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Filipe, poder espiritual que vence o preconceito

Da edição de fevereiro de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


“...sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8). Essas haviam sido as últimas palavras de Jesus aos discípulos reunidos, antes de sua ascensão, e Filipe, conhecido como o “evangelista”, foi o primeiro a obedecer a essa ordem do Mestre, partindo para Samaria. Ele não fora um dos doze apóstolos que mais de perto haviam recebido os ensinamentos de Jesus, mas sem dúvida gozava de bom conceito na primitiva comunidade cristã de Jerusalém, pois os apóstolos o nomearam um dos sete “diáconos” encarregados de prestar assistência aos necessitados.

Forçado pela perseguição a sair de Jerusalém, Filipe foi para a Samaria e “anunciava-lhes a Cristo” (ver Atos 8). Temos aí o primeiro sinal de seu extraordinário caráter: não só não se intimidou com a perseguição que havia levado ao apedrejamento de seu colega Estêvão (afinal ele poderia ficar calado em algum povoado da Judéia), mas foi anunciar o Cristo justamente aos samaritanos, considerados impuros e indignos pelos judeus (e Filipe era judeu). Como Jesus dera o exemplo, quando falou com a mulher samaritana, junto ao poço, ele não se submeteu ao preconceito de que esse povo seria indigno ou, na melhor das hipóteses, despreparado, para receber a Palavra de Deus. Os samaritanos o receberam com alegria, superando o preconceito que também tinham contra os judeus. Foi o primeiro relato de não-judeus aderindo formalmente ao Cristianismo.

Mais adiante, no mesmo capítulo de Atos, há outro exemplo de como, fiel à inspiração divina, Filipe foi obediente à ordem de Jesus de ser sua testemunha “até aos confins da terra”. No versículo 26, lê-se: “Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi.” Realmente era um caminho deserto, pouquíssimo freqüentado, pois passava pela antiga cidade de Gaza que, nesse tempo, estava em ruínas. Contudo, Filipe não questiona sua inspiração; se lhe ocorreu a pergunta: “Mas o que vou fazer lá?”, não ficou dela nenhum sinal, pois ele simplesmente “se levantou e foi”.

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