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Matéria de capa

Permaneça conectado!

Da edição de outubro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


"Você não gosta de estar conectada?", uma amiga me perguntou. Conversávamos sobre os méritos relativos da mídia eletrônica, inclusive os sites de interaçāo da Internet e outros serviços, e como eles têm mudado a maneira pela qual obtemos e compartilharmos notícias.

"Claro que gosto", respondi. Contudo, também disse a ela que achava a torrente de informações instantaneamente disponíveis, muitas delas fúteis, uma ameaça para desviar minha atenção daquilo de que mais preciso, tempo para me concentrar em maior profundidade, a fim de estar preparada para atender, com ideias sanadoras, às pessoas que me procuram em busca de oração.

Não me interpretem mal. Não me considero uma eremita ou uma pessoa contrária ao progresso tecnológico. Gosto muito de usar as ferramentas oferecidas pelas novas tecnologias e pela mídia. Elas ajudam a me manter informada e atenta às necessidades das pessoas ao redor do mundo. Também me permitem estar em contato com aqueles que talvez não pudessem, de outra maneira, me contatar e, até mesmo, tornam o jornal em que este artigo foi originalmente impresso, o The Christian Science Monitor, acessível em novos e mais convenientes formatos.

Contudo, todos esses "recursos de conexão" têm seu preço. Muitos adultos e crianças lutam contra essa incessante atração, até mesmo obsessão, se preferir, de estar sempre on-line ou em contato eletrônico constante com os outros. Embora isso talvez faça com que se sintam mais conectados, outras atividades importantes são postas de lado ou negligenciadas. A concentração, a produtividade e, até mesmo, uma comunicação natural face a face, podem ser prejudicadas.

As consequências podem ser ainda mais sérias. Recentemente, um condutor de trem do metrô de Boston atravessou o farol vermelho enquanto enviava uma mensagem de texto e acabou batendo seu trem contra outro que estava à sua frente. A colisão feriu o condutor e dezenas de passageiros, e ainda causou milhões de dólares de prejuízo.

Depois que minha amiga e eu nos despedimos, não consegui parar de pensar sobre nossa conversa. Como pode alguém ficar conectado, com o uso de meios modernos e atualizados, sem se distrair e se afastar das coisas que mais importam? Foi então que me questionei: ligado a quê? Estar realmente conectado é começar com o relacionamento principal e o mais importante de todos, aquele que cada um de nós tem com nosso Criador, o Espírito divino, Deus, como Sua imagem e semelhança.

Nossa conexão com Deus é irresistível, e sempre benevolente. A Bíblia a descreve assim: "Eu tenho amado vocês, meu povo, com amor eterno. Com amor infalível eu tenho atraído vocês a mim" (Jeremias 31:3, New Living Translation [nova versão bíblica]). Como é confortante saber que somos sempre atraídos amorosamente a Deus, à eterna presença do próprio Amor.

Em Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy escreveu: "Há uma só atração real, a do Espírito" (p. 102). É essencial reconhecer nosso relacionamento com Deus como a única atração real, sujeito à Sua presença e poder. Isso é oração que faz com que sintamos, de forma mais tangível, o impulso divino de Sua presença amorosa infalível, que nos induz a uma melhor compreensão sobre Ele e nos mantém, como também a todos os Seus filhos, a salvo.

Nossa conexão com Deus não é algo que tenhamos de estabelecer. Ela já existe. Uma vez que essa conexão não é material, mas inteiramente espiritual, ela não pode ser bloqueada, destruída ou cortada. Deus está presente conosco a cada instante. Nunca estamos fora de alcance. A "cobertura" de Deus é livre, infinita e não depende de tempo, condições geográficas, redes sem fio confiáveis ou da vida útil de uma bateria.

Ciência e Saúde explica isso deste modo: "A matéria não pode pôr os mortais em contato com a verdadeira origem e as realidades do ser, onde tudo irá parar. Só quando reconhecem a supremacia do Espírito, que anula as pretensões da matéria, é que os mortais podem se desfazer da mortalidade e encontrar o vínculo espiritual indissolúvel, que estabelece o homem para sempre na semelhança divina, inseparável de seu criador" (p. 491).

Quando reconhecermos e compreendermos nosso "vínculo espiritual indissolúvel" com Deus, veremos que esse fato tem de ser verdadeiro para cada um de Seus filhos. A partir dessa premissa, nossos relacionamentos com os outros se tornam mais significativos porque eles fluem da mesma fonte, a única Mente ou inteligência. Então, quer estejamos on-line, enviando mensagens de texto, conectados ao Twitter, ou simplesmente tendo uma conversa face a face, podemos ser inspirados a responder aos outros, de forma compassiva, significativa e útil, o que traz soluções.

Podemos encontrar o balancear nosso tempo de forma a manter contato com as pessoas e com o mundo e, simultaneamente, preservar momentos de comunhão profunda e gratificante com nosso Criador. Então, estaremos realmente conectados!

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