Os autores bíblicos se utilizavam de elementos da natureza e de atividades e vivências peculiares àquele período para transmitir ensinamentos. Perceber o sentido espiritual das Escrituras Sagradas é de grande ajuda em todas as épocas. Por exemplo, o salmista Davi via na atividade de pastor ideias que esclareciam e consolidavam o conceito de Deus como condutor e protetor: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará" (Salmos 23:1). Quando leio este trecho: "O Senhor é a minha rocha..." (Salmos 18:2), imagino que uma rocha poderia significar para aqueles que estavam no deserto, sombra, abrigo das tempestades de areia ou um amparo seguro.
Para ensinar, Cristo Jesus também tomou exemplos de atividades diárias e elementos conhecidos pelas pessoas. O ofício da pesca teve uma conotação especial e enriquecedora, e dela podemos extrair muitos ensinamentos como, por exemplo, quando Jesus disse para Simão Pedro não temer porque seria um pescador de homens (ver Lucas 5:10). É salutar ver em todas as ocasiões a oportunidade de uma percepção mais espiritual, a qual, com toda certeza, nos conduz na senda do progresso.
Pude comprovar isso quando uma visão técnica e científica me ajudou a compreender melhor meu relacionamento com Deus e com o mundo, e a solucionar mais facilmente problemas profissionais e pessoais. Como oficial do Exército Brasileiro, gerente da área de Tecnologia da Informação, eu trabalhava com uma estrutura tecnológica muito complexa. A elaboração de projetos e suas implantações exigiam muito de nosso time. Nesses períodos, trabalhávamos além do horário normal.
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