Recentemente, o Museu de Belas Artes de Boston abriu ao público uma importante exposição de gravuras intitulada A trajetória de Rembrandt: na pintura, no desenho, nas gravuras. Como estudante da Bíblia, fiquei fascinada com as várias gravuras feitas por Rembrandt de personagens bíblicos, especialmente suas gravuras de anjos.
Freqüentemente, artistas costumam retratar anjos como seres alados, descendo das nuvens do céu, banhados de luz. Mas os anjos de Rembrandt fazem mais do que apenas surgir das nuvens. Eles agem com energia, consolando e protegendo. A gravura “O Sacrifício de Abraão” retrata-o na iminência de sacrificar seu filho Isaque, pois Abraão acredita que isso lhe é exigido como prova de sua devoção a Deus. O anjo de Rembrandt não aparece a Abraão apenas para dizer-lhe que não é isso o que Deus exige dele. O anjo envolve a Abraão com seus braços e, com força, o impede de fazer o mal.
A Bíblia nos conta que, na noite anterior à sua crucificação, Jesus orou para que o “cálice” (a humilhação e a agonia da crucificação) fosse afastado dele. Enquanto ele orava, “lhe apareceu um anjo do céu que o confortava” (Lucas 22:43). A gravura de Rembrandt, “A Agonia no Jardim das Oliveiras”, retrata esse anjo fortalecendo a Jesus, ajoelhado a seu lado, abraçando-o e confortando-o.
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