Há alguns anos, vi-me atolada em decisões que iriam mudar o curso da minha vida. Contudo, por meio da oração e de uma crescente confiança em Deus, comecei a perceber a continuidade do bem.
Após mais de três décadas de casamento, meu marido anunciou que entrara com um pedido de divórcio. Minha primeira reação foi de medo, choque, raiva e pânico. Embora tivéssemos passado por várias dificuldades no casamento, e eu às vezes pensasse que talvez chegássemos a tomar essa medida, eu sabia, bem no fundo, que meu marido era um homem bom, e que havíamos construído uma vida em conjunto, fundamentada sobre interesses e valores comuns.
Naquela ocasião estava com 58 anos e havia me aposentado antecipadamente de um emprego de que gostava muito, a fim de viajar com meu marido, pois acreditava que nossas economias e aposentadorias juntas permitiriam facilmente esse novo estilo de vida. Nossa casa estava totalmente paga e achava que estávamos prontos para colher os benefícios de uma vida inteira de trabalho duro e por construirmos nossa poupança de forma sábia. Mas agora, confrontada com o divórcio, achava que essa reviravolta nos acontecimentos iria me levar à ruína financeira. Sentia que minha aposentadoria antecipada havia sido um erro.
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