Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Matéria de capa

Contra-ataque espiritual à guerra cibernética

Da edição de outubro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Cenários de pesadelo proliferam. Por exemplo: um ataque ao estilo 11 de setembro só que bem pior. Pior como? Em um primeiro estágio, todas as fontes primárias de eletricidade nos Estados Unidos são desligadas momentos antes do ataque, anulando o serviço de telefonia e a maioria dos outros sistemas de comunicação. Poderia isso realmente ocorrer? Os peritos não apenas apontam para o que provavelmente possa ocorrer, mas para o que já tem acontecido.

Os sistemas de computadores que administram as três principais fontes de eletricidade nos Estados Unidos já foram violados (ver, por exemplo, "The rise of the cyberspy" [O aumento da espionagem cibernética], The Week, 5 de junho de 2009). Estariam os "bugs", ou defeitos nos programas projetados para desestabilizar as fontes, já instalados no sistema e prontos para serem ativados em um futuro próximo? Algumas pessoas receiam que sim. A guerra cibernética envolve o uso criminoso dos computadores para invadirem as redes, frequentemente governamentais e militares, a fim de roubarem informações e gerarem o caos. Desabilitar as redes e estropiar as infraestruturas aumentam esse caos.

Essa prática, que parece terse originado principalmente na China e na Rússia (embora não se saiba se isso envolve os governos ou apenas indivíduos criminosos nessas duas nações), cresce exponencialmente a cada ano. Naturalmente, o governo dos Estados Unidos e outros que sofrem esses ataques, não ficam, de braços cruzados, esperando ser atacados. Alguns dos melhores e mais bem treinados especialistas em cibernética estão, dia e noite, impedindo ataques dos invasores e fortalecendo a segurança pública nessa batalha, em que os computadores são as armas, os alvos e a primeira linha de defesa.

Será que existe uma função que uma pessoa comum possa desempenhar na prevenção de tais situações? Uma atribuição que não exija um gênio em computação para executá-la? Com certeza! O que se requer é uma conscientização, em espírito de oração, sobre o Deus que tudo vê, que está sempre presente e próximo. Deus está em toda parte. Ele não descuida de nada em Sua criação. Isso significa que Ele traz à luz tudo o precisa ser trazido à luz. É a ação da Verdade, a de Deus que tudo vê, que expõe as intenções maliciosas que buscam se ocultar na obscuridade para causar danos.

A luz da Verdade tem uma maneira de expor e, em seguida, anular essas intenções malévolas a tempo de fazer a diferença. O reverso dessa questão é: a luz da Verdade, às vezes ofuscantemente brilhante, também tem uma forma de proteger dos olhos do perpetrador do mal o que precisa ser protegido para a segurança e benefício de todos. Em outras palavras, quando necessário, a luz e o poder da Verdade revelam o mal e ocultam o bem. O mal exposto é anulado. O bem, embora temporariamente oculto, cria suas raízes e então floresce. Para compreender essas duas facetas com relação ao que Deus faz, é preciso se engajar em profunda oração. Será que um trágico exemplo de terrorismo cibernético refutaria o poder de Deus? Não! Ele ressalta a contínua necessidade de uma oração mais profunda, centrada em Deus. Tal oração realmente intensifica a segurança, de forma genuína.

O ministério de Jesus nos proporciona o exemplo supremo. Ele ilustra como a oração, imbuída de espiritualidade, contribui para a segurança de todos ao expor o mal, a fim de provar que ele é impotente. Ao mesmo tempo, protege do mal a mensagem do Cristo a respeito do amor do Pai pela humanidade e de Sua solicitude para com ela.

Lembremos de quando Jesus enfrentou uma multidão dominada pelo ódio contra a convicção que ele tinha do poder sanador da Verdade. Aquelas pessoas tinham a intenção de destruí-lo. Tinham o objetivo de atirá-lo do cume de um monte. O que aconteceu? A malícia criminosa deles foi exposta pelo que ela era. Evidentemente, Jesus se tornou invisível para eles. Será que eles teriam ficado cegos pela luz da Verdade? A Bíblia relata que Jesus passou no meio deles e foi embora. Tanto a mensagem quanto o mensageiro saíram ilesos (ver Lucas 4:29, 30). Será que esse fato não sugere que a proteção e a segurança estão ao alcance de seus seguidores hoje?

Em certo sentido, as intenções do mal não podem simplesmente permanecer ocultas, mas têm de ser reveladas. Elas não podem ficar escondidas, mas, de acordo com a lei divina, têm de se tornar conhecidas pelo que elas são, inteiramente más, e, portanto, sob a perspectiva de Deus, totalmente impotentes. O Mestre deu voz a essa lei divina, ao dizer: "Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12:2).

Mary Baker Eddy, uma fiel seguidora do Mestre, revelou a certeza para os dias atuais ou a Ciência, subjacente à oração do Cristo. Ela escreveu em Ciência e Saúde: "Que a Verdade ponha a descoberto o erro e o destrua do modo como Deus o destrói, e que a justiça humana imite a divina" (p. 542). A Verdade continua a atuar hoje com a certeza da lei. Erros, intenções maldosas, inclusive aquelas que pairam quase sem deixar vestígios pelo espaço cibernético, não defraudam o Divino. Compreender isso por meio da oração é ajudar os peritos em computação na linha de frente da batalha.

Cristo, a Verdade do cuidado protetor de Deus em prol da humanidade, resguarda o que necessita ser resguardado para preservar a segurança. O Cristo também revela, em tempo oportuno, a conspiração maléfica dos criminosos e o perverso esquema dos terroristas. Então, a ameaça de uma guerra cibernética recua e o mundo se torna um lugar menos vulnerável e mais seguro.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / outubro de 2009

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.