Certo dia, quando cursava o ensino médio e me tornava uma estudante sincera da Ciência Cristã, tive uma conversa com meu pai sobre humildade. Papai me contou haver descoberto que a coisa mais enganadora no que se refere a alcançar progresso espiritual é: ou a tentação de se pensar que alguém esteja mais espiritualmente avançado do que outros, ou que não se está suficientemente espiritualizado para vivenciar a cura. Aconselhou-me a ficar alerta contra o egotismo de se pensar que a compreensão espiritual é pessoal e passível de comparação.
Meu pai também me recomendou um artigo de Mary Baker Eddy, a Fundadora desta revista, intitulado "O Caminho", em que ela escreveu sobre humildade: "Essa virtude triunfa sobre a carne; ela é o elemento propulsor da Ciência Cristã. Ninguém jamais pode se elevar, até que não tenha descido na opinião que tem de si mesmo. A humildade é a lente e o prisma que permitem a compreensão da cura pela Mente; precisamos dela a fim de compreender nosso livro-texto; é indispensável para o nosso crescimento pessoal e indica tanto o plano de seu Princípio divino como a regra para sua prática" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 356).
Gostei muito do artigo inteiro assim que meu pai o compartilhou comigo, e realmente me apeguei à idéia da humildade como "o elemento propulsor da Ciência Cristã". Uma vez que começava a sentir um grande desejo de ministrar a cura espiritual, para mim foi bastante encorajador saber que qualquer pessoa disposta a ser humilde, a pôr de lado o ego pessoal e deixar que Deus seja o único Ego divino (como está explicado em Ciência e Saúde, p. 588), poderia se elevar ao auge da cura cristã demonstrável. Isso me pareceu muito factível e fácil de compreender.
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