Benjamin Rush, 1745-1813 (p. 162)
Foi o mais conhecido médico americano do seu tempo e estava entre os primeiros que deram maior importância para a prática do que para a teoria. Era especialista em doenças da mente e trabalhou para simplificar a medicina, abandonando várias drogas por classificá-las como inúteis. Tinha grande capacidade para o trabalho e um excelente currículo escolar. Foi discípulo de um médico na Filadélfia e nessa época traduziu para o inglês os aforismos de Hipócrates. Estudou medicina na Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Quando retornou da Europa, começou a lecionar. De inicio, ensinou química na Faculdade da Filadélfia. Depois ensinou teoria e prática médicas e mais tarde clínica médica. Fundou a Faculdade de Medicina da Filadélfia e por vários anos foi integrante do corpo médico do Hospital da Pensilvânia.
Patriota, foi o único médico a assinar a Declaração da Independência. Amava a liberdade e a humanidade e defendia a abolição da escravatura. Era contra bebidas fortes e evitava prescrever soluções alcoólicas para os doentes. Queria maior instrução para as mulheres e não concordava com a pena de morte, pois acreditava que todo crime poderia ser corrigido. Era eloqüente, porém, muitas vezes lhe faltava diplomacia e por experiência própria aprendeu que “somente quem criou e redimiu o homem está apto a governá-lo”.
Thomas De Quincey, 1785-1859 (p. 113)
Escritor inglês, nasceu em Manchester onde teve uma infância feliz até os sete anos, quando seu pai faleceu. Sua educação continuou, primeiro com tutores, depois em várias escolas particulares. Foi excelente no aprendizado do Grego e do Latim. Mais tarde passou por várias escolas. Teve períodos difíceis nos quais comia e dormia mal e perambulava pelas ruas, até que decidiu voltar para casa e estudar em Oxford. Para conseguir alívio das fortes dores, passou a usar ópio e por isso ficou viciado. Depois de editar um jornal, iniciou sua carreira como escritor. Seus trabalhos tinham bom estilo, eram equilibrados, polidos e foram considerados perfeitos por um crítico. Teve muitas dificuldades econômicas e escrevia muito para se sustentar.
Benjamin Waterhouse, 1754-1846 (p. 163)
Foi pioneiro, nos Estados Unidos, na medicina e educação. Iniciou seus estudos em Newport e foi estudar em Londres e em Edimburgo com renomados médicos. Finalmente, estudou na Universidade de Leyden, a mais famosa escola de Medicina da época. Lá, conheceu e morou com John Adams, ministro americano, do qual foi amigo durante toda a vida. Ao voltar para seu país, foi convidado a participar da organização da escola de Medicina de Harvard. Além de ser professor de medicina, também iniciou o ensino de ciências naturais com palestras que enfocavam mineralogia e botânica. Procurou estar sempre em contato com o que havia de melhor no ensino europeu.
Bibliografia:
Pequeno Dicionário Enciclopédico
Koogan Larousse Editora
Larousse do Brasil, 1979;
Mary Baker Eddy Mentioned
Them, The Christian Science
Publishing Society Boston MA,
USA, 1961
