletiva é um direito divino estabelecido na Bíblia. O evangelho de João, diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (14:27). Essa paz divina não é uma paz superficial. Ela vem da compreensão de que Deus é a origem da paz e do governo que elimina todo conflito. A lei de Deus está acima de tudo.

Ao nos esforçarmos para estabelecer a paz na nossa vida, cada um de nós se torna um agente da paz. Muitas vezes é difícil ser tal agente no dia-a-dia, mas ao tomar consciência dessa possibilidade, moldamos e aperfeiçoamos a conduta e o modo de pensar. Se cada um de nós se empenhar para ser um agente da paz, estaremos pacificando o ambiente onde estamos e, em conseqüência, nossa comunidade e o mundo.

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