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Lidando com a opinião pública

Da edição de setembro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


“O amor e a cura constituem o fundamento da prática da Christian Science. Esse é o trabalho do Delegado de Divulgação”, diz , Gerente da Delegacia de Divulgação. Contudo, Phil acrescenta que a prática da Christian Science e, portanto, o trabalho do Delegado, significa também lidar diretamente com o magnetismo animal ou influências mentais negativas, o que exige lidar não somente com a ignorância sobre a Christian Science, mas também com a malícia a ela dirigida.

Phil é Praticista e Professor de Christian Science e supervisiona uma rede global de Delegados, que inclui seu departamento sediado em Boston, o Representante Federal em Washington, DC, o Gerente Distrital no Reino Unido, o Representante Europeu, o Delegado para a Internet, mais 150 Delegados (delegacias de um único membro) em todo o mundo e uns 1.800 Assistentes de Delegado que os ajudam nesse trabalho. Ele conversou com , do The Christian Science Journal.

Jeffrey Hildner: Phil, qual é o papel do Delegado de Divulgação?

Phil Davis: Bem, em primeiro lugar, essa é uma atividade do Manual. Portanto, o Delegado faz parte da revelação de Mary Baker Eddy para todas as épocas. O Artigo 33 fala especificamente sobre corrigir falsas afirmações feitas ao público acerca da Christian Science, injustiças cometidas contra Mary Baker Eddy ou outros membros desta Igreja. Também fala sobre falsas afirmações na imprensa, periódicos e toda espécie de literatura posta em circulação. Essa é a nossa função.

Em segundo lugar, a atividade do Delegado é uma atividade sanadora. Contudo, ao invés de um corpo físico, estamos lidando com a estrutura física da mídia e do governo, do pensamento insensível, que diz: “Pensarei somente desta maneira sobre Deus e oraçãod”. Sempre que você representa o Cristo, a verdade sobre Deus e o homem, em um fórum público, isso tem um efeito transformador que resulta na cura da resistência, do fanatismo e do ódio.

JH: O Artigo 33 não faz nenhuma referência à área legislativa. Por que o trabalho do Delegado inclui isso?

PD: O Manual fala sobre corrigir falsas afirmações em “qualquer espécie de literatura posta em circulação”. Bem, pense no que acontece em uma legislatura. Cada projeto de lei do legislativo é impresso e circula amplamente. Do mesmo modo, cada estatuto, cada regulamento, sofre o mesmo processo, pois é um documento público. Para mim, isso se enquadra perfeitamente.

JH: Quais as formas que as falsas afirmações assumem?

PD: Provavelmente, as formas mais predominantes, hoje, seriam a de que a Christian Science não cura ou que a Christian Science seja irrelevante. É claro que você raramente se depara com afirmações que dizem isso abertamente. Contudo, a ignorância e o ceticismo sobre os méritos e a eficácia da Christian Science dão origem a certos projetos de lei no legislativo e artigos na imprensa.

JH: Portanto, você lida com os erros sutis que incitam a opinião pública a acreditar que a religião e sua Fundadora sejam uma espécie de mitologia?

PD: Exatamente. É o tipo de coisa que, se você não estiver alerta e vigilante, passa despercebido. Por essa razão, é necessário que sejamos vigilantes, em espírito de oração, o que então nos mostra como lidar com essas sutilezas.

JH: Em última análise, o importante é como o pensamento se traduz em ação. Além disso, ser Delegado, exige que você tenha atitudes e respostas, mas também que se antecipe.

PD: Certamente. Uma das maneiras pelas quais descobrimos que podemos nos antecipar é não esperar que a afirmação falsa apareça. Portanto, encorajamos os Delegados e todos os membros da igreja, ou seja, os “outros Cientistas” a corrigir os erros antes que o Delegado tenha de interferir, para estabelecer e manter contatos com a imprensa e com a mídia, a fim de lhes dar uma idéia sobre a Christian Science, antes que a afirmação falsa seja publicada (ver Manual, p. 98).

Contudo, é importante lembrar que o objectivo não é simplesmente corrigir erros ou manter a Christian Science no radar, mas despertar o pensamento para que os leitores possam conhecer e entender a Christian Science como o Consolador prometido, como a revelação final da Verdade para esta época.

JH: Como se manifesta a malícia contra a Christian Science?

PD: Nós nos defrontamos com a noção equivocada por parte de várias pessoas que têm dificuldade em confiar em Deus para a cura. Essa noção equivocada aparece em artigos e na legislação que se opõem à liberdade de praticar a Christian Science.

Alguns Cientistas Cristãos dizem que, se as pessoas apenas conhecessem mais sobre a Christian Science, elas a amariam. Embora isso possa ser verdadeiro em alguns casos, não ousamos ser ingênuos.

Acho que ninguém diria que Saulo, antes que se tornasse o apóstolo Paulo, fosse apenas ignorante sobre o cristianismo. Ele tinha alguma compreensão rudimentar sobre o cristianismo e não desejava fazer parte dele, de tal maneira que estava disposto a prender, perseguir e até mesmo ficar por perto durante a morte de um dos discípulos. Isso não é ignorância. Isso é malícia. É com isso que estamos lidando hoje.

JH: Como você lida com a malícia?

PD: Muitos de nós conhecemos bem a última aula que a Sra. Eddy deu e seus comentários sobre a cura instantânea. Para curar instantaneamente, disse ela: “... Sejais todo amor. Não há nada mais. Isso cumprirá a obra; curará tudo; reerguerá os mortos. Não sejais outra coisa a não ser amor”.

“Mas, Mãe”, reagiu um aluno, “não devemos discriminar entre o bem e o mal?”

“Ah”, a Sra. Eddy respondeu: “agora tu perguntas sobre aquilo que, em minha opinião, é a coisa mais difícil na Christian Science! Sim, tu precisas detectar e denunciar o mal. A Bíblia nos relata que Jesus foi o escolhido de Deus porque ele amava a retidão, mas a Bíblia não pára aí. Ela continua: 'e odiava a iniqüidade'! Muitas vezes tenho ansiado por ver e conhecer somente o Amor — somente aquilo que é bom — mas não ouso. Eu devo pôr a descoberto, rechaçar e odiar a iniqüidade” (We Knew Mary Baker Eddy [Boston: The Christian Science Publishing Society, 1979], p. 134).

Ora, este é o trabalho do Delegado de Divulgação: estar armado, tanto com o Amor divino como com a discriminação entre o bem e o mal, o que nos dá um maravilhoso senso de domínio. Isso é animador!

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