Quando me casei, era muito devotada à minha religião. Não conseguia entender as coisas que meu marido dizia sobre a Ciência Cristã, religião que ele seguia e estudava. Mas eu não discutia, pois tinha sido educada para ser submissa ao marido.
Logo após o nascimento de nosso segundo filho, surgiram algumas complicações sérias comigo e parecia que eu estava morrendo. Eu estava no hospital-maternidade e, naquele momento, estavam presentes alguns membros da igreja filial do meu marido, que tinham vindo nos visitar. Imediatamente, tanto eles como meu marido oraram, afirmando que a verdadeira Vida é Deus, e Deus é onipresente. Recobrei os sentidos antes mesmo que os médicos pudessem fazer alguma coisa. Em virtude dessa crise, porém, os médicos se alarmaram e queriam fazer alguns tratamentos, sem os quais, disseram eles, as conseqüências seriam muito graves. Eu me sentia muito fraca para tomar qualquer decisão e permiti que meu marido decidisse por mim. Ele assinou um documento, liberando o hospital de toda responsabilidade e me levou para casa. Telefonou a uma Praticista da Ciência Cristã para que ela nos ajudasse em oração e, em alguns dias, eu estava perfeitamente recuperada. Eu, porém, continuava sem entender a base espiritual da Ciência Cristã.
Depois disso, nós nos mudamos para o Norte do Brasil, muito longe de qualquer igreja filial e meu marido viajava muito a trabalho. Eu ficava muitas vezes sozinha com as duas crianças e esse segundo filho tinha muitos problemas de saúde. Tendo de decidir por mim mesma, levei o menino ao médico e começamos uma longa série de exames e testes, em três diferentes cidades. O diagnóstico, infelizmente, era sempre o mesmo: leucemia. Disseram-me que, com os tratamentos que eles podiam oferecer, a criança viveria, no máximo, até os seis anos. Na época, ele tinha dois anos. Dessa vez, embora eu ainda não tivesse muita confiança na Ciência Cristã, concordei com meu marido e optamos por tratar o menino exclusivamente pela oração científica cristã. Era a única esperança que se nos apresentava. E já que era a única tábua de salvação, decidi começar a estudar a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Como não havia Praticistas da Ciência Cristã em nossa cidade, pedimos a ajuda de uma praticista numa cidade distante e ficávamos em contato pelo telefone.
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