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Cura de perda de memória

Da edição de setembro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Estou perdendo a memória, pensei. Há cinco anos, havia se tornado difícil lembrar-me de qualquer coisa. Os pensamentos vinham e iam, mas nada permanecia. Constantemente me dava um branco. Histórias bíblicas que me eram familiares, nomes de entes queridos, a combinação do cadeado da minha bicicleta ou lembrar-me do que estava fazendo, momento a momento, tudo parecia perdido para mim.

A recuperação da clareza de pensamento começou com uma oração simples: “Lembre-me, Pai. E não: Ajuda-me a lembrar, mas, relembreme. Recorde-me de Sua presença. Deixe que ela preencha minha consciência e remova qualquer senso de medo ou de doença. Estou sempre e somente em um estado de conscientizaçāo plena de Ti e de cada ideia que Tu-Mente, incluis”.

Em outras ocasiões, meu coração simplesmente dizia: “Obrigada, Senhor. Obrigada por saber o que eu preciso saber, obrigada por suprir-me com suas ideias e conhecimento. Obrigada por cuidar de mim, lembrando-me de que sou Sua filha e que não estou sozinha”.

O versículo da Bíblia: “Que haja em vós a mesam mente, que havia também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5, Bíblia King James) tornou-se meu companheiro constante. Orava: “Pai, permita que esteja em mim aquela mente, que também estava em Cristo Jesus”. Sabia que essa Mente, sendo divina, inclui qualidades tais como: acuidade mental, percepção e memória ou a capacidade de lembrar. Admitir que eu era inseparável da inteligência, compreensão e sabedoria do meu Criador livrou-me da falsa crença de que meus pensamentos pudessem estar separados de sua fonte ou que eu tivesse uma mente separada de Deus, a qual podia esquecer ou adoecer.

Tornar-me consciente da presença de Deus e permanecer nessa consciência é uma experiência impressionante

Em meio à confusão e ao medo de perder minha memória, comecei a adquirir certa tranquilidade, à medida que me tornava mais consciente da minha inseparabilidade de Deus. A compreensão dessa união com Deus aliviou-me do estresse e do pânico, como também me proporcionou coragem e uma grande paz de espírito. Sentir a presença da Mente divina se tornou mais importante para mim do que lembrar de qualquer pensamento ou fazer qualquer tarefa. A cada oportunidade, afirmava que eu era sustentada por Deus. Isso me capacitou a saber tudo que precisava, a cada momento. Surpreendentemente, informações que não havia me dado conta de que sabia, começavam a aflorar em meu pensamento. Conseguia tomar certas decisões rapidamente e soluções para os problemas apareciam com naturalidade. Permaneci firme em minha oração de que eu expressava total capacidade mental em todos os momentos, e descobri que tinha a coragem de não aceitar nada menos do que isso.

Admitir que eu era inseparável da inteligência, compreensão e sabedoria do meu Criador livrou-me de falsa crença de que meus pensamentos pudessem estar separados de sua fonte ou que eu tivesse uma mente separada de Deus, a qual podia esquecer ou adoecer.

Tornar-me consciente da presença de Deus e permanecer nessa consciência era uma experiência impressionante. Compreendia mais plenamente que a Palavra de Deus sempre me fala de uma maneira que posso compreender. Ela substitui e corrige qualquer opinião humana ou temores que possam nos influenciar. Em Romanos 12:2, lemos: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Essa renovação da nossa mente é contínua.

Confiava na “presença da Mente divina” em cada pensamento correto

Para mim, essa renovação significa a restauração completa ou normalização da açāo mental. Afirmava consistentemente que, uma vez que sou a expressão da Mente, não pode haver nenhuma privação do pleno funcionamento de minha mente, nem pode qualquer outra mente se interpor entre mim e Deus. Essa verdade dispersou a sugestão de que algo estivesse errado comigo e de que eu não soubesse ou não pudesse me lembrar de algo. As palavras: “De santidade nos cingir”, de um poema de John Greenleaf Whittier, era algo que eu cantava com alegria (Hinário da Ciência Cristã, 50). Abandonei o que achava que fosse minha própria mente e humildemente confiava na “presença da Mente divina” em cada pensamento correto.

A cura completa exigia oração persistente, mas, gradualmente, após vários meses, a pressão e o medo que estivera sentindo se dissolveram. Podia me lembrar do que fazia, onde as chaves do carro estavam ou o nome de alguém. Que alegria! Nomes, datas, lugares, propósitos, tudo voltava à mente, à medida que confiava em que a Mente infinita me comunicaria essas coisas.

Sou profundamente grata pela grande paz e sanidade mental que continuo a sentir até hoje.

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