Ser curado era, provavelmente, algo que não passava pela sua mente. Aquele gerente estava acostumado a conversar com a cliente regular de sua agência de telégrafo, uma distinta senhora que durante seus passeios diários de carruagem em Concord, New Hampshire, parava para enviar mensagens, pois naquela época não existia fax nem e-mail. Contudo, naquela tarde em particular, quando ela lhe perguntou como estava se sentindo, ele mencionou que sofria de uma doença crônica no estômago que o incomodava há tempos. Depois da conversa, Henry Morrison percebeu que os sintomas haviam desaparecido. Ele nunca mais teve problemas com aquela doença (Yvonne von Caché Fettweis e Robert Townsend Warneck, Mary Baker Eddy: Uma vida dedicada à cura, Boston: Sociedade Editora da Christian Science, 2003).
Não foi somente nessa época que Mary Baker Eddy curou alguém que não havia lhe pedido ajuda específica. Acontecia durante os passeios de carruagem, quando estava comprando móveis, dando conferências públicas, ou até mesmo conversando com um amigo — ou um opositor. Como ela fazia isso? De acordo com seus próprios escritos e biografias sobre sua vida, o segredo estava na sua maneira de pensar.
A prática, para a Sra. Eddy, era manter os pensamentos em sintonia com Deus, o Amor divino. Em meio à vida atarefada, ela conscientemente amava a Deus e amava ao próximo da maneira como gostaria que a amassem. Era esse Amor divino, refletido no amor dela para com Deus e para com a humanidade, que curava as pessoas.
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