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Matéria de capa

Mais poderoso do que as ondas do mar

Da edição de fevereiro de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando ouvi falar do desastre ocasionado pelas ondas tsunami, no sul da Ásia, meu coração se compadeceu profundamente das pessoas que estavam sofrendo em todos os países afetados, inclusive na minha própria Índia. Minha primeira oração foi a de que Deus é Amor e que Ele está no controle de Seu universo inteiro. A criação divina abrange cada pessoa, em toda parte. Orei para compreender completamente que Deus estava suprindo a necessidade de todos. Comprovei, tantas vezes, que isso é verdadeiro, pois a compreensão desse fato espiritual se baseia nesta sentença de Ciência e Saúde: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494).

À medida que as histórias sobre o tsunami enchiam as folhas dos jornais e as ondas de rádio e TV, eu me atinha ao fato de que Deus não enviou esse desastre, pois Ele é o único Criador. A história no capítulo 19 de 1 Reis, a de Elias no monte Horebe, mostra que Deus não é destruidor. Dele é o “cicio tranqüilo e suave”, a voz do amor e do cuidado, nunca a voz da ira ou da tragédia. É bastante encorajador manter esse fato em mente e orar para perceber a verdade nele contida.

Deus é Espírito, inteiramente bom; é onipotente (todo-poder), onipresente (enche todo espaço) e onisciente (tem todo o verdadeiro conhecimento). Mas, perguntei-me: “Onde está e o que é a matéria, o oposto do Espírito?” Encontrei a resposta: “Se tudo é Espírito, não pode haver nenhum lugar para a matéria e o mal. Portanto, a matéria não tem força nem poder. É, em realidade, o nada!” Como é reconfortante compreender o que as Escrituras dizem: “...o Senhor reina no céu com poder. A sua força é maior do que a fúria do oceano e mais poderosa do que as ondas do mar” (Salmo 93, Nova tradução na Linguagem de Hoje).

À medida que os esforços de socorro chegavam ao sul da Ásia, começaram a circular temores dos efeitos pós-terremoto nas Ilhas Andaman, na Baía de Bengala, como também de epidemias em toda a região. Contudo, ao orar sobre a ameaça de mais destruição e doenças, senti que as mesmas Escrituras que haviam me reconfortado a respeito dos efeitos das ondas tsunami, trariam a paz sanadora para esse caso de ameaça.

Com o estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde, percebi que, ao compreender a natureza amorosa de Deus, o Bem, fica claro que a doença e a destruição não fazem parte de Sua criação. Fiquei feliz ao ver que os efeitos pós-terremoto haviam diminuído de intensidade. Além disso, quando via as reportagens nos noticiários sobre mortes, atinha-me ao fato de que Deus é a própria Vida e, uma vez que Deus não pode ser extinto, a Vida nunca acaba, é imortal. Não importa quão difícil a situação pareça, a presença de Deus está sempre aqui — Seu amor está envolvendo a cada um de Seus filhos. A letra de um poema intitulado “Cristo, Meu Refúgio” tem me trazido consolo nesta hora de grande aflição e a certeza de que esta é a verdade para a identidade espiritual de cada uma das vítimas do tsunami:

Avisto sobre o bravo mar
O Cristo andar,
E com ternura a mim chegar,
E me falar.

Na rocha da Verdade vim
A Vida achar;
Ali, nem vento ou onda a mim
Vem abalar.

Mary Baker Eddy,
Hinário da Christian Science, no 253

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