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O Passado e o futuro da Igreja Fundada por Mary Baker Eddy

As organizações da Christian Science em faculdades e universidades

Da edição de abril de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


O PASSADO

Um livro para as escolas

Seis semanas após a publicação de Ciência e Saúde em 1875, Mary Baker Eddy observou: “Acabei de receber da Universidade de Harvard um atencioso cartão de agradecimento pelo Livro que doei para a biblioteca daquela Faculdade”. (L12666, Mary Baker Eddy a Helen M. Blood, 14 de dezembro de 1875, The Mary Baker Collection, A Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade). Talvez tenha sido mais do que o senso comum promocional, o que impeliu a Sra. Eddy a fazer com que seu livro circulasse pelas faculdades. Para um livro que ela mais tarde dedicaria “aos que honestamente procuram a Verdade” (Ciência e Saúde, p. xii), o ambiente acadêmico — ímã para os que buscam e se empenham por espiritualidade, idealistas e pragmáticos, pesquisadores genuínos e empreendedores em treinamento — se constituía em um local natural para fazer a conexão entre alunos, professores e um conjunto de idéias revolucionárias.

A primeira edição doada está agora preservada na coleção de livros raros da Biblioteca Houghton de Harvard. Um dos objetivos principais de uma inovação estabelecida há décadas, desde aquela doação pela Sra. Eddy, ou seja, as organizações da Christian Science nas faculdades e universidades, seria o de assegurar que Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras fosse mais do que um livro raro ou um livro raramente visto, nas faculdades.

Para prosperarem e beneficiarem a humanidade, as idéias apresentadas no livro precisavam se juntar às principais correntes de pesquisa, estudo e conversações diárias. Se o fermento permanecer ao lado da massa ou dentro de um container selado, não haverá nenhuma mundança. Além disso, a Sra. Eddy esperava que seu livro desafiasse e mudasse a maneira de pensar das pessoas sobre a vida e Deus. Em um capítulo sobre estas matérias centrais da universidade: “A Ciência, a Teologia e a Medicina”, ela escreveu: “O efeito dessa Ciência consiste em instigar a mente humana a uma mudança de base, sobre a qual possa ceder à harmonia da Mente divina” (Ibid., p. 162.)

Motivada por Deus

Embora tivesse fundado uma faculdade de metafísica e ensinado os fundamentos da teologia e da cura baseada na oração a centenas de alunos, Mary Baker Eddy nunca cursou uma faculdade. Quando jovem, nas décadas de 1830 e 1840, empenhou-se seriamente em aprender, lançando mão de todos os métodos que lhe eram possíveis.

Pesquisadora de idéias durante toda a vida, estudou filosofia e ciências naturais nos livros e nas aulas particulares ministradas por seu irmão mais velho, Albert Baker, formado pela Faculdade de Dartmouth. Seu amor pelos estudos continuou ao longo das décadas seguintes, lendo, escrevendo (poesias e ensaios) e pesquisando os sistemas de cura de sua época. Ao chegar aos 80 anos de idade, sua biblioteca pessoal e seus muitos álbuns de recortes comprovavam a amplidão e profundidade de seus interesses.

Para a Sra. Eddy, a finalidade da educação ia muito além do aprimoramento pessoal. “É necessária instrução acadêmica de categoria adequada”, escreveu em Ciência e Saúde, seu texto principal sobre a Christian Science. “A observação, a invenção, o estudo e o pensamento original espalham-se e devem promover o desenvolvimento da mente mortal, para que esta saia para fora de si mesma, para fora de tudo o que é mortal” (Ibid., p. 195). Tal crescimento levou-a à causa de todas as coisas e a uma maneira eficaz de ajudar a humanidade.

No final da década de 1860, a Sra. Eddy havia descoberto realidades subjacentes sobre a existência, que eram radicalmente opostas à erudição científica e teológica convencionais. Talvez sua descoberta principal tenha sido “que todo o ser real está em Deus, a Mente divina” (Ibid., p. 108), e não na existência material, passageira; e de que homens e mulheres são seres espirituais.

Ela testou esses conceitos em sua própria prática de cura e começou a ensinar seu método aos outros. A Sra. Eddy percebeu que, quando essas idéias eram compreendidas como verdades essenciais, universalmente válidas como o é a lei da gravidade no sistema solar, elas têm a legitimidade que resulta na cura. Ela havia descoberto a forma como Cristo Jesus e os primitivos cristãos curavam.

Primeiros sinais de interesse no campus universitário

Durante a segunda metade de sua vida, a Sra. Eddy estabeleceu um sistema de cura e uma base organizacional e, depois, direcionou esforços em busca de uma maneira de engajar as arenas do pensamento do mundo nas idéias contidas em seu livro. Entre suas realizações das duas últimas décadas em que viveu, estão: uma sociedade editora com propósitos missionários, uma equipe mundial de palestrantes, uma rede de Salas de Leitura públicas patrocinadas pelas Igrejas de Cristo, Cientista, locais, e um jornal diário internacional. Quatro anos antes do lançamento do jornal em 1908, a Sra. Eddy criou um projeto inovador para apresentar a Christian Science em ambientes acadêmicos.

Mas, antes que ela o iniciasse, eles haviam respondido com sua fome por espiritualidade. “Eles” eram vários estudantes universitários e de pós-graduação da área de Boston. Em 1899, alunas da Faculdade Wellesley, uma faculdade feminina no estado de Massachusetts, começaram a realizar cultos da Christian Science, aos domingos. “Tanto as estudantes como os professores estão nos observando com interesse”, relatou a conselheira do grupo (L18812, Emma C. Shipman a Mary Baker Eddy, 5 de abril de 1901, The Mary Baker Eddy Collection).

Em atenção às notas de agradecimento, enviadas pelas estudantes de Wellesley à Sra. Eddy, em 1901, ela respondeu: “Mesmo com pouco tempo para um convívio social, não posso me negar o prazer de uma palavra às ‘nove’ de Wellesley, uma palavra de agradecimento por suas amáveis cartas...”

“Que todas as bênçãos da vida sejam vossas e todas elas estão consagradas na Christian Science. Por vossa escolha, já na juventude, daquela boa parte que Maria escolheu [referindo-se à irmã de Marta e Lázaro (ver Lucas 10:38-42)], Deus vos ama e eu vos amo e a vida oferece suas alegrias para que sejam aceitas”.

“Prossegui vigorosamente rumo à esperança mais elevada e ajudareis o mundo inteiro a ser melhor e mais sábio, devido à vossa escolha precoce daquela única coisa necessária” (V01837, Mary Baker Eddy a Srta. Shipman/ Estudantes da Faculdade Wellesley, 13 de abril de 1901, The Mary Baker Eddy Collection).

Em novembro de 1899, um modelo diferente de atividade de campus havia começado a se desenvolver, a alguns quilômetros a leste de Wellesley, em Cambridge, entre os estudantes de Harvard e outras faculdades. Um membro do recém-formado Conselho de Conferências da Christian Science (janeiro de 1898) deu uma palestra sobre Christian Science, como parte de uma recepção assistida por cerca de 15 estudantes de faculdade da área de Boston. Essas recepções com palestras informais transformaram-se em eventos anuais no início de 1900. Uma dessas reuniões, em 1904, atraiu estudantes da Universidade de Boston, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Tufts, Radcliffe (na ocasião a faculdade feminina chamada de “anexo” de Harvard), bem como Harvard e Wellesley.

Depois do evento de 1899, quatro estudantes (Wilfred G. G. Cole, Bliss Knapp e John Ellis Sedman de Harvard e Grace Townsend de Wellesley) se reuniram em Cambridge e conversaram até altas horas sobre formar uma organização que “provaria ser uma grande bênção para os estudantes em qualquer faculdade ou universidade onde houvesse Cientistas Cristãos ativos” (das reminiscências de John Ellis Sedman, Arquivos Organizacionais). Towsend, mais tarde, se lembraria que uma carta, endereçada à Sra. Eddy, fora rascunhada, oferecendo as recomendações deles. Se a carta foi entregue, a Sra. Eddy não a respondeu.

Alguns meses mais tarde, Wilfred Cole escreveu novamente, explicando em detalhes o interesse dos estudantes em formar uma “Associação Interuniversitária da Christian Science”, que ele via como “realmente uma extensão do movimento das salas de leitura” e não como “uma instituição social”. Entre os “objetos” que Cole delineou para estabelecer uma tal associação estavam: “Estabelecer centros para o trabalho da Christian Science nas várias faculdades e organizações e promover a causa da Christian Science”; bem como “Prover e manter um suprimento apropriado de literatura da Christian Science em um local acessível a todos, em cada faculdade ou universidade...” (Wilfred G. G. Cole a Mary Baker Eddy, 26 de fevereiro de 1900, The Mary Baker Eddy Collection).

Cole havia começado sua carta revisitando a idéia pela qual tinha originalmente envidado esforços para ganhar aprovação para algum tipo de organização no campus. Ele escreveu sobre “a necessidade de uma palestra sobre a Christian Science” em Harvard, explicando que era necessário ser realizada “dentro da Universidade” e “sob o patrocínio de algum dos clubes ou associações da Universidade”. Somente Harvard sancionava organizações que podiam fazer uso dos salões e auditórios da faculdade. Conseqüentemente, a igreja filial local da Igreja de Cristo, Cientista, não poderia patrocinar uma palestra no campus.

Novamente a Sra. Eddy não respondeu e não existe nenhum registro sobre seu parecer a respeito da proposta de Cole. Contudo, a semente havia sido plantada. Levaria ainda mais alguns anos para que germinasse.

Passos seguintes

Por iniciativa de um estudante chamado Charles Hackett, da Universidade Cornell, em março de 1901, o presidente da universidade convidou Carol Norton para dar uma palestra na faculdade, localizada ao norte do estado de Nova Iorque, marcando assim a primeira palestra formal sobre a Christian Science, proferida em uma universidade. Uma das primeiras conferências públicas de Mary Baker Eddy foi na Faculdade de Waterville, hoje Faculdade Colby, em Waterville, no estado do Maine, em 1864 (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 304).

Em 1902, os estudantes da Faculdade Smith, localizada na parte ocidental do estado de Massachusetts, começaram a se reunir. Houve uma corrente de pensamento crescente entre os Cientistas Cristãos estudantes universitários, contudo, ainda nenhuma orientação específica.

Ao redor de 1904, Wilfred Cole havia passado para a Faculdade de Direito de Harvard. Seu desejo de tornar as idéias da Christian Science mais acessíveis na comunidade acadêmica continuava forte. Em fevereiro, ele escreveu novamente para a Sra. Eddy, buscando uma maneia de “atrair, estabelecer contato e interessar o corpo estudantil”. Novamente, ele delineou as barreiras existentes para se patrocinar palestras sobre a Christian Science, sem o devido reconhecimento da universidade, e seu interesse em manter “as bibliotecas e as Salas de Leitura das Universidades supridas com literatura da Christian Science...”(Wilfred G. G. Cole a Mary Baker Eddy, 1° de fevereiro de 1904, The Mary Baker Eddy Collection).

Novo artigo no Manual

Desta vez, a Sra. Eddy respondeu com um plano e uma solicitação que deve ter surpreendido a Cole. “Por favor, dê uma olhada na cópia do Artigo para os Estatutos da Igreja, que enviarei ao Conselho de Diretores da Christian Science para que tomem providências (veja se está corretamente redigido). Devolva-me o mais breve que lhe for possível e inclua ou suprima o que for necessário” (L12716, Mary Baker Eddy a Wilfred G. G. Cole, 19 de fevereiro de 1904, The Mary Baker Eddy Collection). Em sua resposta, Cole sugeriu três acréscimos. Dois foram aceitos, incluindo a previsão de palestras a serem proferidas pelos membros do Conselho de Conferências. Para dar mais ênfase ao patrocínio de palestras, ela mudou a sugestão de Cole de “Se requisitado a...” para “Quando requisitado a ...” (L12716A, Wilfred G. G. Cole a Mary Baker Eddy, 24 de fevereiro de 1904, The Mary Baker Eddy Collection). O novo artigo foi publicado no Manual d’A Igreja Mãe em março e a organização de Harvard, conhecida como Sociedade da Christian Science da Universidade de Harvard, foi formada naquele mesmo més. A organização seguinte, na Universidade de Michigan, foi formada em janeiro de 1906. Conforme definido pelo Artigo do Manual, essas organizações eram abertas não somente aos estudantes, mas também aos outros membros da comunidade acadêmica, incluindo professores, instrutores e alunos formados.

O Christian Science Sentinel de 1° de julho de 1905, publicou uma carta do secretário da organização de Harvard descrevendo a primeira reunião da organização, realizada no estilo de uma reunião de testemunhos das quartas-feiras de uma igreja filial. Apesar de sério e escrito com clareza, o relato das curas vivenciadas pelos estudantes de direito e demais estudantes foi escrito com um toque pentecostal.

Em 1906, Bliss Knapp respondeu a uma pessoa da Universidade de Illinois que havia feito uma pergunta, descrevendo as reuniões mensais de tesemunhos da Sociedade de Harvard, as finanças e o patrocínio anual da sociedade de “uma ou mais palestras”. As reuniões eram freqüentadas pelos membros e convidados, abertos a abordagens diferentes. Afinal, uma das razões para a organização, escreveu Knapp, era “para que o público em geral pudesse saber que o nome [Christian Science] não podia mordê-los; mas, ao contrário, que seus adeptos se tornam mais puros devido à sua adesão aos ensinamentos da Christian Science” (Bliss Knapp a W. L. Dunn, 7 de outubro de 1906, Arquivos Organizacionais).

Quer fosse de comum acordo ou por conveniência, o exemplo de Harvard estabeleceu um padrão. O Artigo “Privilégio dos membros” não forneceu nenhum nome específico para as organizações nas faculdades e universidades (usando o o minúsculo na palavra), como também não forneceu nenhum conjunto de funções além do de patrocinar palestras. Contudo, o termo sociedade foi adotado pela maioria das novas organizações, na medida em que iam se formando ao longo dos anos seguintes e as reuniões de testemunhos semanais tornaram-se, de fato, um modelo de atividade no campus.

Um esclarecimento para o modelo

“Sociedade da Christian Science” é também o nome usado por muitas igrejas locais dentro do movimento. O parágrafo “Privilégio dos membros” aparece no Artigo 23, intitulado “A Igreja Mãe e as Igrejas Filiais”. Portanto, o rótulo sociedade, para as organizações da Christian Science, apresenta um aspecto lógico. Outros 20 anos transcorreriam, antes que a questão fosse esclarecida pelo Conselho de Diretores da Christian Science, em 1927: “Organização da Christian Science”, determinaram os Diretores, é o nome apropriado a ser usado a uma tal organização não é uma igreja ou sociedade da Christian Science no campus.

Não existe nenhum registro de que a Sra. Eddy tenha aprovado ou questionado como as organizações da Christian Science estavam evoluindo, antes de seu falecimento em 1910. Entretanto, alguns pontos-chave estão claros na redação de outros artigos do Manual e no que ela disse sobre esse próprio documento diminuto: Ela o escreveu à medida que era inspirada a escrever; projetou uma Igreja para [todas] as eras; esperava que a Christian Science beneficiasse toda a humanidade e não apenas algumas pessoas de uma denominação. A Ciência do ser foi uma descoberta para a humanidade e a Igreja foi projetada para introduzir idéias na cultura humana.

Desde 1904, as universidades, faculdades e a população estudantil em todo o mundo têm se multiplicado, tanto em números como em significado. Uma educação mais elevada é o motor que impulsiona a economia global e a transformação social. Os “que honestamente procuram a Verdade” estão sendo atraídos às comunidades acadêmicas. Nunca as organizações da Christian Science, que oferecem livre acesso a um corpo de idéias transformadoras, pareceram mais promissoras.

OLHANDO PARA O FUTURO

Que coisa maravilhosa

De acordo com George Nay, antigo Redator Adjunto do Arauto da Christian Science, depois que Albert Einstein assistiu a uma reunião de quarta-feira ao meio-dia, em Quinta Igreja de Cristo, Cientista, na cidade de Nova Iorque, no início da década de 1950, ele e Einstein tiveram um breve diálogo em alemão. Einstein comentou: “Você compreende que coisa maravilhosa você tem?” (Declaração de George Nay, 20 de outubro de 1970, acervo da Biblioteca Mary Baker Eddy).

Realmente, que coisa maravilhosa. A Christian Science lança a luz celestial da verdade sobre a vida, penetra por baixo da superfície efêmera da materialidade para revelar as profundezas tangíveis da espiritualidade, e ao fazê-lo, transforma a experiência diária: reforma corações, mentes e corpos, capacitando as pessoas a amar mais e a se libertarem de cada limitação mental e física.

Um dos maiores pensadores de todos os tempos, Einstein, cientista-residente do famoso Instituto para Estudos Avança-dos, em Princeton, pôs de lado quaisquer objeções mentais a esta Ciência das ciências. Ele captara um vislumbre das idéias universais contidas em Ciência e Saúde, como haviam feito muitos outros grandes cientistas, inventores, filósofos e escritores, que formam, através de uma associação de estudantes e professores, a conexão do pensamento da academia. Agora, mais de 50 anos mais tarde, entrando no segundo século de ação, as organizações da Christian Science (OCSs) nas comunidades acadêmicas, em todo o mundo, procuram novas maneiras de compartilhar essa maravilhosa Ciência com os formadores do pensamento de amanhã.

Uma das sies palestras patrocinadas no ano passado pela OCS do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) foi a entrevista, transmitida pela Internet, feita pelo conferencista Reed Harris com o astrofísico Laurance Doyle do Instituto SETI da Califórnia. O Professor Doyle, que faz pesquisas sobre vida extraterrestre, escaneando o universo em busca de um planeta semelhante à terra, compartilhou idéias surpreendentes sobre a correlação da ciência com o sagrado. (Assista à gravação em inglês desse evento on-line: www.csoconnection.com/cso/news_events.html, clicando em “SCIENCE and the SACRED: Separate or Synonymous?”)

“Assim como Albert Einstein é para a física, Mary Baker Eddy é para a metafísica“, resume o Sr. Harris. “E, por metafísica, quero dizer a arte e a ciência da vida, conforme explanada, em sua totalidade, em Ciência e Saúde. A apresentação de Doyle foi muito eficaz porque ele possui uma capacidade artística de fazer a conexão da ciência da física com a Ciência do Cristianismo e essa Ciência vai além das barreiras doutrinárias”.

“Ciência e Saúde é um livro que apresenta uma abordagem espiritual inteiramente nova, incisiva, para a resolução de problemas em todas as disciplinas acadêmicas.

A entrevista Harris/Doyle é apenas um dos muitos exemplos de como as OCSs hoje por — meio de literatura, palestras em salas de aula, seminários interativos, entrevistas, mesas-redondas, programas e palestras pela Internet — estão indo ao encontro da demanda sincera por respostas espirituais nas faculdades e universidades, olhando a vida através da lente “zoom” de Ciência e Saúde.

Ciência e Saúde pertence ao campus

“Mary Baker Eddy achava que Ciência e Saúde tinha um lugar nos ‘estabelecimentos de ensino’’’ (Não e Sim, p. 33). reflete Christine Driessen, Gerente do Conselho de Conferências, que provê os 11 conferencistas que viajam o mundo para dar palestras nas faculdades. “O que tipicamente acontece nas faculdades é que as pessoas vêm para desafiar velhas formas de pensar e estão abertas a novas perspectivas ou abordagens para a resolução de problemas. Os estudantes começam a questionar por que eles estão aqui e, o mais importante, o que funciona e o que não funciona”.

“Ciência e Saúde é um livro que apresenta uma abordagem espiritual inteiramente nova, incisiva, para a resolução de problemas em todas as disciplinas acadêmicas. Além do mais, Mary Baker Eddy esperava que seu livro tivesse um lugar no centro do diálogo público, fazendo avançar o pensamento. Essa é a razão porque as OCSs estão patrocinando cada vez mais palestras em salas de aulas. Os professores estão solicitando palestras sobre a Christian Science, sobre a Sra. Eddy ou sobre as idéias contidas em Ciência e Saúde. Eles estão interessados na perspectiva da Christian Science”.

Dave Hohle, Gerente das Atividades em Faculdades e Universidades, concorda, observando que “o número de palestras solicitadas em salas de aula está aumentando. Essa tendência sugere que Ciência e Saúde está encontrando seu caminho na corrente da vida acadêmica, não apenas pela via extracuricular”. Os tópicos abordados em recentes palestras em salas de aula incluem: “Desastres naturais”, “Lidando com o estresse & Gerenciamento do tempo”, “Lições espirituais do Senhor dos Anéis” e “Uma abordagem espiritual para a saúde e a boa condição física”.

O Sr. Hole está animado com os sinais de que as OCSs são uma influência vivificante nas faculdades. Elas não estão apenas gerando um debate espiritual, estão também exercendo um impacto positivo nas comunidades acadêmicas, de uma forma geral. Os estudantes desejam contribuir para suas comunidades de formas significativas e eles são intrépidos em sua disposição de tomar a iniciativa.

“Por vários anos temos percebido no campus uma demanda cada vez maior por Ciência e Saúde e sua mensagem de cura, inteireza e liberdade. Em particular, neste ano letivo nos Estados Unidos [de setembro de 2004 a maio de 2005], as OCSs estão patrocinando um número incrível de eventos — mais de 60, somente até outubro — e distribuíram mais de 6.000 exemplares de Ciência e Saúde”.

Cada vez mais classes nas faculdades americanas (tais como as tremendamente populares sobre “Qual o significado da vida?”) estão incluindo Ciência e Saúde em seu programa de estudo. O aumento das classes sobre a condição da mulher e a popularidade das classes de filosofia e religião, estão proporcionando oportunidades maravilhosas de apresentar o significado da autora de Ciência e Saúde, através de palestras nas salas de aula. Cerca de metade das escolas de medicina nos Estados Unidos agora oferecem cursos sobre espiritualidade e cura, portanto, palestras nas faculdades sobre a cura espiritual não fazem mais parte da periferia da instrução mais elevada.

Tudo se resume nisto: os estudantes estão formando OCSs hoje porque eles estão atentos à demanda de seus colegas.

Busca profunda

“Quem sou eu e o que farei da minha vida? Existe um ideal? Além disso, se existe verdade, em que se constitui? Essas questões infiltram-se nas faculdades”, diz Hohle. Esses estudantes, que estão em busca de respostas a essas questões, serão os formadores de opinião do mundo de amanhã — os professores, os pais, os tomadores de decisões e os cientistas do futuro. “Por isso é tão importante”, continua Hohle, “que Ciência e Saúde assuma o seu lugar como um dos livroschave na comunidade acadêmica — para ser reconhecido como um guia vital e relevante para as respostas às questões profundas que esses estudantes estão se esforçando para encontrar”.

“A chave é ponderar — e avançar a partir daí — compreendendo e acalentando esse compreendendo notável do desígnio que a Sra. Eddy tinha para sua igreja”, diz Hohle. “Dentro do Artigo das OCSs no Manual da Igreja, a Sra. Eddy incluiu a oportunidade de as OCSs solicitarem palestras sobre a Christian Science. Essa previsão assegura um acesso contínuo à Ciência do ser dentro dessa comunidade de pensadores e buscadores espirituais nas universidades. Além disso, as OCSs hoje estão realmente percebendo o potencial ilimitado nas faculdades e universidades e estão respondendo por meio de palestras criativas e inovadoras e da distribuição de Ciência e Saúde.

Nitidamente, existem buscadores no campus — buscadores espirituais e buscadores de conhecimento e entendimento. A Sra. Eddy deve ter considerado o ambiente acadêmico como um lar para essa comunidade de pensadores e buscadores. Portanto, ao dedicar Ciência e Saúde aos ‘que honestamente procuram a verdade’, ela estava respondendo a cada buscador honesto, que deseja descobrir as repostas para as questões da vida. As respostas estão nesse livro. A mensagem está ali. As OCSs provêem uma estrutura com incrível flexibilidade e liberdade para se desprender da religião convencional e proporcionar a mensagem vital, singular — a verdade final das verdades — ao mundo”.

As imagens históricas foram usadas como cortesia da The Mary Baker Eddy Collection e dos arquivos d’A Biblioteca Mary Baker Eddy.

Todos os documentos históricos mencionados neste artigo estão disponíveis, em A Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade. Website: www.marybakereddylibrary.org.

O ACESSO DAS MULHERES E DA RELIGIÃO NA EDUCAÇÃO

A educação superior no século XIX se constituía, em grande parte, no privilégio de uma educação clássica para poucos privilegiados. Embora os filhos de fazendeiros na Nova Inglaterra, tal como o irmão de Mary Baker, Albert, pudessem abrir seu caminho rumo à faculdade através do mérito intelectual e espírito empreendedor, o comum na América do Norte e na Europa era a educação universitária destinada, tipicamente, à elite social e econômica. Albert deu aulas em uma escola primária para ganhar o dinheiro necessário para custear a faculdade (ver Mary Baker Eddy: The Years of Discovery, p. 27, Nova Iorque, Holt, Rinehart and Winston, 1966).

A educação e as missões religiosas eram completamente entrelaçadas nas faculdades da era colonial, todas elas fundadas por afiliações religiosas. Entre elas estavam Harvard (1636, Congregacional), William and Mary (1693, Anglicana), Yale (1701, Congregacional), Princeton (originalmente Faculdade de Nova Jérsei, 1746, Presbiteriana), Brown (originalmente Rhode Island, 1764, Batista) e Dartmouth (1769, Congregacional).

Embora cada uma dessas escolas tenha evoluído em importantes instituições de educação geral, elas começaram como campos de treinamento para o sacerdócio. Entretanto, como ocorria nos púlpitos do século XIX, as faculdades daquela época acolhiam principalmente estudantes do sexo masculino. A Faculdade Oberlin (no estado de Ohio) foi a primeira faculdade mista (aberta em 1833). A Faculdade Mills (no estado da Califórnia), juntamente com a Vassar (no estado de Nova Iorque), Smith e Wellesley (no estado de Massachusetts) e outras poucas faculdades para mulheres, foram fundadas em torno de 1875. Nas décadas seguintes, mais faculdades para mulheres viriam a ser abertas. Algumas escolas da “Ivy League” só se tornariam mistas quase um século depois (por exemplo, Yale e Princeton em 1969; Vassar começou a admitir estudantes do sexo masculino em 1970).

A educação profissional para mulheres abriu-se mais vagarosamente. A faculdade de medicina da Universidade Harvard, por exemplo, foi aberta para mulheres em 1945 e a faculdade de direito de Harvard em 1950.

Embora muitas faculdades fossem estabelecidas com afiliações religiosas abertas, as atividades religiosas entre os estudantes e os cultos religiosos, às vezes, se constituíam em questões contenciosas. Algumas escolas, como a Faculdade Wellesley, originalmente não permitiam organizações “sectárias” no campus e proveram uma “Associação Cristã”. Outras escolas não permitiam cultos religiosos de nenhuma espécie.

O primeiro Clube Newman para estudantes Católicos Romanos foi iniciado na Universidade da Pensilvânia em 1893. As organizações Hillel para estudantes judeus, tiveram seu início na Universidade de Illinois, em Champaign-Urbana, em 1923. Além disso, os evangélicos cristãos Bill e Vonette Bright iniciaram a Cruzada por Cristo no campus em 1951.

A FORMAÇÃO DE UMA OCS

UM PARÁGRAFO SIMPLES E PRÁTICO

Artigo 23

Privilégio dos membros

8°. Os membros que gozem de boa reputação em A Igreja Mãe e façam parte do corpo docente de uma universidade ou faculdade, ou nela sejam instrutores ou alunos, podem formar e dirigir uma organização da Ciência Cristã em tal universidade ou faculdade, desde que seu regulamento o permita. Também os membros de boa reputação em A Igreja Mãe, formados nessa universidade ou faculdade, podem, mediante pedido aos membros ativos presentes e pelo sufrágio unânime dos mesmos, tornar-se membros da organização, se o regulamento da universidade ou faculdade o permitir. Um membro do Conselho de Conferências poderá, quando convidado, realizar uma conferência para a organização da referida universidade ou faculdade.

Manual d' A Igreja Mãe, p. 73

INTENSO INTERESSE EM ESPIRITUALIDADE NO CAMPUS

A revista Oregon Quarterly (Revista Trimestral do Oregon) de outubro de 2004, p. 35, publicou uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa sobre Educação Superior da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, que mostrou que 77 por cento dos estudantes oram; 78 por cento dos pesquisados discutem religião e espiritualidade com amigos; 73 por cento dizem que suas crenças religiosas e espirituais ajudam a desenvolver sua identidade. Para descobrir mais sobre o que os estudantes pensam sobre espiritualidade hoje, os membros do departamento de Atividades em Faculdades e Universidades de The First Church of Christ, Scientist, entrevistou pessoas em várias faculdades, em todos os Estados Unidos, fazendo uma série de perguntas sobre esse tópico. Para ouvir suas respostas visite o site:

www.churchofchristscientist.org/annualmeeting
e clique em CSO Centennial Program.

NOVO FORMATO DE UMA REUNIÃO DA OCS: BATE-PAPO ON-LINE

“Então, de onde são os participantes do bate-papo?”

“De Connecticut!” “Da Cidade do México!” “Do Kentucky!” “De Nova Iorque!” “Califórnia!” “Texas!” “Canadá!”

Nesse primeiríssimo evento de batepapo ao vivo para estudantes universitários, 25 OCSs de todo os Estados Unidos participaram juntas, em 25 de outubro de 2004, para patrocinar uma palestra pela Internet no site www.spirituality.com. O evento fez parte de uma série de bate-papos regulares, das segundas-feiras à noite, intitulada “Espiritualidade no campus”, na qual estudantes universitários do mundo todo conversaram sobre como eles aplicavam a espiritualidade à sua vida no campus (www.spirituality.com/com/ online_events_home.jhtml).

Estudantes de costa-acosta e de três diferentes países participaram de um animado debate que tinha como enfoque orar sobre as eleições nos Estados Unidos. Apresentando Laura Matthews em seu duplo papel como palestrante para a Internet e Gerente de Redação do site spirituality.com, o evento incluiu idéias que variaram desde deixar sua voz ser ouvida até votar a partir da identidade mais elevada.

Esse formato de bate-papo permite que os participantes digitem seus comentários e suas perguntas durante o próprio evento, quase que instantaneamente. Ele permite um diálogo que flui livremente, embora algumas vezes muito rápido, diz a Sra. Matthews, que acrescenta: “os estudantes universitários hoje estão mais familiarizados com esse formato através dos anos de envio e recebimento de mensagens instantâneas com seus amigos e sua exposição ao ambiente da Internet”. Eles seguem com facilidade sua instruções para abrir Ciência e Saúde on-line e lêem os trechos em debate, além de contribuírem com idéias nas respostas a cada uma das perguntas dos outros.

“O evento foi mais como uma conversação do que qualquer outra coisa”, explica Matthews. “Os estudantes realmente fizeram o evento funcionar. Suas idéias e inspiração contribuíram enormemente para o sucesso do evento”.

Embora esse formato online esteja ainda em seus primórdios, a resposta dos estudantes universitários tem sido animadora. Lindsay Rowe, um membro da OCS da Universidade de Washington em St. Louis, comentou: “Fiz perguntas e respondi às perguntas dos outros. Houve inúmeros pontos de vista, que fizeram do evento uma experiência muito animada, interativa e pessoal. Acho que o bate-papo interativo é uma maneira formidável de se conduzir uma palestra, porque permite que todos compartilhem simultaneamente. É uma maneira inteiramente nova de reunir os universitários e de acrescentar um elemento novo ao planejamento de uma palestra da OCS”.

DIÁLOGO SOBRE A CONDIÇÃO DA MULHER E A ESPIRITUALIDADE

Lindsay Pope, Faculdade Mount Holyoke, South Hadley, estado de Massachusetts, Estados Unidos – O ponto decisivo para a nossa OCS surgiu quando patrocinamos uma palestra informal sobre a condição da mulher e a espiritualidade... A palestra concentrou-se no papel da mulher dentro do movimento da espiritualidade, com um enfoque em Mary Baker Eddy. Ela fazia referências às verdades espirituais fundamentais que simplesmente levam a uma vida mais satisfatória. Esse foi o evento que realmente descartou qualquer idéia preconcebida que eu tivesse sobre o que uma OCS deveria ser. Pessoas de todas as religiões vieram. Alguns amigos da minha classe de ética budista participaram, inclusive uma que se identificava como pagã “Wiccan”.

Contudo, todos os rótulos religiosos pareceram se desvanecer quando estávamos ali sentados, unidos por uma compreensão comum de que, seja qual for o nome pelo qual o chamemos, existe uma Fonte inexaurível, divina que é tudo o que existe. Pensei, não é isso, afinal, a própria base da Christian Science?

...devido à resposta surpreendente, apenas duas semanas mais tarde, nosso palestrante retornou para continuar o debate sobre a condição da mulher e a espiritualidade, desta vez com um enfoque em relacionamentos e imagem corporal. A receptividade foi igualmente grande. Uma das mulheres que participou do evento observou, mais tarde, que ela já havia experimentado todo tipo de medicação e ioga, mas que nunca havia vivenciado uma sensação tão espiritual e inspirada, como a que havia sentido durante a palestra. Outra senhora comentou que adorou a idéia de que Deus pudesse ser tanto sua Mãe como também seu Pai. Ela já leu Ciência e Saúde do começo ao fim.

Como resultado dessas palestras, nossa OCS se tornou verdadeiramente ativa. Ela agora abrange pessoas de muitas denominações. Todos com os quais entrei em contato através do meu envolvimento com essa organização, disseram que eles sentem que agora têm uma compreensão melhor de como orar, o que tem fortalecido sua fé. Além disso, em troca, a nova compreensão deles fortaleceu a minha própria...

Trecho do artigo de Lindsay Pope intitulado “Uma organização abrangente”, Christian Science Sentinel, 5 de julho de 2004, p. 22.

A PERSPECTIVA DE UMA PALESTRANTE

Jeanette Smith, San Clemente, estado da Califórnia, Estados Unidos — Este é o segundo ano que dou palestras em faculdades e universidades como membro do Conselho de Conferências da Christian Science. No primeiro ano, fui a faculdades nos estados de Ohio e Kentucky, tanto grandes como pequenas. Todo aquele ano foi uma experiência espantosa. Dei palestras sobre a Christian Science em feiras estudantis sobre espiritualidade e também montamos mesas para disponibilizar Ciência e Saúde em fóruns abertos a todos.

Este ano, estou notando uma diferença na ausência de constrangimento, quando os estudantes ouvem ou usam a palavra espiritualidade. Essa palavra não é, de forma alguma, embaraçosa para eles. Ao contrário, eles reconhecem imediatamente a espiritualidade como algo no qual estão interessados. Além disso, ficam contentes em ter Ciência e Saúde. Quando nos apresentamos e conversamos com os estudantes, não o fazemos como se estivéssemos vendendo livros, mas, ao contrário, como se estivéssemos compartilhando idéias. Uma vez que os estudantes são informados de que esse livro é sobre cura, eles dizem: “Quero esse livro!” Simplesmente não existe nenhuma barreira entre os corações dos estudantes e esse livro.

Noto claramente que está havendo uma mudança. Noto uma determinação nesses estudantes de aprender como curar. Eles perguntam: “Onde começo a estudar esse livro?” Alguns perguntam: “Se eu partilhar esse livro com pessoas que têm uma necessidade imediata, onde digo a elas para começar?” Eu não descreveria isso como entusiasmo, mas como um senso de urgência, um reconhecimento imediato de que essas idéias, esse método de cura, é uma solução viável, algo que vale a pena ser examinado. Este ano, ver e ouvir o entusiasmo e o interesse desses estudantes, foi para mim uma experiência do tipo divisor de águas.

Os membros da OCS estão expandindo os modelos de atividades da Christian Science nas faculdades. Esses estudantes não estão pensando sobre si mesmos como uma igreja que está oferecendo Ciência e Saúde a outras pessoas, mas como uma comunidade de pessoas que buscam a espiritualidade, na qual ninguém será julgado, escrutinado ou recrutado. Descobri que os estudantes em geral desejam um envolvimento contínuo em uma comunidade que os apoiará espiritualmente com palestras e outras atividades.

LANÇANDO OS ALICERCES PARA UMA OCS

Daniela Völker, estudante prestes a se formar em educação pela Universidade de São Paulo, Brasil, fala sobre os sinais de espiritualidade que vem notando no campus — sinais que nos dão a esperança de que uma OCS poderia ser formada.

“Existe um interesse em espiritualidade”, diz Daniela, “porque vejo cartazes em todo o campus anunciando palestras que os professores ou estudantes organizam sobre a Bíblia ou religião. Além disso, converso freqüentemente com amigos sobre espiritualidade. Sinto que eles estão receptivos. Os jovens a estão buscando e muitos se sentem perdidos, não sabem para onde ir ou como resolver seus problemas. Eles vêem o futuro como um buraco negro, um ponto de interrogação. Quando converso com amigos, não falo sobre religião, pelo contrário, falo sobre minha maneira espiritual de pensar. Por exemplo, uma vez uma amiga me procurou muito triste, porque ela estava tendo problemas de comunicação com o chefe. Disse-lhe que eu lia um livro chamado Ciência e Saúde, que diz: ‘A intercomunicação se faz sempre de Deus para Sua idéia, o homem’ (p. 284). E Expliquei-lhe que ela poderia pensar em Deus comunicando tudo o que Ele desejasse diretamente a ela e ao seu chefe. Isso aconteceu em um sábado e na quarta-feira seguinte ela me ligou para dizer que as coisas estavam indo muito melhor no trabalho”.

“Para mim a Christian Science é como o que um trecho da Bíblia diz sobre Deus: ‘socorro bem presente nas tribulações’ (Salmo 46:1). Como jovens adultos, somos sempre bombardeados por desafios e dúvidas. Antes de eu começar a estudar a Christian Science seriamente, sempre ‘quebrava a cabeça’ tentando resolver meus problemas sozinha. Mas, quando parei e comecei a orar da forma como a Christian Science ensina, descobri que orar dessa maneira sempre funciona”.

“Aqui no Brasil e, em particular, no campus da USP, percebo a espiritualidade se tornando cada vez mais importante para as pessoas. Por exemplo, em um curso que faço, conversamos muito sobre a Bíblia. A classe está sempre lotada e acontecem, freqüentemente, debates muito bons. Estou certa de que esse interesse gerará uma oferta major de cursos sobre espiritualidade”.

www.csoconnection.com

Visite o site d'A Igreja Mãe na Internet para as OCSs e obtcnha informações e inspiração. O site apresenta;

• Notícias, eventos e programas em vídeo com paletras sobre tópicos que variam desde o estresse dos exames, depressão, vida extraterrestre a terrorismo.

• Planejamento de eventos, incluindo informações para entrar em contao com palestrantes em faculdades e universidades.

• Calendário dos Conferencistas para as OCSs.

• Lista de todas as OCSs publicada no Journal.

ESTRÉIA DO RÁDIO E DA TV NO CAMPUS VIA OCS

De acordo com Etim Uko da Universidade Rivers State de Ciência e Tecnologia em Port Harcourt, Nigéria: “Existem mais de 100 denominações cristãs representadas em nosso campus. Portanto, para forncer informações sobre a Christian Science, temos patrocinado uma palestra todos os anos, desde 1998. A OCS também doou vários exemplares de Ciência e Saúde para a principal biblioteca da universidade e para as bibliotecas dos professores. Além disso, distribuímos exemplares do Christian Science Sentinel e do Journal na lanchonete, na biblioteca e nas salas de telefone e Internet.

Em maio de 2004, associamonos à União Governamental dos Estudantes da Universidade Rivers State (UGE), para patrocinar uma palestra da Christian Science, que serviu de encerramento da semana cultural anual da UGE. Distribuímos 65 exemplares de Ciência e Saúde durante a palestra.

Também como parte dos eventos da semana cultural, nosso palestrante, Kiatezua Luyaluka, de Kinshasa, República Democrática do Congo, foi entrevistado pela estação de rádio durante 30 minutos. A resposta foi tão positiva que a estação repetiu o programa. O Sr. Luyaluka também foi entrevistado pela NTA (Rede de Televisão da Nigéria), durante meia-hora. Desde que começamos essas atividades no campus, tornamo-nos cientes de um interesse crescente entre os estudantes por uma Sala de Leitura no campus, para fácil acesso às publicações da Christian Science.

“Para mim, pessoalmente, ser membro da OCS da nossa escola tem me ajudado a crescer espiritualmente e tem me proporcionado uma compreensão mais profunda do meu relacionamento com Deus, com o homem e com o universo. Mais do que nunca, desejo ser um bom Samaritano moderno e amar o meu próximo como a mim mesmo”.

Curso Primário de Christian Science

Se você estuda a Christian Science e deseja se aprofundar na prática da cura espiritual e entender melhor como aplicar as leis divinas para resolver problemas do dia-a-dia, poderá fazer o Curso Primário de Christian Science com um professor autorizado.

Sua inspiração irá guiá-lo à escolha certa. Faça contato por telefone ou escreva para saber mais detalhes ou marcar uma entrevista. O curso pode ser feito uma única vez e as aulas são ministradas em duas semanas.

A lista completa de professores em outros países se encontra no The Christian Science Journal. Veja ao lado os nomes dos professores que falam português e espanhol na América Latina.

Para saber as datas dos cursos, entre diretamente em contato com os professores. O endereço completo de cada um encontra-se na lista que começa na p. 48.

• Argentina
Juan Carlos Lavigne, CSB

• Brasil
Alessndra Colombini, CSB
Orlando Trentini, CSB

• Chile
Maria Cristian von Moltke, CSB

• México
Estrella de Romero, CSB

• Uruguai
Gandhi Mondino, CSB
Nicaragua 1379, 11800 (924-9982)

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Mais nesta edição / abril de 2005

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