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Matéria de capa

Libertar-se do rancor aos políticos é essencial para a cura

Da edição de setembro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Havia perdido a compostura e criticado duramente um político por apresentar um projeto de lei que eu considerava extremamente danoso. Essa atitude mental continuou por mais meia hora, até que compreendi que estava tão errado, se não mais ainda, quanto àquilo que tão veementemente abominava.

Acalmei-me, tentando perdoar a nós dois. Quando o assunto apareceu novamente no noticiário, mantive a calma. Entretanto, me lembrei de outra época em que uma agitação política me causou grande estresse. Em meio a todas aquelas lembranças, fiquei gravemente doente.

Então, por intermédio da oração e do crescimento espiritual, compreendi, mais do que nunca, o quão diretamente nosso pensamento, em especial a indulgência para com o rancor, pode after nossa saúde, até que compreendamos a completa falta de poder do mal. No segundo dia em que estava doente, um amigo, a quem havia pedido que orasse por mim, me visitou e passou a noite comigo. Come eu estava com muitas dores e vomitando, ligamos para minha família e pedi a um Praticista da Christian Science que me ajudasse por meio da oração.

Minha família me levou para uma casa de repouso da Christian Science, onde poderia receber cuidados adequados de enfermagem. Queria confiar completamente na Christian Science para a cura. Havia experimentado sua eficácia muitas vezes e estava convencido de que essa doença também poderia ser curada. Em meu íntimo, sabia que a resposta para a cura era mental e que minha total confiança na compreensão espiritual traria o ajuste necessário ao meu pensamento.

Fui inspirado pelas idéias contidas nesta declaração de Mary Baker Eddy: "Tende bom ânimo; a luta contra o próprio ego é sublime; dános bastante trabalho e o Princípio divino [Deus] trabalha conosco, sendo que a obediência coroa o esforço persistente com a vitória eterna" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos], 1883-1896, p. 118). A idéia de Deus trabalhando comigo foi muito reconfortante.

Contudo, apesar da minha persistente oração para compreender que a percepção que Deus tinha a meu respeito não incluía enfermidade, não sentia melhora nenhuma. Percebi que precisava examinar meus pensamentos para me certificar de que estava vendo a Deus como supremo, tanto causa como efeito e para me assegurar de que não abrigava nenhuma forma de ódio ou medo.

Nessa ocasião, havia solicitado um formulário para me anunciar no The Christian Science Journal como Praticista da Christian Science. Por estar tão zangado a respeito daquele projeto de lei, sentia-me como se estivesse segurando a arca da aliança com mãos impuras. Contudo, começara a compreender que: "O erro dissimulado, a luxúria, a inveja, a vingança, a malícia, ou o ódio", conforme Mary Baker Eddy escreveu, "perpetuarão ou até criarão a crença em moléstias. Toda espécie de erro tem essa tendência" (Ciência e Saúde, p. 419). A Christian Science nos ajuda a ficar alerta para o fato de que, enquanto abrigarmos motivos egoístas e a falsidade pareça abrir a porta para o sofrimento, manter uma forma pura de pensar e de viver serve como uma proteção contra a doença.

A Christian Science nos ajuda a ficar alerta para o fato de que, manter uma forma pura de pensar e de viver serve como uma proteção contra a doença.

Ficou evidente para mim que a tentação de pensar mal sobre aquele político, ou de me sentir justificado na raiva a respeito de questões políticas que pareciam estar fora do meu controle, não poderia representar meu pensamento nem o de qualquer outra pessoa. Em realidade, esses sentimentos eram representações da "mente carnal," sobre a qual o apóstolo Paulo disse: "...é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar" (Romanos 8:7). Certamente, o mal não corresponde à intenção ou ao propósito de Deus, porque Deus, a Mente divina, é o bem.

Comecei a raciocinar desta maneira: Existe somente uma Mente, Deus, e o governo está sob seu controle; essa Mente não comete erros e não pode ser dividida contra si mesma. Compreendi, tembém, que eu podia cumprir a seguinte promessa, que constitui o Sexto Artigo de Fé da Christian Science: "E prometemos, solenemente, vigiar e orar para haver em nós aquela Mente que havia também em Cristo Jesua; fazer aos outros o que desejamos nos facam; e ser misericordiosos, justos e puros" (Ciência e Saúde, p. 497).

A partir daí, comecei a me recuperar. Havia momentos difíceis, mas continuei a afirmar que, no passado, no presente e no futuro, poderia existir somente o bem. Além disso, aprendi a expressar mais gratidão pelos homens e mulheres dispostos a aceitar responsabilidades cívicas.

Obtive uma recuperação completa, por meio daquilo que considero uma mudança irreversível no meu pensamento. Havia aprendido como pode ser prejudicial dar poder à raiva. Contudo, o mais importante foi a compreensão de que a justificação própria e o rancor não têm nenhuma origem em Deus e que, quando compreendemos isso, provamos que elas não têm poder, porque, para nós, elas não existem mais. Percebi que o medo não pode me manipular ou me fazer sentir vulnerável a qualquer forma de politicagem. Graças ao que aprendo na Christian Science, livrei-me de tais sentimentos desde aquela ocasião.

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