Os acontecimentos mundiais me deixam, muitas vezes, perplexa e tenho de fazer uma escolha. Se fico com a atenção presa às guerras, aos conflitos ou à violência nas cidades, sinto-me impotente e não vejo solução. Por isso, prefiro recorrer à Bíblia. Há um versículo em Jó, na versão em inglês, de que gosto muito: “Existe um caminho que a ave de rapina não conhece e o olho do falcão não vê” (28:7). O olho do falcão vê das alturas um ratinho que se mexe no solo. E a ave de rapina sai à noite à procura de comida e enxerga como se fosse de dia. Se há um caminho que essas duas aves não vêem, só Deus pode vê-lo. E para que nós o encontremos, temos de espiritualizar o pensamento.
Gosto muito da definição de “profeta” que está em Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy: “Um vidente espiritual; desaparecimento do sentido material ante a consciência dos fatos da Verdade espiritual” (p. 593). Ao elevar o pensamento às alturas, para ver sob a perspectiva espiritual, encontra-se o caminho. Deus vê Sua criação boa e perfeita. Ele não vê o mal, a injustiça, o conflito, pois jamais criou algo que Lhe fosse dessemelhante.
Certa vez, houve uma situação muito desagradável na firma onde eu trabalhava. Um novo departamento estava vindo para o Brasil e alocaram um executivo de outro país para fazer a instalação de um laboratório sofisticado. Para trabalhar diretamente com ele, designaram a dois técnicos, e a mim como responsável pela importação dos equipamentos. Esse gerente era malhumorado e gritava constantemente conosco. Tanto os dois técnicos como eu tínhamos medo de falar com ele. Certo dia, ele empurrou e bateu em um dos técnicos, dizendo que ele não sabia lidar com aqueles aparelhos. Eu nunca vira tanta falta de respeito e decidi fazer alguma coisa para que aquele clima de terrorismo tivesse um fim.
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