”Ao saber do maremoto, orei para reconhecer que, espiritualmente, nada pode perecer e que Deus, a Verdade, traz soluções”
Luanda, Angola
Uma de minhas orações foi: “Pai, onde os teus filhos estão, teu amor está também.” Isso me fez lembrar de uma situação de seca no sul de Angola. Eu pensava que o Amor estava lá, suprindo as necessidades de todos os que pereciam. Uma semana depois, li num jornal: “Depois de seca, chuvas torrenciais”.
Ao saber do maremoto, orei para reconhecer que, espiritualmente, nada pode perecer e que Deus, a Verdade, traz soluções. O Amor divino vê, ama e abraça os habitantes da África e Ásia, em todos os países onde houve vítimas, devastação e destruição. O Pai-Mãe, Deus, cuida, supre e protege todos os Seus amados filhos.
Este versículo bíblico me foi de grande ajuda para o que ocorreu: “As misericórdias do Senhor... não têm fim; renovamse cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lamentações 3:22, 23). Comecei a pensar como Deus é misericordioso e fiel e como o amor, o cuidado, a ajuda e o carinho para com todos os Seus filhos não têm fim. Apesar de tudo o que ocorreu, o importante é não sentir medo. Jesus mostrou autoridade sobre desafios e doenças e assim resolveu as situações que lhe apareciam, sem temor. Tenho orado para o mundo e para essa situação especificamente, reconhecendo que a lei divina atende a todas as necessidades da humanidade.
São Paulo, SP
Senti um desejo profundo de ajudar as vítimas da catástrofe. Sabendo que Deus é o único poder em ação, agora e sempre, lembrei-me do versículo bíblico em Isaías 45:18 “...assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro.” Caos significa grande confusão ou desordem, o que nunca pode acontecer no reino de Deus, o reino dos céus definido em Ciência e Saúde como “o reinado da harmonia na Ciência divina; o reino da Mente infalível, eterna e onipotente; a atmosfera do Espírito, onde a Alma é suprema” (p. 590).
”Procurei não me impressionar pelas tristes notícias da mídia e continuei reconhecendo o poder infalível de Deus”
Esse pensamento me tranqüilizou e pude orar certa de que o homem criado por Deus vive eternamente envolvido pela atmosfera espiritual da perfeição divina, cujo único Criador não conhece o mal ou os desastres da natureza. Procurei não me impressionar pelas tristes notícias da mídia e continuei reconhecendo o poder infalível de Deus, a Mente única, que conhece só o bem e o distribui a todos os seus filhos, indistintamente. A idéia inocente e pura que cada um representa não pode ser atingida ou destruída. A presença de Deus protege e acarinha todos os que se encontram naqueles locais agora e estão sendo atendidos por equipes de socorro e por voluntários dispostos a dar a sua contribuição. Agradeço a Deus por esses voluntários e por saber que o Amor divino suprirá as necessidades dos povos daquela região.
Boston, EUA
Em vez de perguntar por que ocorreu um cataclisma, é importante reconhecer, em oração, que não há lugar no universo que não esteja solidamente preenchido com Sua eterna existência. As tragédias nunca resultam da vontade de Deus. Ele jamais causa destruição. Na realidade imutável de Deus não há separação entre Deus e o homem. Deus é Vida, a vida de cada indivíduo. Ninguém jamais deixou a presença de Deus. Esse conceito substitui a noção que os sentidos físicos apresentam, de calamidade e perda, permitindo-nos visualizar a realidade espiritual, inalterada. Reconhecendo o valor de orar a partir de um conceito puramente espiritual, a Sra. Eddy escreveu em Cência e Saúde: “O efeito dessa Ciência consiste em instigar a mente humana a uma mudança de base, sobre a qual possa ceder à harmonia da Mente divina” (P. 162).
”É importante reconhecer, em oração, que todo lugar no universo está solidamente preenchido com a eterna existência de Deus.”
O mesmo vemos na Bíblia, quando o profeta Elias orou e houve grande perturbação ao seu redor. Então Elias percebeu que Deus não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo, mas sim num “cicio tranquilo e suave” (2 Reis 19:12). Algumas traduções dizem “uma voz calma e suave.” Na quietude da oração a influência de Deus se faz sentir.
Essa quietude faz com que o medo à extinção ceda diante da comprensão de que a vida é mais do que circunstâncias físicas. Quando o ponto de partida da oração é a presença divina, encontramos estabilidade. Foi essa a mensagem de Cristo Jesus, quando repreendeu as ondas, e restaurou a paz aos discípulos, dizendo à tormenta: “Acalma-te, emudece” (Marcos 4: 39).
Como os discípulos de Jesus, podemos reconhecer a presença divina ininterrupta. Essa oração ajuda a canalizar auxílio aos sobreviventes. Dispostos a escutar a voz de Deus, encontramos os recursos da inteligência divina, manifestada em formas práticas.
Marcia Machado Flesch,
Florianópolis, SC
Sempre quando havia um atentado terrorista, um grande incêndio, terremoto ou catástrofe chamada de natural eu me perguntava se havia culpados, se as vítimas mereciam sofrer ou se o acontecimento poderia ter sido evitado.
Atualmente, com maior compreensão de Deus como Amor e único Criador, sei que não é vontade dEle que algo ruim aconteça. Não mais questiono os motivos da tragédia, nem me detenho às imagens apresentadas na mídia. Eu oro.
Afirmo e renovo minha certeza de que Deus, com Seu infinito amor, tem uma solução para aqueles que sofrem. Procuro ver a Sua presença na ajuda oferecida sob forma de alimentos, roupas e todo tipo de socorro enviado aos locais assolados, assim como na coragem daqueles que trabalham na reconstrução.
Quanto àqueles que choram a perda de seus entes queridos, lembro-me da promessa de Jesus: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5:4). Sei que todos os que choram serão consolados e que Deus, o bem, está no consolo e não no sofrimento.
Há algum tempo, ao ouvir pela tevê que um avião havia caído em um lugar de difícil acesso e que, provavelmente, não haveria sobreviventes, orei para saber que o amor de Deus cuidaria dos familiares dos acidentados e daqueles que estavam prestando auxílio. O socorro chegou ao local depois de vários dias e não encontrou sobreviventes. Continuei orando para que houvesse consolo e paz para as famílias das vítimas.
”Afirmo e renovo minha certeza de que Deus, com Seu infinito amor, tem uma solução para aqueles que sofrem”
Semanas mais tarde, um parente que mora em outro estado me telefonou e contou que um neto de sua irmã estava entre os acidentados daquele avião. Quando lhe perguntei como estava a família, disse-me que, ao contrário do esperado, todos estavam enfrentando o ocorrido com muita serenidade. Houve muitas manifestações de solidariedade e carinho e atribuíam a força e a paz que sentiam às orações alheias que foram feitas. Nossas orações são necessárias e fazem efeito, a poucos ou a milhares de quilômetros.
Rio de Janeiro, RJ
Em minhas orações para nossos irmãos na Ásia e África, procuro, em primeiro lugar, elevar meu pensamento a Deus, o Amor divino. Tenho tido alento e conforto no Salmo 46: “Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus... Deus está no meio dela; jamais será abalada” (2-5).
Ao reconhecer a onipotência e a onipresença divinas, afirmo com a mais absoluta convicção, que Deus, o Amor divino, já está confortando, consolando, suprindo e dando ânimo a todos os Seus filhos amados que estão nos países atingidos. Lembro-me das palavras de Mary Baker Eddy: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494) e procuro compreender que esta é a verdade suprema para todas as circunstâncias, mesmo as mais extremas, pois “...não há lugar onde a luz de Deus não seja vista, porque a Verdade, a Vida e o Amor enchem a imensidade e estão sempre presentes” (Ibidem, p. 504).
Creio ser importante sempre expressar nossa humanidade, ajudando, no que for possível, a qualquer um que esteja passando por tribulações, mas também é preciso estar consciente de que as orações são, sem dúvida, o mais poderoso socorro, são eficazes e capazes de atravessar oceanos, montanhas e desertos e levar consolo e paz.
Chácara, MG
O acontecimento inesperado desse maremoto que causou tantas vítimas e danos, fez-me orar para que os países e famílias encontrem socorro para as necessidades prementes, bem como conforto espiritual para superar as tristezas, ânimo e esperança para o futuro.
Ontem à noite, eu estava em uma estrada rural. Na noite escura, havia não só as estrelas no céu, mas também pequenas luzes à minha volta, piscando intermitentemente. Eram milhares de vagalumes espalhados por toda parte. Alegrou-me presenciar aquele espetáculo da natureza. Comparei esse quadro com as idéias puras que vêm de Deus diretamente para cada homem, mulher e criança. As boas e produtivas idéias se fazem presentes para serem discernidas e aplicadas às necessidades humanas. Orando, pensei que tais idéias estão presentes nas regiões afetadas pela catástrofe, pois Deus, o Bem, está em toda parte. Para as pessoas que vivem essa experiência dramática, parece que elas estão numa noite escura, em busca de luz e esperança. Mas Deus, o infinito provedor de todo o bem, está lá e, portanto, Suas idéias serão percebidas pelos sobreviventes, pelos órgãos do governo e pelos órgãos internacionais. Cada vez que uma dessas idéias é discernida é como acender uma luz para ajudar algum necessitado.
Deus dá idéias livremente, pois ama a todos. Suas idéias originais e úteis chegam diretamente aos que possam abençoar o maior número de pessoas. Assim como os vagalumes estavam, livremente, iluminando a noite com seus lampejos, também as idéias de Deus abençoam a todo aquele que está por vislumbrar a presença do Amor divino.
A Bíblia traz a promessa dos ternos cuidados do Pai universal: "Deus ... cuida dos órfãos e protege as viúvas. Ele dá aos abandonados um lar onde eles podem viver... O teu povo fez nessa terra o seu lar; com a tua bondade, cuidaste dos pobres” (Salmos 68: 5,6,10, Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
