Há alguns anos, eu acolhia temporariamente crianças de um orfanato local. Certo dia, a agência do Conselho Tutelar me telefonou e perguntou se eu poderia cuidar de um bebê de três meses, do sexo masculino, que recebera o diagnóstico de uma grave doença cardíaca. Os médicos não acreditavam que ele sobrevivesse.
Meu marido e eu concordamos em receber a criança. Quando o trouxeram à nossa casa, ele estava apático e insensível ao que se passava à sua volta. Era muito difícil fazê-lo ingerir alimentos e ele também não se desenvolvia de forma normal.
Eu conhecia a Ciência Cristã. Havia frequentado a Escola Dominical quando criança e, após o casamento, comecei a ir regularmente a uma igreja da Ciência Cristã. Por meio da oração, conforme ensina essa Ciência, outras crianças adotivas que estiveram sob meus cuidados haviam sido curadas. Portanto, também esperava que esse bebê obtivesse a cura. Toda vez que olhava para ele, eu sabia que era a expressão imaculada de Deus. Aos domingos, eu o levava para o berçário de uma igreja da Ciência Cristã nas proximidades, onde ele recebia muito amor.
Minha irmã, uma Cientista Cristã dedicada, foi um grande apoio para mim com suas orações e amor. Periodicamente também pedia para um Praticista da Ciência Cristã que me ajudasse a orar pela criança. Com a ajuda do praticista, nós nos mantínhamos concentrados na ideia de que, como uma criação de Deus, o menino era completo e sadio.
Ao mesmo tempo, meu marido e eu havíamos manifestado o desejo de adotar a criança. O Conselho Tutelar alegou que não seria possível, uma vez que, naquela época, as crianças precisavam estar em perfeita saúde para serem adotadas.
Durante todo o tempo, recebíamos a visita de assistentes sociais para avaliar sua saúde. Em uma ocasião, cinco assistentes sociais avaliavam a criança. Cada um encontrava um problema diferente com o bebê. Finalmente, sugerilhes que quando percebesse alguma mudança no estado do menino, eu os chamaria. Eles concordaram prontamente. A criança não foi examinada por um médico, nem tomou nenhuma medicação enquanto esteve sob meus cuidados.
Senti que alcancei um grande crescimento espiritual, enquanto estudava a Ciência Cristã mais firmemente. Esforcei-me para adquirir um conceito científico de saúde, seguindo este conselho de Ciência e Saúde: "Estabelece o conceito científico de saúde e aliviarás o órgão oprimido. A inflamação, a decomposição ou o depósito cessarão, e o órgão afetado recuperará suas funções sadias" (p. 373).
Finalmente, depois de muitos meses, a melhor maneira que encontrei para descrever o acontecido foi que essa criança começou a florescer da mesma maneira que uma flor desabrocha ao abrir suas pétalas. Sua saúde melhorou muito. Ele se transformou em um lindo menininho, que agia normalmente. Quando chegou aos 18 meses de idade, estava curado de seu problema cardíaco. Telefonei para o Conselho Tutelar, informei sobre a recuperação da criança e que eu a levaria até eles para uma avaliação. Quando chegamos, o médico designado para o caso mal acreditava no progresso da criança, que ele, em determinada época, não esperava que sobrevivesse. Ele chamou todos de sua equipe para testemunhar o milagre e confirmou que o bebê estava curado.
Não precisamos dizer que conseguimos adotar o menino. Ele tem sido uma grande bênção e alegria para nossa família. Que bênção a Ciência Cristã tem sido para nós!
Sou a criança sobre a qual minha mãe escreveu. Estou com 52 anos e com ótima saúde. Por exigência do meu trabalho, devo me submeter anualmente a exames físicos, e sempre me informam que tenho um "coração atlético". Não tenho dúvidas de que eu não estaria aqui para escrever isso, se não fosse pela Ciência Cristã e pelo grande amor dessa mãe que "conhece a verdade."
