Quando eu tinha uns seis anos, a festa do Natal ia ser em minha casa. Na sala estava o lindo pinheiro que meus pais haviam comprado. Num canto, uma pilha de caixas com enfeites. Meus primos e eu estávamos à espera do momento de começar a decorar a árvore, com a ajuda de meu pai. Mas não pude conter a ansiedade. Antes da hora, e sem que ninguém visse, abri uma das caixas, peguei o enfeite que me parecia o mais bonito de todos e tentei pendurá-lo. Mas ele escorregou da minha mão e se espatifou no assoalho.
Desconsolada, comecei a chorar aos gritos. Mas eu estava também com sensação de culpa e com medo de ser repreendida. Meu Natal estava despedaçado.
Em vez de repreender-me, meus pais me consolaram com muita ternura. Falaram-me de algo muito precioso. Dirigiram minha atenção ao verdadeiro significado do Natal, algo muito diferente de enfeites, velinhas, presentes e uma grande ceia.
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