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Comentário

Ao encontro da luz

Da edição de dezembro de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


Imagine uma multidão de mais de 400 mil pessoas que parte em busca de alegria, confraternização e de oportunidade para louvar a Deus! Esse é o número de pessoas que normalmente se dirige a Gramado, RS, Brasil, para participar do Evento Natal Luz, uma tradição já consolidada pela beleza e encantamento.

Os habitantes desse município comemoram a chegada dos turistas, recebendo-os com muita hospitalidade. Isso vem crescendo a cada ano, promovendo resultados positivos para a cidade que, pelas atrações que oferece, já é conhecida no Brasil como a capital do Natal.

A época natalina promove o resgate e o fortalecimento da união entre as pessoas. Pode ocorrer, às vezes, para alguns, de ser a única e tão aguardada oportunidade para expressar o que se tem de melhor: o amor.

A busca pela harmonia, esperança e paz acontece há centenas de anos. Os corações receptivos à espiritualidade vão ao encontro da luz, símbolo do bem. “Essa palavra — luz — é empregada em conexão com alegria, benção e vida. Desde os tempos antigos, significa a presença e o favor de Deus. No evangelho de João, o termo luz se refere à revelação do amor de Deus, na pessoa de Jesus Cristo” (O Novo Dicionário da Bíblia, J.D.Douglas, Edições Vida Nova, 1981).

Os reis magos seguiram uma estrela, encontraram o menino Jesus e lhe renderam homenagens. Não é preciso se deslocar para encontrar a luz do Cristo que Jesus expressou, luz essa disponível a todo instante e lugar, agora e sempre.

Os essênios viveram há muitos anos de maneira diferenciada, com um comportamento rigoroso na prática de virtudes. Essa comunidade judaica floresceu no primeiro século A.C e D.C. Habitavam em Qumran, situada ao noroeste do Mar Morto. Eles “se definiam como 'a gente da luz'. Muitos aspectos da vida desse grupo e do modo como descrevia a si próprio prefiguram de várias formas as primeiras comunidades cristãs”. (Robert Kool, Curador da Exposição Pergaminhos do Mar Morto, São Paulo, Pinacoteca, FSP, 25/11/04). Os essênios se abstinham dos sacrifícios de animais, não tinham escravos, proviam as necessidades daqueles dentre os seus que impedidos de trabalhar devido a alguma enfermidade ou idade avançada, não tomavam parte nas atividades militares e, em geral, cultivavam todas as virtudes. O dia deles começava antes do nascer do sol, com orações; e não proferiam qualquer palavra enquanto não tivessem entoado um hino de louvor a Deus (O Novo Dicionário da Bíblia, J.C.Douglas).

Esse povo, definido como “gente da luz”, sem conviver com o Mestre, praticou o que ele disse de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (João 8:12). Todos os que seguem os ensinamentos de Jesus podem encontrar, em qualquer época e em qualquer lugar, a maravilhosa luz do Cristo.

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