Quando criança, fui ensinada a dizer sempre: “obrigada”, não só para os familiares e amigos, por presentes e atos de bondade, mas também a Deus por todo o bem que eu recebia e pelas curas que ocorriam como resultado da oração. Desde aquela época, tenho aprendido que gratidão é mais do que uma simples qualidade da graça que torna a vida mais doce; ela desempenha um papel indispensável na oração.
A Bíblia está repleta de expressões de agradecimento a Deus. Em mais de uma ocasião, o agradecimento de Jesus a Deus, antes da cura, ficou muito evidente para todos os que estavam à sua volta (ver Marcos 8:6, João 11:41). “Alegrai-vos no SENHOR, ó justos, e dai louvores ao seu santo nome” (Salmos 97:12), diz o salmista. Porque se origina na Alma, no próprio Deus, a gratidão gera poder espiritual, e promove a cura por ser uma conclusão essencial à cura.
Constatei o efeito que a gratidão exerce em uma cura que obtive, há alguns anos. Meu marido e eu havíamos decidido fazer uma grande reforma em nossa casa. Certo dia, subi em um andaime no andar superior para examinar o trabalho do eletricista. Enquanto conversávamos, agradecia silenciosamente pela liberdade que sentia, pois, em algumas ocasiões no passado, não me sentiria confortável em me locomover em tais circunstâncias precárias. Havia poucas tábuas no andaime e o espaço entre elas era tão grande que eu podia ver o chão a vários metros abaixo.
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