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Deus supre as nossas necessidades

Da edição de novembro de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente, tenho notado que o desequilíbrio na economia tem sido noticiado de forma preocupante, particularmente com relação à oferta e à procura de recursos. Temores sobre o futuro, sobre assuntos financeiros e habitacionais e a forma como os custos parecem estar crescendo, são amplamente divulgados.

Como podemos enfrentar essas apreensões, e orar a respeito da sugestão de que algo possa alterar a harmonia natural, daquilo que Ciência e Saúde define como "a economia divina?"

A "Encarta World English Dictionary" (Encarta Mundial-Dicionário Inglês) define "equilíbrio", em parte, como "um estado em que vários elementos formam um conjunto satisfatório e harmonioso e nada está fora de proporção ou indevidamente enfatizado em detrimento do resto". Um todo harmonioso. Nada fora de proporção. Isso descreve com precisão a criação de Deus (ver Gênesis 1).

Todos nós já vimos o nevoeiro se dissipar quando o calor do sol faz com que ele se evapore, e então podemos ver mais nitidamente o caminho à nossa frente

O primeiro mandamento nos ensina que há um Deus único, um único poder, uma única Causa e Criador. Portanto, o que é que parece anuviar nossa clareza espiritual? Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, escreveu em Ciência e Saúde: "Envoltos nas brumas do erro (o erro de crermos que a matéria possa ser inteligente para o bem ou para o mal), só podemos conseguir claros vislumbres de Deus quando a neblina se dispersa, ou se torna tão tênue que percebemos a imagem divina em alguma palavra ou ato que indique a verdadeira idéia..." (p. 205).

Todos nós já vimos o nevoeiro se dissipar quando o calor do sol faz com que ele se evapore, e então podemos ver o caminho à nossa frente mais nitidamente. Observe que a Sra. Eddy diz que essa "névoa" é "erro", "o erro de crermos que a matéria possa ser inteligente para o bem ou para o mal". É um erro acreditar que a matéria possa ser inteligente ou que os mercados flutuantes ou as cadeias de abastecimento possam sobrepujar o poder de Deus. As circunstâncias materiais não têm nenhum caminho a ser percorrido, quando corrigimos nossa percepção pela oração. Deus, a Vida, é a fonte de toda atividade, que é regulada por Sua lei de equilíbrio, abundância e amor. A Mente divina não permite nem acomoda nenhum desequilíbrio de qualquer espécie.

É muito útil considerar como Jesus enfrentava os problemas do cotidiano. Sua confiança no poder e na presença de Deus era sólida como uma rocha. Ele sabia que, uma vez que somos a própria imagem ou ideia de Deus, temos de ser exatamente como o Criador dessa ideia, inteiramente livres de limitações e crenças mortais, e eternamente em sintonia com a perfeita lei de oferta e procura, em sintonia com um fluxo de bem continuamente harmonioso. As curas que fluíam de seu ministério se constituíam em provas desses fatos espirituais.

Se eu não fosse chamada de volta, provavelmente perderia minha casa

Podemos comprovar essas ideias em nossa própria vida? É claro! Em minhas orações, aprendi que é melhor não começar com o problema e ficar preocupada tentando descobrir a melhor forma de lidar com ele ou de mudá-lo. Isso seria admitir que, de alguma maneira, a eterna presença e onipotência de Deus ou caducaram ou foram anuladas por outro poder, situação ou condição.

Em um determinado ano, quando era professora, fui demitida no final do ano letivo, exatamente no ano em que havia acabado de comprar um apartamento novo e estava comprometida com as elevadas prestações da hipoteca. A demissão parecia uma enorme ameaça ao pagamento do apartamento e, especialmente, à minha paz de espírito. Não havia nenhuma garantia de que eles me chamariam de volta ao trabalho. Se isso de fato ocorresse, provavelmente perderia meu lar, pois havia usado grande parte da minha poupança nessa compra. Fiquei apavorada, pois esse era certamente um problema de oferta e procura.

A tentação de entrar em pânico me atormentou durante todo o longo fim de semana, mas consegui permanecer firme naquilo que compreendera como sendo o estado real e único sobre meu lar, uma ideia suprida pelo Amor divino, a Alma.

Uma Praticista da Ciência Cristã me ajudou a enfrentar esse desafio com mais domínio espiritual. Ela me lembrou de um hino do Hinário da Ciência Cristã, o qual começa assim: "Céu, lar, são teus, peregrino na terra" (Hino 278). O final desse verso se refere ao "peregrino" como "protegido, guardado e amado", por Deus, e incentiva o peregrino desta forma: "Mostra em teus passos coragem, valor" (Ibidem, 278).

Tinha todo o verão para pensar mais profundamente sobre o que o lar realmente significava, ou seja, que não era algo no qual eu estaria confinada, com quatro paredes, móveis, instalações e outras coisas. Ao contrário, era uma ideia que eu já incluía como uma das "ideias corretas" que Eddy diz que o homem inclui (ver na página 475 de Ciência e Saúde onde ela se refere ao homem como "...a idéia composta que expressa Deus e inclui todas as idéias corretas..."). Certamente, um lar é uma ideia correta para todos nós. O que é exatamente um lar, perguntei a mim mesma? Compreendi que é uma forma de refúgio, abrigo, santuário, e um lugar de descanso. Essas são todas as ideias que o homem inclui, como resultado daquilo que nosso Pai-Mãe, o Amor divino, provê para todos nós.

Certamente que Deus é capaz de manter todas as condições que são necessárias para uma vida harmoniosa e segura; uma vida completamente a salvo de problemas financeiros, e um senso de lar que abriga tão seguramente, como quatro paredes e a eletricidade asseguram um refúgio contra o mal tempo.

Passou o verão e usualmente os professores eram recolocados no distrito escolar uma semana antes de um determinado feriado. Mas aquela semana chegou e passou e não recebi nenhuma ligação ou carta da administração. Não parei de orar. Lembrei-me desta declaração de Eddy: "Nada do que é evidente para os sentidos materiais consegue fechar meus olhos para a prova científica de que Deus, o bem, é supremo" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, p. 277). Tentei manter-me firme nos dias seguintes, mesmo sem nenhuma comunicação.

A tentação de entrar em pânico me atormentou durante todo o longo fim de semana, mas consegui permanecer firme naquilo que compreendera como sendo o estado real e único sobre meu lar, uma ideia suprida pelo Amor divino, a Alma.

As perspectivas em relação ao lar não estavam nas mãos de pessoas ou vulneráveis às flutuações econômicas

Então, na noite do feriado, uma noite antes de os professores se apresentarem ao trabalho, recebi um telefonema de um dos diretores da escola me informando sobre minha esperada recolocação para o distrito escolar. Eu ia lecionar novamente!

Ao longo dessa experiência, havia sido disciplinada a confiar em que Deus manteria o que Ele havia provido para mim na demonstração desse novo lar. Também precisei compreender que minhas necessidades podiam ser satisfeitas sem prejudicar ou diminuir o suprimento de outra pessoa. "Céu, lar, são teus...", o Hino 278 dizia, e eu percebi, durante aquele período, que minha vida jamais poderia ser arruinada por condições econômicas, negociações contratuais, investimentos ou situação financeira precária. As perspectivas em relação ao lar não estavam nas mãos de pessoas ou vulneráveis às flutuações econômicas. Esse lar tem sido minha casa há 28 anos. Também continuei a lecionar nos anos seguintes.

Toda necessidade é verdadeiramente suprida no reino de Deus (e não existe nenhum outro reino) porque a abundância de todo o bem está sempre presente e ativa. Tudo o que aprendemos na Ciência Cristã afirma que isso é uma verdade eterna. Consequentemente, podemos confiar nessa verdade.

À medida que o fazemos, o equilíbrio e o suprimento necessário vão aparecendo, de forma tangível, em nossa experiência, pois nossa percepção de nossa experiência é naturalmente ajustada pela Mente divina. Podemos reconhecer a economia harmoniosa como sempre presente, e vivenciar resultados práticos e benéficos.

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